Avaliação da espessura dos músculos mastigatórios e da força de mordida molar máxima em indivíduos portadores de toro mandibular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-02022015-101047/ |
Resumo: | O sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas bucais que desenvolvem funções comuns, tendo como característica constante a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, mas depende do funcionamento, ou está intimamente ligado à função de outros sistemas como o nervoso, o circulatório e o endócrino. Tanto nos estados de saúde como nos de enfermidade, o sistema estomatognático pode influir sobre o funcionamento de outros sistemas como o digestório, respiratório e o metabólico-endócrino. Várias são as doenças e eventos clínicos que podem acometer o sistema estomatognático, acarretando o seu desequilíbrio ou mau funcionamento. Este estudo teve como objetivo analisar a espessura muscular e a força de mordida em 20 indivíduos diagnosticados com toro mandibular (Grupo Casos) e em 20 indivíduos sem toro (Grupo Controles). Para a análise ultrassonográfica foi utilizado o ultrassom portátil da marca NanoMaxx, com um transdutor linear - L 25 - de 06 a 13 MHz e 23 mm. Foram adquiridas três imagens ultrassonográficas dos músculos masseter e temporal, de ambos os lados, na posição de repouso e de contração voluntária máxima. Os registros da força de mordida foram realizados utilizando o dinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos). As avaliações foram feitas nas regiões do primeiro molar (direito e esquerdo). Verificou-se que, os indivíduos portadores de toro na mandíbula apresentaram espessura dos músculos temporais significantemente menores que a dos indivíduos do Grupo Controles, enquanto que, os resultados para a força de mordida máxima foram significativamente maiores para os indivíduos do Grupo Casos e que não ocorreram correlações entre as espessuras e a força de mordida. Concluiu-se que a presença de toro mandibular promoveu alterações no sistema estomatognático. |
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Avaliação da espessura dos músculos mastigatórios e da força de mordida molar máxima em indivíduos portadores de toro mandibularEvaluation of the masticatory muscles thickness and the maximum molar bite force in subjects with mandibular torusbite forceforça de mordidamasticatory musclesmúsculos da mastigaçãotoro mandibulartorus mandibularultrasonographyultrassonografiaO sistema estomatognático identifica um conjunto de estruturas bucais que desenvolvem funções comuns, tendo como característica constante a participação da mandíbula. Como todo sistema, tem características que lhe são próprias, mas depende do funcionamento, ou está intimamente ligado à função de outros sistemas como o nervoso, o circulatório e o endócrino. Tanto nos estados de saúde como nos de enfermidade, o sistema estomatognático pode influir sobre o funcionamento de outros sistemas como o digestório, respiratório e o metabólico-endócrino. Várias são as doenças e eventos clínicos que podem acometer o sistema estomatognático, acarretando o seu desequilíbrio ou mau funcionamento. Este estudo teve como objetivo analisar a espessura muscular e a força de mordida em 20 indivíduos diagnosticados com toro mandibular (Grupo Casos) e em 20 indivíduos sem toro (Grupo Controles). Para a análise ultrassonográfica foi utilizado o ultrassom portátil da marca NanoMaxx, com um transdutor linear - L 25 - de 06 a 13 MHz e 23 mm. Foram adquiridas três imagens ultrassonográficas dos músculos masseter e temporal, de ambos os lados, na posição de repouso e de contração voluntária máxima. Os registros da força de mordida foram realizados utilizando o dinamômetro digital, modelo IDDK (Kratos). As avaliações foram feitas nas regiões do primeiro molar (direito e esquerdo). Verificou-se que, os indivíduos portadores de toro na mandíbula apresentaram espessura dos músculos temporais significantemente menores que a dos indivíduos do Grupo Controles, enquanto que, os resultados para a força de mordida máxima foram significativamente maiores para os indivíduos do Grupo Casos e que não ocorreram correlações entre as espessuras e a força de mordida. Concluiu-se que a presença de toro mandibular promoveu alterações no sistema estomatognático.The stomatognathic system has a set of oral structures that develop common functions, having as a constant share of the jaw. Like any system, it has characteristics of its own, but depends on the functioning, or is closely linked to the function of other systems such as the nervous, circulatory and endocrine. Both the states of health and illness in the stomatognathic system can influence the operation of other systems such as the digestive, respiratory and metabolic - endocrine. There are many diseases and clinical events that may affect the stomatognathic system, causing your imbalance or dysfunction. This study aimed to analyze the muscle thickness and bite force in 20 individuals diagnosed with mandibular torus (Cases Group) and 20 individuals without torus (Controls Group). For the analysis we used the ultrasound portable NanoMaxx, with a linear transducer - L 25 - 06-13 MHz and 23 mm. Three ultrasound images were acquired from masseter and temporalis muscles on both sides, at rest and maximal voluntary contraction. The records of bite force were performed using the digital dynamometer, IDDK model (Kratos). The assessments were made in the regions of the first molar (right and left). It was found that individuals with mandibular torus showed temporalis muscles thickness significantly lower than Controls Group subjects, whereas the results for the maximum bite force were significantly higher for Cases Group subjects, and there were no correlations between the thicknesses and the bite force. It was concluded that the presence of mandibular torus promoted changes in the stomatognathic system.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRegalo, Simone Cecilio HallakPires, Cassia Perola dos Anjos Braga2014-08-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-02022015-101047/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:58Zoai:teses.usp.br:tde-02022015-101047Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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