Adaptação transcultural da Escala Multidimensional de Avaliação de Dor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-29032018-152355/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A dor, fenômeno multidimensional, é compreendida como experiência pessoal e subjetiva, influenciada por fatores que abrange o ser humano em sua totalidade e deve ser avaliada a fim de ser adequadamente manejada com excelência técnico-científica. OBJETIVOS: O objetivo geral deste estudo foi realizar adaptação transcultural da Escala Multidimensional de Avaliação de Dor (EMADOR) e os específicos foram traduzir a EMADOR para a língua inglesa; validar a EMADOR para a cultura americana na sua forma aparente e de conteúdo; aplicar a EMADOR adaptada e validada para a cultura americana em indivíduos com dor; aplicar a EMADOR em indivíduos brasileiros com dor; Descrever os dados sócios demográficos (idade e gênero) e clínicos (uso de medicamento e tipo de dor) das amostras norte americana e brasileira; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra americana; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra brasileira; Identificar as dimensões dos descritores atribuídos pelos participantes de ambas às amostras, norte americana e brasileira; Identificar semelhanças e diferenças da percepção da dor crônica e aguda entre as amostras norte americana e brasileira. MÉTODO: Realizou-se estudo de adaptação transcultural de instrumento, utilizando-se método proposto por Beaton e seus colaboradores, constituído pelas etapas de tradução, retrotradução, comitê de revisores, validação aparente e de conteúdo e teste piloto. Utilizou-se o método psicofísico de estimação de categoria na aplicação da EMADOR. A análise de dados foi realizada descritivamente. Foram calculados alpha de cronbach para analisar a fidedignidade da escala e o teste de Mann Whitney para verificar diferenças estatísticas entre as amostras. RESULTADOS: Na tradução, retrotradução e comitê de revisores os descritores de dor foram alterados de modo a manter o maior nível de similaridade entre as versões em português e em inglês (Multidimensional Pain Evaluation Scale - MPES). Na validação aparente e de conteúdo, os descritores de dor da MPES foram apresentados cardinalmente e algumas definições foram alteradas. A maioria dos participantes era do gênero feminino e grande parte fazia uso de medicação para alívio da dor. Quanto à aplicação da escala nos Estados Unidos, participaram 90 norte americanos, sendo 41 cuidadores de idosos e 49 estudantes universitários do curso de enfermagem, dos quais 49 (54,4%) apresentaram dor aguda e 41(45,6%) dor crônica. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Estafante\" (Afetiva/Cognitiva). Quanto à aplicação da escala no Brasil, participaram 97 brasileiros, sendo 28 cuidadores de idosos e 69 estudantes de graduação do curso de enfermagem, dos quais 39 (40,21%) apresentavam dor crônica e 58 (59,79%) dor aguda. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Desconfortável\" (Afetiva/Sensitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Importuna\" (Afetiva/Cognitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Que Perturba\" (Afetiva/Cognitiva). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência dolorosa pode ser percebida em suas múltiplas dimensões, seja afetiva, cognitiva e sensitiva. Como experiência pessoal, é por meio da linguagem que as características das sensações dolorosas podem ser expressas, diferenciando-se, significativamente umas das outras. A adaptação transcultural da EMADOR/MPES para a cultura americana bem como sua aplicação nos Estados Unidos e no Brasil pode contribuir para enfermeiros e equipe de saúde em geral ter consciência da complexidade e da multidimensionalidade existente na dor em diferentes situações e perspectivas subjetivas, além de possibilitar avaliação fidedigna do fenômeno de modo a promover melhorias na assistência, e avanços na pesquisa e no ensino, propiciando manejos que respeitem o ser humano com dor. |
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Adaptação transcultural da Escala Multidimensional de Avaliação de DorCross-cultural adaptation of the Multidimensional Pain Evaluation ScaleAcute PainChronic PainDor AgudaDor CrônicaMedição da DorPain MeasurementPsicofísicaPsychophysicsINTRODUÇÃO: A dor, fenômeno multidimensional, é compreendida como experiência pessoal e subjetiva, influenciada por fatores que abrange o ser humano em sua totalidade e deve ser avaliada a fim de ser adequadamente manejada com excelência técnico-científica. OBJETIVOS: O objetivo geral deste estudo foi realizar adaptação transcultural da Escala Multidimensional de Avaliação de Dor (EMADOR) e os específicos foram traduzir a EMADOR para a língua inglesa; validar a EMADOR para a cultura americana na sua forma aparente e de conteúdo; aplicar a EMADOR adaptada e validada para a cultura americana em indivíduos com dor; aplicar a EMADOR em indivíduos brasileiros com dor; Descrever os dados sócios demográficos (idade e gênero) e clínicos (uso de medicamento e tipo de dor) das amostras norte americana e brasileira; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra americana; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra brasileira; Identificar as dimensões dos descritores atribuídos pelos participantes de ambas às amostras, norte americana e brasileira; Identificar semelhanças e diferenças da percepção da dor crônica e aguda entre as amostras norte americana e brasileira. MÉTODO: Realizou-se estudo de adaptação transcultural de instrumento, utilizando-se método proposto por Beaton e seus colaboradores, constituído pelas etapas de tradução, retrotradução, comitê de revisores, validação aparente e de conteúdo e teste piloto. Utilizou-se o método psicofísico de estimação de categoria na aplicação da EMADOR. A análise de dados foi realizada descritivamente. Foram calculados alpha de cronbach para analisar a fidedignidade da escala e o teste de Mann Whitney para verificar diferenças estatísticas entre as amostras. RESULTADOS: Na tradução, retrotradução e comitê de revisores os descritores de dor foram alterados de modo a manter o maior nível de similaridade entre as versões em português e em inglês (Multidimensional Pain Evaluation Scale - MPES). Na validação aparente e de conteúdo, os descritores de dor da MPES foram apresentados cardinalmente e algumas definições foram alteradas. A maioria dos participantes era do gênero feminino e grande parte fazia uso de medicação para alívio da dor. Quanto à aplicação da escala nos Estados Unidos, participaram 90 norte americanos, sendo 41 cuidadores de idosos e 49 estudantes universitários do curso de enfermagem, dos quais 49 (54,4%) apresentaram dor aguda e 41(45,6%) dor crônica. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Estafante\" (Afetiva/Cognitiva). Quanto à aplicação da escala no Brasil, participaram 97 brasileiros, sendo 28 cuidadores de idosos e 69 estudantes de graduação do curso de enfermagem, dos quais 39 (40,21%) apresentavam dor crônica e 58 (59,79%) dor aguda. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Desconfortável\" (Afetiva/Sensitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Importuna\" (Afetiva/Cognitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Que Perturba\" (Afetiva/Cognitiva). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência dolorosa pode ser percebida em suas múltiplas dimensões, seja afetiva, cognitiva e sensitiva. Como experiência pessoal, é por meio da linguagem que as características das sensações dolorosas podem ser expressas, diferenciando-se, significativamente umas das outras. A adaptação transcultural da EMADOR/MPES para a cultura americana bem como sua aplicação nos Estados Unidos e no Brasil pode contribuir para enfermeiros e equipe de saúde em geral ter consciência da complexidade e da multidimensionalidade existente na dor em diferentes situações e perspectivas subjetivas, além de possibilitar avaliação fidedigna do fenômeno de modo a promover melhorias na assistência, e avanços na pesquisa e no ensino, propiciando manejos que respeitem o ser humano com dor.INTRODUCTION: Pain, a multidimensional phenomenon, is understood as personal and subjective experience, influenced by factors that cover the whole human and must be evaluated in order to be adequately managed with technical and scientific excellence. OBJECTIVES: The general objective of this study was to perform transcultural adaptation of the Multidimensional Pain Evaluation Scale (MPES) and the specific ones were to translate the MPES into the English language; to validate the MPES for the north american culture in its apparent and content form; to apply the MPES adapted and validated for the north american culture in people with pain; to apply the MPES to brazilian people with pain; to describe the demographic data (age and gender) and clinical data (drug use and type of pain) of the north american and brazilian samples; to verify the degree of attribution of the chronic and acute pain descriptors of the north american sample; to verify the degree of attribution of chronic and acute pain descriptors of the brazilian sample; to identify the dimensions of the descriptors attributed by the participants of both samples, north american and brazilian; to identify similarities and differences in the perception of chronic and acute pain between the north american and brazilian samples. METHOD: A cross-cultural adaptation study was carried out using a method proposed by Beaton and his collaborators consisting of translation, retro-translation, review committee, apparent and content validation, and pilot testing. It was use the psychophysical method of category estimation in the MPES application. Data analysis was performed descriptively. Chronbach\'s alpha was calculated to analyze the reliability of the scale and the Mann Whitney test to verify statistical differences between the samples. RESULTS: In the translation, back-translation and review committee the pain descriptors were altered in order to maintain the highest level of similarity between the versions. In the apparent and content validation, the pain descriptors of the MPES were presented cardinally and some definitions were altered. The most of the participants were female and most of them used pain relief medication. As far as the application of the scale in the United States, 90 north americans were attended, 41 elderly caregivers and 49 undergraduate nursing students, of which 49 (54.4%) had acute pain and 41 (45.6%) had chronic pain. The descriptors of higher attribution and their respective dimensions for chronic pain were \"Annoyng\" (Affective / Cognitive), \"Disconforting\" (Affective / Cognitive), \"Painful\" (Affective / Sensitive), \"Unpleasant\" (Affective / Cognitive),\"Irritating \"(Affective / Cognitive) and to acute pain were \"Painful\" (Affective / Sensitive), \"Irritating\" (Affective / Cognitive), \"Uncomfortable\" (Affective / Cognitive), \"Unpleasant\" (Affective / Cognitive) and \"Exhausting\" (Affective / Cognitive) Regarding the application of the scale in Brazil, 97 Brazilians participated: 28 elderly caregivers and 69 nursing undergraduate students, of whom 39 (40.21%) had chronic pain and 58 (59.79%) had acute pain. The most attributable descriptors and their respective dimensions for chronic pain were \"Uncomfortable\" (Affective / Sensitive), \"Disconforting\" (Affective / Cognitive), \"Painful\" \"(Affective / Sensitive), \"Annoyng\" (Affective / Cognitive) and \"Unpleasant\" (Affective / Cognitive) and to acute pain were \"Uncomfortable\" (Affective / Cognitive), \"Unpleasant\" (Affective / Cognitive), \"Nagging\" (Affective / Cognitive), \"Irritating\" (Affective / Cognitive) and \"Disturbing\" (Affective / Cognitive). CONCLUSIONS: The painful experience can be perceived in its multiple dimensions, be it affective, cognitive and sensitive. As personal experience, it is through language that the characteristics of painful sensations can be expressed, differing significantly from one another. The cross-cultural adaptation of MPES to north american culture as well as its application in the United States and Brazil can contribute to nurses and health staff in general to be aware of the complexity and multidimensionality of pain in different situations and subjective perspectives, reliable in order to promote improvements in care, and advances in research and teaching, providing management that respects the human with pain.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSousa, Fatima Aparecida Emm FaleirosSilva, Talita de Cássia Raminelli da2017-12-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-29032018-152355/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:51:58Zoai:teses.usp.br:tde-29032018-152355Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:51:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: A dor, fenômeno multidimensional, é compreendida como experiência pessoal e subjetiva, influenciada por fatores que abrange o ser humano em sua totalidade e deve ser avaliada a fim de ser adequadamente manejada com excelência técnico-científica. OBJETIVOS: O objetivo geral deste estudo foi realizar adaptação transcultural da Escala Multidimensional de Avaliação de Dor (EMADOR) e os específicos foram traduzir a EMADOR para a língua inglesa; validar a EMADOR para a cultura americana na sua forma aparente e de conteúdo; aplicar a EMADOR adaptada e validada para a cultura americana em indivíduos com dor; aplicar a EMADOR em indivíduos brasileiros com dor; Descrever os dados sócios demográficos (idade e gênero) e clínicos (uso de medicamento e tipo de dor) das amostras norte americana e brasileira; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra americana; Verificar o grau de atribuição dos descritores de dor crônica e de dor aguda da amostra brasileira; Identificar as dimensões dos descritores atribuídos pelos participantes de ambas às amostras, norte americana e brasileira; Identificar semelhanças e diferenças da percepção da dor crônica e aguda entre as amostras norte americana e brasileira. MÉTODO: Realizou-se estudo de adaptação transcultural de instrumento, utilizando-se método proposto por Beaton e seus colaboradores, constituído pelas etapas de tradução, retrotradução, comitê de revisores, validação aparente e de conteúdo e teste piloto. Utilizou-se o método psicofísico de estimação de categoria na aplicação da EMADOR. A análise de dados foi realizada descritivamente. Foram calculados alpha de cronbach para analisar a fidedignidade da escala e o teste de Mann Whitney para verificar diferenças estatísticas entre as amostras. RESULTADOS: Na tradução, retrotradução e comitê de revisores os descritores de dor foram alterados de modo a manter o maior nível de similaridade entre as versões em português e em inglês (Multidimensional Pain Evaluation Scale - MPES). Na validação aparente e de conteúdo, os descritores de dor da MPES foram apresentados cardinalmente e algumas definições foram alteradas. A maioria dos participantes era do gênero feminino e grande parte fazia uso de medicação para alívio da dor. Quanto à aplicação da escala nos Estados Unidos, participaram 90 norte americanos, sendo 41 cuidadores de idosos e 49 estudantes universitários do curso de enfermagem, dos quais 49 (54,4%) apresentaram dor aguda e 41(45,6%) dor crônica. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Estafante\" (Afetiva/Cognitiva). Quanto à aplicação da escala no Brasil, participaram 97 brasileiros, sendo 28 cuidadores de idosos e 69 estudantes de graduação do curso de enfermagem, dos quais 39 (40,21%) apresentavam dor crônica e 58 (59,79%) dor aguda. Os descritores de maior atribuição e suas respectivas dimensões para dor crônica foram \"Desconfortável\" (Afetiva/Sensitiva), \"Incômoda\" (Afetiva/Cognitiva), \"Dolorosa\" (Afetiva/Sensitiva), \"Chata\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva) e para dor aguda \"Desconfortável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Desagradável\" (Afetiva/Cognitiva), \"Importuna\" (Afetiva/Cognitiva), \"Irritante\" (Afetiva/Cognitiva) e \"Que Perturba\" (Afetiva/Cognitiva). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A experiência dolorosa pode ser percebida em suas múltiplas dimensões, seja afetiva, cognitiva e sensitiva. Como experiência pessoal, é por meio da linguagem que as características das sensações dolorosas podem ser expressas, diferenciando-se, significativamente umas das outras. A adaptação transcultural da EMADOR/MPES para a cultura americana bem como sua aplicação nos Estados Unidos e no Brasil pode contribuir para enfermeiros e equipe de saúde em geral ter consciência da complexidade e da multidimensionalidade existente na dor em diferentes situações e perspectivas subjetivas, além de possibilitar avaliação fidedigna do fenômeno de modo a promover melhorias na assistência, e avanços na pesquisa e no ensino, propiciando manejos que respeitem o ser humano com dor. |
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