Seletividade de produtos fitossanitários utilizados na cultura do tomateiro a duas linhagens de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae), em condições de laboratório e casa-de-vegetação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Geraldo Andrade de
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191220-125349/
Resumo: Estudou-se o efeito dos principais produtos fitossanitários utilizados na cultura do tomateiro sobre duas linhagens de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (L9 = Alegre, ES e L10 = Venda Nova do Imigrante, ES) em laboratório e casa-de-vegetação, para uso em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP). Os experimentos foram conduzidos em câmara climatizada à temperatura de 25 ± 2°C, umidade relativa de 60 ± 10% e fotofase de 14 horas. Foram estudados 18 pesticidas em laboratório, sendo quatro deles, posteriormente avaliados em casa-de-vegetação. Ovos do hospedeiro alternativo Anagasta kuehniella Zeller, 1879, após inviabilização, foram colados em cartelas de cartolina azul, tratados e oferecidos ao parasitismo. Em outros experimentos, ovos parasitados foram tratados com os pesticidas em diferentes períodos do estágio imaturo do parasitóide. Em casa-de-vegetação, plantas de tomate foram pulverizadas, e após 1, 2, 3, 4, 7, 14, 21 e 31 dias, liberados adultos de T. pretiosum, para se conhecer o efeito residual dos pesticidas sobre a sua capacidade de parasitismo. Observou-se que as linhagens de T. pretiosum estudadas, reagiram de forma diversa aos efeitos dos produtos fitossanitários. Os inseticidas clorfluazuron, teflubenzuron, Bacillus thuringiensis, ciromazina, pirimicarb e os fungicidas benomil, clorotalonil, mancozeb, iprodiona e dimetomorf não afetaram o parasitóide em laboratório, devendo ser preferidos na implantação do MlP na cultura do tomateiro. Os inseticidas abamectin, cartap, deltametrina e lambdacialotrina, foram os mais tóxicos. Em condições de casa-de-vegetação abamectin, metamidofós e cartap reduziram o parasitismo até sete dias após aplicação, enquanto o lambdacialotrina foi prejudicial até os 31 dias.
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