Investigação da expressão de indoleamine 2,3-dioxigenase e suas correlações clinicopatológicas no melanoma uveal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-10042023-131421/ |
Resumo: | O melanoma uveal é o câncer intraocular primário mais comum, e corresponde a 85% de todos os melanomas oculares, e até 50% dos pacientes desenvolvem doença metastática. Uma vez detectada a doença metastática, a sobrevida média dos pacientes acometidos é de 6 meses, na ausência de tratamento. Atualmente, não existe um tratamento que aumente a sobrevida global de forma efetiva, devido à alta resistência às terapias. Um dos mecanismos de resistência tumoral ao tratamento seria o microambiente tumoral imunossupressor. Por isso, torna-se necessária a realização de novos estudos que evidenciem fatores com valor preditivo e possibilidades terapêuticas. A enzima indoleamina-2,3 dioxigenase (IDO1) é expressa por alguns tipos celulares e também por células tumorais. A hipótese é que a IDO1 seja regulada pelo melanoma uveal que fornece um mecanismo de imunossupressão que esteja relacionado a um pior prognóstico e resistência aos tratamentos convencionais. A expressão imuno-histoquímica de IDO1 foi avaliada em amostras parafinadas de melanomas uveais provenientes do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP e os achados foram correlacionados com as características morfológicas dos tumores e com a ocorrência de metástases/sobrevida dos pacientes. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a IDO1 é expressa apenas por células inflamatórias do microambiente tumoral em variados níveis. Foi observado que a alta densidade de células positivas para IDO1 no microambiente tumoral está associada ao desenvolvimento de metástases, mas não houve correlação com características morfológicas específicas da neoplasia. Esses resultados indicam que a IDO1 pode ser um dos mecanismos-chave para progressão tumoral e resistência às terapias. |
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Investigação da expressão de indoleamine 2,3-dioxigenase e suas correlações clinicopatológicas no melanoma uvealInvestigation of the expression of indoleamine 2,3-dioxygenase and clinicopathological correlations in uveal melanoma3-dioxigenase3-DioxygenaseCancerCâncerIndoleamina 2Indoleamine 2Melanoma uvealMetástaseMetastasisMicroambiente tumoralTumor microenviromentUveal melanomaO melanoma uveal é o câncer intraocular primário mais comum, e corresponde a 85% de todos os melanomas oculares, e até 50% dos pacientes desenvolvem doença metastática. Uma vez detectada a doença metastática, a sobrevida média dos pacientes acometidos é de 6 meses, na ausência de tratamento. Atualmente, não existe um tratamento que aumente a sobrevida global de forma efetiva, devido à alta resistência às terapias. Um dos mecanismos de resistência tumoral ao tratamento seria o microambiente tumoral imunossupressor. Por isso, torna-se necessária a realização de novos estudos que evidenciem fatores com valor preditivo e possibilidades terapêuticas. A enzima indoleamina-2,3 dioxigenase (IDO1) é expressa por alguns tipos celulares e também por células tumorais. A hipótese é que a IDO1 seja regulada pelo melanoma uveal que fornece um mecanismo de imunossupressão que esteja relacionado a um pior prognóstico e resistência aos tratamentos convencionais. A expressão imuno-histoquímica de IDO1 foi avaliada em amostras parafinadas de melanomas uveais provenientes do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP e os achados foram correlacionados com as características morfológicas dos tumores e com a ocorrência de metástases/sobrevida dos pacientes. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a IDO1 é expressa apenas por células inflamatórias do microambiente tumoral em variados níveis. Foi observado que a alta densidade de células positivas para IDO1 no microambiente tumoral está associada ao desenvolvimento de metástases, mas não houve correlação com características morfológicas específicas da neoplasia. Esses resultados indicam que a IDO1 pode ser um dos mecanismos-chave para progressão tumoral e resistência às terapias.Uveal melanoma is the most common intraocular cancer, accounting for 85% of all ocular melanomas, and up to 50% of patients develop metastatic disease. Once metastatic disease is detected, the median overall survival of affected patients is 6 months in the absence of treatment. Currently, there is no effective treatment that increases overall survival, due to resistance to immunotherapies. One of the mechanisms of tumor resistance to treatment would be the immunosuppressive tumor microenvironment. Therefore, it is necessary to carry out new studies that relate those immunosupressive factors with predictive value and therapeutic possibilities. The enzyme indoleamine-2,3 dioxygenase (IDO1) is expressed by some cell types and also by tumor cells. The hypothesis is that IDO1 is regulated by uveal melanoma, which provides an immunosuppressive enviorment that is related to a worse prognosis and resistance to conventional immunotherapies. The expression of IDO1 was evaluated in samples of uveal melanomas from the Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto and from the collection of the Department of Pathology of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto, along with clinicopathological features. Therefore, histopathological and immunohistochemical evaluations were performed to characterize the expression of IDO1 in uveal melanomas. The results obtained in the present study suggest that IDO1 is expressed in different levels only by cells of the tumor microenvironment. It was observed that the high density of IDO1-positive cells in the tumor microenvironment is associated with the development of metastases, but not with other morphological characteristics of this neoplasm. These results indicate that IDO1 may be one of the key mechanisms for tumor progression and resistance to immunotherapies.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPChahud, FernandoGomes, Frederico Guilherme Freitas Lobão Rodrigues2023-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-10042023-131421/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-04-12T17:19:18Zoai:teses.usp.br:tde-10042023-131421Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-04-12T17:19:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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