Influência da inibição da degradação dos endocanabinóides na potenciação a longo prazo hipocampal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Borges, Priscila Matter
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17134/tde-12072019-094225/
Resumo: Os endocanabinóides (ECs) são neuromoduladores lipídicos que são produzidos por demanda tendo ação retrógrada. Existem duas moléculas que são atualmente reconhecidos como os principais ECs, a anandamida (AEA) e 2-araquidonoilglicerol (2-AG). O hipocampo sintetiza endocanabinóides e expressa seus receptores (CB1, CB2, TRPV1).Existe uma discrepância de efeitos dos 2 endocanabinóides na potenciação á longo prazo (LTP) hipocampal que pode ser um resultado da AEA agir tanto em receptores CB1 quanto em receptores TRPV1.Tendo em vista que a ativação dos receptores TRPV1 potenciam a LTP hipocampal, e não a inibem como é observado com a AEA, então qual seria o mecanismo de ação da AEA em inibir a LTP? Seria possível que a AEA estivesse preferencialmente inibindo a produção de 2-AG e assim inibindo a LTP? Para testar essa hipótese usamos inibidores farmacológicos da degradação hidrolítica do 2-AG e da AEA e também usamos antagonistas dos receptores TRPV1 e um animal knock-out para o receptor TRPV1. Camundongos machos BlackC57 e knockout(KO) para TRPV1 com idade entre 35 a 49 dias foram utilizados para obtenção de fatias do hipocampo (400µm), e a potenciação a longo prazo na via Schaffer-CA1 estudada. Não observamos efeito dos inibidores da degradação hidrolítica e oxidative dos endocanabinóides na LTP. A LTP do camundongo knock-out era inibida, porem o antagonismo farmacológico dos receptores TRPV1 não minetizou esse efeito. Já o agonista dos receptors canabinóides WIN55212-2 inibiu a indução da LTP. Concluimos que o aumento dos endocanabinóides pela inibição da sua degradação não foi eficiente em alterar a LTP hippocampal em nosso modelo experimental. Aprovação do CONCEA-FMRP- nº008/2017
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