Ácido elágico em alimentos regionais brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-06102017-180612/ |
Resumo: | O ácido elágico é um composto fenólico responsável por diversas atividades biológicas tais como antioxidante e/ou anticarcinogênica e está presente algumas frutas e nas nozes. As bagas, mais conhecidas como berries e a romã são as fontes mais conhecidas de ácido elágico, porém, não são alimentos usualmente consumidos na dieta brasileira. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um screening em frutas e sementes em relação aos seus teores de ácido elágico e a partir do screening, selecionar uma fruta para estudo dos teores de ácido elágico durante sua maturação. Um total de 35 variedades de frutas (21 famílias botânicas) e 11 tipos de sementes (9 famílias botânicas) foram avaliadas por CLAE quanto ao teor de ácido elágico livre e total. O ácido elágico total foi quantificado após hidrólise dos elagitaninos utilizando TFA 2N a 120ºC por 90 minutos. O ácido elágico foi encontrado em 10 das 35 variedades de frutas e em 3 das 11 variedades de sementes avaliadas. Em frutas, seus teores variaram entre 0,28 e 8,5 mg/100 g b.u. de ácido elágico livre e entre 21,5 e 311 mg/100 g b.u. de ácido elágico total, sendo a jabuticaba, a grumixama e o cambuci (família Myrtaceae) as frutas que apresentaram os maiores teores. Entre as sementes, 3 amostras apresentaram entre 0,37 e 41 mg/100 g e entre 149 e 823 mg/100 g respectivamente de ácido elágico livre e total, sendo as nozes e a pecan (família Juglandaceae), as principais fontes. Em frutas que apresentaram ácido elágico, realizou-se ainda uma caracterização quanto aos teores de fenólicos totais, vitamina C e capacidade antioxidante. A partir destes resultados, a jabuticaba foi a fruta selecionada para estudo dos teores de ácido elágico em função dos estágios de maturação, onde se observou em todas as porções casca, polpa e semente, decréscimo nos seus teores com a maturação. |
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Ácido elágico em alimentos regionais brasileirosEllagic acid in Brazilian regional foodsAlimentos de origem vegetal (Análise quantitativa)Antioxidant (Availability; Evaluation)Antioxodantes (Disponibilidade; Avaliação)Flavonóides (Disponibilidade; Avaliação)Flavonoids (Availability; Evaluation)Foods of plant origin (Quantitative analysis)Frutas tropicais (Análise quantitativa)Natural products (Availability; Evaluation)Produtos naturais (Disponibilidade; Avaliação)Tropical fruits (Quantitative analysis)O ácido elágico é um composto fenólico responsável por diversas atividades biológicas tais como antioxidante e/ou anticarcinogênica e está presente algumas frutas e nas nozes. As bagas, mais conhecidas como berries e a romã são as fontes mais conhecidas de ácido elágico, porém, não são alimentos usualmente consumidos na dieta brasileira. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um screening em frutas e sementes em relação aos seus teores de ácido elágico e a partir do screening, selecionar uma fruta para estudo dos teores de ácido elágico durante sua maturação. Um total de 35 variedades de frutas (21 famílias botânicas) e 11 tipos de sementes (9 famílias botânicas) foram avaliadas por CLAE quanto ao teor de ácido elágico livre e total. O ácido elágico total foi quantificado após hidrólise dos elagitaninos utilizando TFA 2N a 120ºC por 90 minutos. O ácido elágico foi encontrado em 10 das 35 variedades de frutas e em 3 das 11 variedades de sementes avaliadas. Em frutas, seus teores variaram entre 0,28 e 8,5 mg/100 g b.u. de ácido elágico livre e entre 21,5 e 311 mg/100 g b.u. de ácido elágico total, sendo a jabuticaba, a grumixama e o cambuci (família Myrtaceae) as frutas que apresentaram os maiores teores. Entre as sementes, 3 amostras apresentaram entre 0,37 e 41 mg/100 g e entre 149 e 823 mg/100 g respectivamente de ácido elágico livre e total, sendo as nozes e a pecan (família Juglandaceae), as principais fontes. Em frutas que apresentaram ácido elágico, realizou-se ainda uma caracterização quanto aos teores de fenólicos totais, vitamina C e capacidade antioxidante. A partir destes resultados, a jabuticaba foi a fruta selecionada para estudo dos teores de ácido elágico em função dos estágios de maturação, onde se observou em todas as porções casca, polpa e semente, decréscimo nos seus teores com a maturação.Ellagic acid is a phenolic compound present in fruis and nuts which acts as potent anti-oxidant and anti-carcinogenic. Berries and pomegranate are the main sources of ellagic acid, however, these fruits are not commonly consummed in the Brazilian diet. Thus, the objective of this work was screened fruits and nuts for content of ellagic acid and according to this, one fruit was selected for studing the ellagic acid content during maturation. Thirty five varieties of fruits (21 bothanical families) and eleven nut samples (9 bothanical families) were evaluated for content of ellagic acid by HPLC. Total ellagic acid content was quantified after ellagitannins hydrolysis using 2N TFA 120ºC for 90 min. Ellagic acid was detected in 10 of 35 fruits and in 3 of 11 nuts. The content of free ellagic acid in fruits varied from 0.28 to 8.5 mg/100 g (FW) and the total ellagic acid varied from 21.5 to 311 mg/100g (FW), whereas jabuticaba, grumixama and cambuci (Myrtaceae family) showed higher ellagic acid content. Among nuts, three samples showed free and total ellagic acid content ranging from 0.37 to 41 and from 149 to 823 mg/100 g (FW) respectively. Among them, walnut and pecan (Juglandaceae family) were the main sources. Total phenolic content, antioxidant capacity and ascorbic acid content were also evaluated in fruits which contained ellagic acid. According these results, jabuticaba was selected for determine the content of ellagic acid during maturation and it was observed decreasing in all parts - skin, pulp and seed - during maturation.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLajolo, Franco MariaAbe-Matsumoto, Lucile Tiemi2008-01-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-06102017-180612/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-06102017-180612Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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