Permeabilidade e resistência a desafios ácidos do esmalte de dentes de ratos, após o uso sistêmico de alendronato de sódio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-10082012-150133/ |
Resumo: | Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Tem sido demonstrado que alterações na estrutura dos tecidos dentais podem ocorrer como efeitos adversos à administração sistêmica do alendronato de sódio. No esmalte de dentes de ratos submetidos ou não ao uso sistêmico de alendronato de sódio, os objetivos do presente estudo foram: 1) avaliar a resistência do esmalte a desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e indução artificial de lesões de erosão) por meio da mensuração da microdureza subsuperficial e da profundidade das lesões; 2) avaliar a permeabilidade do esmalte por meio de técnica histoquímica. Foi utilizada a porção coronária de 20 incisivos superiores de 10 animais submetidos à medicação com alendronato de sódio (grupo experimental) e 16 incisivos superiores de 8 animais que receberam apenas água destilada (grupo controle). Para os experimentos de indução artificial de lesão de cárie e de lesão de erosão, as porções coronárias de 18 incisivos superiores foram seccionadas ao meio, no sentido transversal, obtendo-se duas secções de aproximadamente 8 mm de comprimento de cada dente, num total de 36 secções que foram aleatoriamente divididas de acordo com o grupo experimental (n=10/grupo/experimento) e controle (n=8/grupo/experimento). Para a avaliação da permeabilidade, foram utilizados 18 incisivos superiores restantes, sendo 10 para o grupo experimental e 8 para o grupo controle. As variáveis de resposta quantitativa para o estudo foram a porcentagem da variação de perda de dureza subsuperficial (%VPD) na indução artificial de lesões de cárie e lesões de erosão, avaliadas em microdurômetro; e a profundidade das lesões de desmineralização de cárie/erosão e a permeabilidade do esmalte avaliadas em microscopia de luz. Os resultados foram submetidos à análise estatística por meio do teste ANOVA. O nível de significância adotado foi de 5%. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05), tanto na porcentagem de VPD quanto na profundidade das lesões de cárie/erosão. Com relação à permeabilidade não foi observada diferença significante entre os grupos (p>0,05), mostrando penetração do agente traçador semelhante em ambos. Pôde-se concluir que, após o uso sistêmico do alendronato de sódio, o esmalte de dentes de ratos não apresentou maior resistência aos desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e erosão) e não sofreu alteração em sua permeabilidade. |
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Permeabilidade e resistência a desafios ácidos do esmalte de dentes de ratos, após o uso sistêmico de alendronato de sódioPermeability and Resistance to Acid Challenges, after Systemic Use of Sodium Alendronate: a study in rat tooth enamelAlendronateAlendronato de sódioEnamelEsmalteHardnessMicrodureza subsuperficialMicroscopia de luzMicroscopyPermeabilidadePermeabilityOs bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Tem sido demonstrado que alterações na estrutura dos tecidos dentais podem ocorrer como efeitos adversos à administração sistêmica do alendronato de sódio. No esmalte de dentes de ratos submetidos ou não ao uso sistêmico de alendronato de sódio, os objetivos do presente estudo foram: 1) avaliar a resistência do esmalte a desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e indução artificial de lesões de erosão) por meio da mensuração da microdureza subsuperficial e da profundidade das lesões; 2) avaliar a permeabilidade do esmalte por meio de técnica histoquímica. Foi utilizada a porção coronária de 20 incisivos superiores de 10 animais submetidos à medicação com alendronato de sódio (grupo experimental) e 16 incisivos superiores de 8 animais que receberam apenas água destilada (grupo controle). Para os experimentos de indução artificial de lesão de cárie e de lesão de erosão, as porções coronárias de 18 incisivos superiores foram seccionadas ao meio, no sentido transversal, obtendo-se duas secções de aproximadamente 8 mm de comprimento de cada dente, num total de 36 secções que foram aleatoriamente divididas de acordo com o grupo experimental (n=10/grupo/experimento) e controle (n=8/grupo/experimento). Para a avaliação da permeabilidade, foram utilizados 18 incisivos superiores restantes, sendo 10 para o grupo experimental e 8 para o grupo controle. As variáveis de resposta quantitativa para o estudo foram a porcentagem da variação de perda de dureza subsuperficial (%VPD) na indução artificial de lesões de cárie e lesões de erosão, avaliadas em microdurômetro; e a profundidade das lesões de desmineralização de cárie/erosão e a permeabilidade do esmalte avaliadas em microscopia de luz. Os resultados foram submetidos à análise estatística por meio do teste ANOVA. O nível de significância adotado foi de 5%. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05), tanto na porcentagem de VPD quanto na profundidade das lesões de cárie/erosão. Com relação à permeabilidade não foi observada diferença significante entre os grupos (p>0,05), mostrando penetração do agente traçador semelhante em ambos. Pôde-se concluir que, após o uso sistêmico do alendronato de sódio, o esmalte de dentes de ratos não apresentou maior resistência aos desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e erosão) e não sofreu alteração em sua permeabilidade.Bisphosphonates represent a class of drugs that act on bone metabolism and are widely used in the prevention and treatment of osteopenic and osteoporotic states. It has been demonstrated that structural alterations on dental tissues might occur as adverse effects of systemic sodium alendronate administration. In the dental enamel of rats subjected or not to systemic use of sodium alendronate, the objectives of the present study were: 1) to evaluate enamel resistance to acid challenges (artificial induction of carious lesions and artificial induction of erosion lesions) by analysis of subsurface microhardness and lesion depth; 2) to evaluate enamel permeability by a histochemical coloring method. The crowns of 20 upper incisors of 10 animals, which received chemically pure sodium alendronate (experimental group), and 16 upper incisors of 8 animals, which received distilled water (control group) were used in the study. For the experiments of artificial induction of carious and erosion lesions, the coronal portions of 18 upper incisors were bisected transversally to produce two 8-mm-long sections per tooth, totalizing 36 sections, which were randomly assigned according to the experimental group (n=10/group/experiment) and the control group (n=8/group/experiment). For the permeability test, the remaining 18 upper incisors were used, being 10 of the experimental group and 8 of the control group. The quantitative response variables were the percent subsurface Knoop microhardness change (%SHC) assessed with a microhardness meter at different depths from enamel surface for the artificially induced carious/erosion lesions; and the carious/erosion lesions depth and enamel permeability, measured by light microscopy. The results were subjected to statistical analysis by ANOVA test with significance level set at 5%. There was no statistically significant difference between the experimental and control groups (p>0.05) for either %SHC or depth of the artificially induced carious/erosion lesions. Data from the permeability test revealed no statistically significant difference (p>0.05) between the groups, showing similar penetration of the tracer agent in both of them. Therefore, it may be concluded that after the systemic use of sodium alendronate, the enamel of rat teeth did not present higher resistance to acid challenges (artificially induced carious/erosion lesions) and did not suffer alteration of its permeability.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNelson Filho, PauloRossi, Cristhiane Ristum Bagatin2012-07-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-10082012-150133/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:32Zoai:teses.usp.br:tde-10082012-150133Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Tem sido demonstrado que alterações na estrutura dos tecidos dentais podem ocorrer como efeitos adversos à administração sistêmica do alendronato de sódio. No esmalte de dentes de ratos submetidos ou não ao uso sistêmico de alendronato de sódio, os objetivos do presente estudo foram: 1) avaliar a resistência do esmalte a desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e indução artificial de lesões de erosão) por meio da mensuração da microdureza subsuperficial e da profundidade das lesões; 2) avaliar a permeabilidade do esmalte por meio de técnica histoquímica. Foi utilizada a porção coronária de 20 incisivos superiores de 10 animais submetidos à medicação com alendronato de sódio (grupo experimental) e 16 incisivos superiores de 8 animais que receberam apenas água destilada (grupo controle). Para os experimentos de indução artificial de lesão de cárie e de lesão de erosão, as porções coronárias de 18 incisivos superiores foram seccionadas ao meio, no sentido transversal, obtendo-se duas secções de aproximadamente 8 mm de comprimento de cada dente, num total de 36 secções que foram aleatoriamente divididas de acordo com o grupo experimental (n=10/grupo/experimento) e controle (n=8/grupo/experimento). Para a avaliação da permeabilidade, foram utilizados 18 incisivos superiores restantes, sendo 10 para o grupo experimental e 8 para o grupo controle. As variáveis de resposta quantitativa para o estudo foram a porcentagem da variação de perda de dureza subsuperficial (%VPD) na indução artificial de lesões de cárie e lesões de erosão, avaliadas em microdurômetro; e a profundidade das lesões de desmineralização de cárie/erosão e a permeabilidade do esmalte avaliadas em microscopia de luz. Os resultados foram submetidos à análise estatística por meio do teste ANOVA. O nível de significância adotado foi de 5%. De acordo com os resultados obtidos verificou-se que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05), tanto na porcentagem de VPD quanto na profundidade das lesões de cárie/erosão. Com relação à permeabilidade não foi observada diferença significante entre os grupos (p>0,05), mostrando penetração do agente traçador semelhante em ambos. Pôde-se concluir que, após o uso sistêmico do alendronato de sódio, o esmalte de dentes de ratos não apresentou maior resistência aos desafios ácidos (indução artificial de lesões de cárie e erosão) e não sofreu alteração em sua permeabilidade. |
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