Avaliação comparativa da Borda WALA em mandíbulas secas e modelos e da sua mensuração em radiografias oclusais e tomografias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura Neto, Gastão
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-17082010-162106/
Resumo: Introdução: a determinação da Borda WALA em modelos de gesso permitia defini-la como uma linha imaginária utilizada no planejamento, seguimento e finalização de casos clínicos. Procurou-se determinar a Borda WALA em modelos de gesso de pacientes ortodônticos, mandíbulas secas, radiografias oclusais e cortes tomográficos dos pacientes e mandíbulas respectivas. O objetivo foi detectar a viabilidade de mensurar e determinar, por um método reproduzível, a Borda WALA em radiografias oclusais e cortes tomográficos. Metodologia: foram utilizados modelos, radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico de 12 pacientes ortodônticos, e 12 mandíbulas e suas respectivas radiografias oclusais e cortes tomográficos. As mensurações tomográficas foram realizadas, em todos os dentes, do ponto mais vestibular das raízes dentárias no nível cervical até a parte mais externa da cortical óssea vestibular. Nas mandíbulas secas e nos modelos, as medidas verticais partiam do ponto EV até a linha de grafite que determinou o ponto vestibular mais externo. Resultados: os arcos correspondentes à Borda WALA obtidos nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas se equivaleram em sua forma, sendo um pouco menores, em sua dimensão, nos modelos. Os arcos obtidos a partir das mensurações realizadas em radiografias oclusais e cortes tomográficos se equivaleram, em sua forma, nos modelos e mandíbulas, com correlação fortemente positiva, detectada pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Conclusões: 1. a Borda WALA não representa uma estrutura anatômica, mas uma medida/anagrama/referência a ser mensurada e utilizada nos tratamentos ortodônticos e ortopédicos; 2. a Borda WALA não deve ser considerada uma linha imaginária, mas um arco a ser determinado por medidas que devem servir de parâmetro nas correções das alterações da oclusão e alinhamento dos dntes inferiores; 3. em seu contorno e forma, as medidas obtidas nos modelos e nas mandíbulas, assim como nas radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico, se equivaleram estatisticamente. Nas radiografias oclusais dos pacientes, houve dificuldades técnicas para a obtenção de imagens que permitissem uma mensuração precisa na determinação da Borda WALA. Nos cortes tomográficos, as medidas realizadas para determinação da Borda WALA reproduziram, com coeficiente de correlação fortemente positivo, a dimensão e a forma obtidas em medidas nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas. Em suma, a determinação da Borda WALA a partir de cortes tomográficos transversais no nível cervical dos dentes inferiores é viável, pois a dimensão e a forma do arco obtido se equivalem estatisticamente ao arco obtido pelas medidas realizadas em modelos de gesso e mandíbulas secas.
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spelling Avaliação comparativa da Borda WALA em mandíbulas secas e modelos e da sua mensuração em radiografias oclusais e tomografiasA comparative assessment of the WALA ridge in dissected mandibles and cast models as well as its measurement in occlusal radiographies and tomographiesArco dentárioBorda WALADental archMecânica ortodônticaOrthodontics mechanicsWALA ridgeIntrodução: a determinação da Borda WALA em modelos de gesso permitia defini-la como uma linha imaginária utilizada no planejamento, seguimento e finalização de casos clínicos. Procurou-se determinar a Borda WALA em modelos de gesso de pacientes ortodônticos, mandíbulas secas, radiografias oclusais e cortes tomográficos dos pacientes e mandíbulas respectivas. O objetivo foi detectar a viabilidade de mensurar e determinar, por um método reproduzível, a Borda WALA em radiografias oclusais e cortes tomográficos. Metodologia: foram utilizados modelos, radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico de 12 pacientes ortodônticos, e 12 mandíbulas e suas respectivas radiografias oclusais e cortes tomográficos. As mensurações tomográficas foram realizadas, em todos os dentes, do ponto mais vestibular das raízes dentárias no nível cervical até a parte mais externa da cortical óssea vestibular. Nas mandíbulas secas e nos modelos, as medidas verticais partiam do ponto EV até a linha de grafite que determinou o ponto vestibular mais externo. Resultados: os arcos correspondentes à Borda WALA obtidos nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas se equivaleram em sua forma, sendo um pouco menores, em sua dimensão, nos modelos. Os arcos obtidos a partir das mensurações realizadas em radiografias oclusais e cortes tomográficos se equivaleram, em sua forma, nos modelos e mandíbulas, com correlação fortemente positiva, detectada pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Conclusões: 1. a Borda WALA não representa uma estrutura anatômica, mas uma medida/anagrama/referência a ser mensurada e utilizada nos tratamentos ortodônticos e ortopédicos; 2. a Borda WALA não deve ser considerada uma linha imaginária, mas um arco a ser determinado por medidas que devem servir de parâmetro nas correções das alterações da oclusão e alinhamento dos dntes inferiores; 3. em seu contorno e forma, as medidas obtidas nos modelos e nas mandíbulas, assim como nas radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico, se equivaleram estatisticamente. Nas radiografias oclusais dos pacientes, houve dificuldades técnicas para a obtenção de imagens que permitissem uma mensuração precisa na determinação da Borda WALA. Nos cortes tomográficos, as medidas realizadas para determinação da Borda WALA reproduziram, com coeficiente de correlação fortemente positivo, a dimensão e a forma obtidas em medidas nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas. Em suma, a determinação da Borda WALA a partir de cortes tomográficos transversais no nível cervical dos dentes inferiores é viável, pois a dimensão e a forma do arco obtido se equivalem estatisticamente ao arco obtido pelas medidas realizadas em modelos de gesso e mandíbulas secas.Introduction: The WALA ridge is an imaginary line determined in cast models and used as reference for orthodontic treatment planning, execution and finalization. In the following study, the WALA ridge was defined in cast models of orthodontic patients, dissected mandibles, occlusal radiographies and tomographic slices of patients and respective mandibles aiming to find a reproducible method for determining the WALA ridge in occlusal radiographies and tomographic slices. Methodology: The sample comprised 12 cast models, occlusal radiographies and cone beam tomographies of orthodontic patients and 12 dissected mandibles, their respective occlusal radiographies and tomographic slices. Tomographic measurements were made in all teeth from the most buccal point of dental roots on their cervical level until the most external and anterior cortical line of bone. Vertical measurements on dissected mandibles and cast models were taken from FA point until the pencil line that determined the most external edge of bone around mandibular teeth. Results: The arches corresponding to the WALA ridge obtained from cast models and dissected mandibles were equivalent in form but a little smaller in size for cast models. The arches obtained from occlusal radiographies and tomographic slices were equivalent in form to the ones obtained from models and dissected mandibles, with a high positive correlation of proportion statistically confirmed by Pearsons coefficient. Conclusion: 1. The WALA ridge is not an anatomical structure, but a measurement/anagram/reference to be measured and used during orthodontic and orthopedic treatment. 2. The WALA ridge should not be considered an imaginary line, but an arch to be determined by measurements and used as parameter when correcting the occlusion of misalignment of inferior teeth; 3. The measurements obtained from models and dissected mandibles, as well as from occlusal radiographies and cone beam tomographies were equivalent in shape and form. Obtaining the WALA ridge from occlusal radiographies in patients involve technical difficulties to acquire a good image for precise measurement. Tomographic measurements to determine the WALA ridge were reproducible, with a high positive correlation coefficient to the dimension and form obtained from cast models and dissected mandible measurements. To sum up, determining the WALA ridge from tomographic transversal slices on the cervical level of inferior teeth is viable, since the dimension and arch form are statistically equivalent to the arch form obtained from cast models and dissected mandibles.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPConsolaro, AlbertoMoura Neto, Gastão2010-05-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25136/tde-17082010-162106/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:09Zoai:teses.usp.br:tde-17082010-162106Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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