Caracterização dos resíduos provenientes da dragagem do rio Tietê.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-15082024-105222/ |
Resumo: | As frequentes inundações em São Paulo são assunto certo no período de chuvas todos os anos. Para tentar amenizar as enchentes da Região Metropolitana de São Paulo, o Governo do Estado, em meados de 1998 deu início às obras de aprofundamento da calha do rio Tietê. O DAEE, Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo, responsável pelas obras, dividiu o empreendimento em dois trechos, denominados de \"fase I\" e \"fase II\". O material dragado do rio Tietê, proveniente do trecho da \"fase II\", classificado como inerte, segundo a norma NBR 10004, seria utilizado para aterrar a Lagoa de Carapicuíba. Denúncias na imprensa da ocorrência de disposição de material irregular no aterro, levantou a dúvida sobre o tipo de material que realmente estava sendo disposto na Lagoa. Assim, o presente trabalho, através do ICTR - Instituo de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável, caracterizou o material dragado do rio Tietê em relação às Normas NBR 10004, 10005 e 10006, concluindo que houve disposição de material classe II - não inerte na Lagoa de Carapicuíba, devido à presença dos metais pesados: cromo total, chumbo, cádmio e dos organoclorados heptacloro e heptacloro Epóxido, em concentrações acima do permitido pela norma NBR 10004. A CETESB e o Instituto Ambiental 21 também analisaram amostras do material depositado na Lagoa de Carapicuíba. A comparação dos resultados obtidos pelo ICTR, CETESB e Instituto Ambiental 21 constatou a deposição de material Classe II - não inerte, no aterro da Lagoa de Carapicuíba. |
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