Estudo químico e avaliação da atividade antiprotozoária in vitro do óleo volátil de Lavandula angustifolia Miller (Lamiaceae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Yamamichi, Erika
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-04102017-170935/
Resumo: O número de pessoas infectadas por protozoários dos gêneros Leishmania e Trypanosoma cruzi, no mundo, permanece preocupante, havendo cerca de 12 milhões de casos de leishmaniose e 7 a 8 milhões referentes à doença de Chagas. Face ao grave quadro destas doenças e às limitações da terapêutica atual, a busca de novos fármacos é urgente. Considerada uma das principais estratégias disponíveis, a pesquisa a partir de espécies vegetais contendo constituintes bioativos é promissora fonte de moléculas potencialmente ativas. Neste contexto, espécies do gênero Lavandula mostraram atividade anti-Leishmania in vitro, tendo motivado a seleção de L. angustifolia (Lamiaceae). Embora tenham sido comprovadas diversas atividades farmacológicas desta espécie, a atividade antiprotozoária frente aos agentes avaliados ainda não havia sido estudada. Além disto, a produção em larga escala e o seu uso bastante difundido no mundo, sobretudo nas indústrias cosméticas, de perfumes e de domissanitários, despertou interesse. O presente trabalho visou à análise da composição do óleo volátil de uma variedade de L. angustifolia aclimatada ao Brasil e à avaliação de sua atividade antiprotozoária in vitro, frente a cepas de Leishmania infantum, L. amazonensis e de Trypanosoma cruzi. A análise do óleo volátil das inflorescências e das folhas, por CG-EM, indicou a predominância de monoterpenos, tendo-se estabelecido análise comparativa entre estes órgãos. De forma geral, o óleo foi inativo frente às espécies de Leishmania, tendo apresentado promissora atividade anti-Trypanosoma.
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