Efeito da riboflavina sobre a pele de ratos irradiados com UV-A
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-08092021-112231/ |
Resumo: | Resumo: A radiação ultravioleta do tipo A (UV-A) produz fatores relacionados ao estresse oxidativo cutâneo, com consequências que envolvem desde o fotoenvelhecimento até o carcinoma espinocelular da pele. Diversas substâncias antioxidantes têm sido amplamente estudadas nesse contexto. A riboflavina se apresenta como potente agente antioxidante em várias situações patológicas associadas ao estresse oxidativo. Todavia, o efeito da riboflavina, sobre a pele de animais expostos à radiação UV-A ainda não foi estudado. Objetivo: Investigar o papel antioxidante da riboflavina administrada por via tópica e oral em animais expostos à radiação UV-A. Materiais e métodos: Ratos machos Wistar (n=42) foram divididos em 6 grupos: 1 e 2 - animais não-irradiados tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; 3 e 4 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; animais irradiados e tratados topicamente com riboflavina; 5 e 6 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados com veículo ou com riboflavina (500μM/ml) via oral por 3 dias, respectivamente. Após o término dos tratamentos, os animais foram sacrificados, sendo colhidas amostras cutâneas. Foram realizadas análises histológicas para se avaliar o grau de lesão histológica (H&E) e os depósitos de colágeno (Sirus Red). A proliferação celular, a formação de vasos sanguíneos, o estresse oxidativo e a resposta inflamatória foram avaliados por meio da expressão imuno-histoquímica para PCNA VEGF, 4-HNE e NFκB. O estresse oxidativo também foi avaliado pela análise dos níveis cutâneos de MDA e GSH e pela análise da expressão proteica do 4-HNE, e a resposta inflamatória por meio da análise da expressão proteica de NFκB, TNF-R (TNF-α), p-38 MAPK (Western-Blotting). Resultados: O modelo experimental foi compatível a lesões de fotoenvelhecimento. O tratamento com riboflavina, principalmente por via oral, induziu o reparo da pele irradiada por UV-A, modulou os depósitos de colágeno, estimulou a expressão proliferativa celular e o aumento na expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Além disso, reduziu o estresse oxidativo, observado pela diminuição dos níveis de MDA e da expressão de 4-HNE, com consequente diminuição da resposta inflamatória, observada pela diminuição da expressão de NFκB, TNF-R e p-38 MAPK. Conclusão: A suplementação com riboflavina por via oral, mais do que sua aplicação tópica, foi capaz de atuar como agente antioxidante e reparador sobre lesões causadas por radiação UV-A. |
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Efeito da riboflavina sobre a pele de ratos irradiados com UV-AEffect of riboflavine on the skin of rats irradiated with UV-AAntioxidantAntioxidanteEstresse oxidativoFotoenvelhecimento cutâneoOxidative stressRiboflavinRiboflavinaSkin photoagingUV-AUV-AResumo: A radiação ultravioleta do tipo A (UV-A) produz fatores relacionados ao estresse oxidativo cutâneo, com consequências que envolvem desde o fotoenvelhecimento até o carcinoma espinocelular da pele. Diversas substâncias antioxidantes têm sido amplamente estudadas nesse contexto. A riboflavina se apresenta como potente agente antioxidante em várias situações patológicas associadas ao estresse oxidativo. Todavia, o efeito da riboflavina, sobre a pele de animais expostos à radiação UV-A ainda não foi estudado. Objetivo: Investigar o papel antioxidante da riboflavina administrada por via tópica e oral em animais expostos à radiação UV-A. Materiais e métodos: Ratos machos Wistar (n=42) foram divididos em 6 grupos: 1 e 2 - animais não-irradiados tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; 3 e 4 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; animais irradiados e tratados topicamente com riboflavina; 5 e 6 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados com veículo ou com riboflavina (500μM/ml) via oral por 3 dias, respectivamente. Após o término dos tratamentos, os animais foram sacrificados, sendo colhidas amostras cutâneas. Foram realizadas análises histológicas para se avaliar o grau de lesão histológica (H&E) e os depósitos de colágeno (Sirus Red). A proliferação celular, a formação de vasos sanguíneos, o estresse oxidativo e a resposta inflamatória foram avaliados por meio da expressão imuno-histoquímica para PCNA VEGF, 4-HNE e NFκB. O estresse oxidativo também foi avaliado pela análise dos níveis cutâneos de MDA e GSH e pela análise da expressão proteica do 4-HNE, e a resposta inflamatória por meio da análise da expressão proteica de NFκB, TNF-R (TNF-α), p-38 MAPK (Western-Blotting). Resultados: O modelo experimental foi compatível a lesões de fotoenvelhecimento. O tratamento com riboflavina, principalmente por via oral, induziu o reparo da pele irradiada por UV-A, modulou os depósitos de colágeno, estimulou a expressão proliferativa celular e o aumento na expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Além disso, reduziu o estresse oxidativo, observado pela diminuição dos níveis de MDA e da expressão de 4-HNE, com consequente diminuição da resposta inflamatória, observada pela diminuição da expressão de NFκB, TNF-R e p-38 MAPK. Conclusão: A suplementação com riboflavina por via oral, mais do que sua aplicação tópica, foi capaz de atuar como agente antioxidante e reparador sobre lesões causadas por radiação UV-A.Abstract: Type A ultraviolet irradiation (UV-A) produces factors related to cutaneous oxidative stress, with consequences ranging from photoaging to skin squamous cell carcinoma, being a worldwide problem. Several antioxidant substances have been widely studied in this context. Riboflavin has been shown to be a potent antioxidant in various pathological situations associated with oxidative stress. However, the effect of riboflavin in its antioxidant form on the skin of animals exposed to UV-A irradiation has not been studied. Objective: To investigate the antioxidant role of riboflavin administered topically and orally on the skin of animals exposed to UV-A irradiation. Materials and methods: Male Wistar rats (n=42) were divided into 6 groups: 1 and 2 - non-irradiated animals treated topically with vehicle or riboflavin (5mg/100ml) for 3 days, respectively; 3 and 4 - animals irradiated with UV-A for 8 days (6.6mW/cm²-8min/day) and treated topically with vehicle or riboflavin (5mg/100ml) for 3 days, respectively; irradiated animals and topically treated with riboflavin; 5 and 6 - irradiated with UV-A for 8 days (6.6mW/cm²-8min/day) and treated with vehicle or riboflavin (500μM/ml) orally for 3 days, respectively. After the end of the treatments, the animals were sacrificed, and skin samples were collected. Histological analyzes were performed to assess the degree of histological damage (H&E) and collagen deposits (Sirus Red). Cell proliferation, blood vessel formation, oxidative stress and inflammatory response were evaluated by immunohistochemical expression for PCNA VEGF, 4-HNE and NFκB. Oxidative stress was also evaluated by analyzing the cutaneous levels of MDA and GSH and by analyzing the protein expression of 4-HNE, and the inflammatory response by analyzing the protein expression of NFκB, TNF-R (TNF-α), p -38 MAPK (Western-Blotting). Results: The experimental model was compatible with photoaging lesions. Treatment with riboflavin, mainly orally, induced repair of UV-A irradiated skin, modulated collagen deposits, stimulated cell proliferative expression and increased expression of vascular endothelial growth factor (VEGF). In addition, it reduced oxidative stress, observed by the decrease in MDA levels and the expression of 4-HNE, with a consequent decrease in the inflammatory response, observed by the decrease in the expression of NFκB, TNF-R and p-38 MAPK. Conclusion: Supplementation with riboflavin orally, more than its topical application, was able to act as an antioxidant and repair agent on injuries caused by UV-A radiation.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRamalho, Leandra Naira ZambelliCarvalho, Laura Maria Grossi2021-06-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17143/tde-08092021-112231/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-10-01T18:14:02Zoai:teses.usp.br:tde-08092021-112231Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-10-01T18:14:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Resumo: A radiação ultravioleta do tipo A (UV-A) produz fatores relacionados ao estresse oxidativo cutâneo, com consequências que envolvem desde o fotoenvelhecimento até o carcinoma espinocelular da pele. Diversas substâncias antioxidantes têm sido amplamente estudadas nesse contexto. A riboflavina se apresenta como potente agente antioxidante em várias situações patológicas associadas ao estresse oxidativo. Todavia, o efeito da riboflavina, sobre a pele de animais expostos à radiação UV-A ainda não foi estudado. Objetivo: Investigar o papel antioxidante da riboflavina administrada por via tópica e oral em animais expostos à radiação UV-A. Materiais e métodos: Ratos machos Wistar (n=42) foram divididos em 6 grupos: 1 e 2 - animais não-irradiados tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; 3 e 4 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados topicamente com veículo ou com riboflavina (5mg/100ml) por 3 dias, respectivamente; animais irradiados e tratados topicamente com riboflavina; 5 e 6 - animais irradiados com UV-A por 8 dias (6,6mW/cm²-8min/dia) e tratados com veículo ou com riboflavina (500μM/ml) via oral por 3 dias, respectivamente. Após o término dos tratamentos, os animais foram sacrificados, sendo colhidas amostras cutâneas. Foram realizadas análises histológicas para se avaliar o grau de lesão histológica (H&E) e os depósitos de colágeno (Sirus Red). A proliferação celular, a formação de vasos sanguíneos, o estresse oxidativo e a resposta inflamatória foram avaliados por meio da expressão imuno-histoquímica para PCNA VEGF, 4-HNE e NFκB. O estresse oxidativo também foi avaliado pela análise dos níveis cutâneos de MDA e GSH e pela análise da expressão proteica do 4-HNE, e a resposta inflamatória por meio da análise da expressão proteica de NFκB, TNF-R (TNF-α), p-38 MAPK (Western-Blotting). Resultados: O modelo experimental foi compatível a lesões de fotoenvelhecimento. O tratamento com riboflavina, principalmente por via oral, induziu o reparo da pele irradiada por UV-A, modulou os depósitos de colágeno, estimulou a expressão proliferativa celular e o aumento na expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). Além disso, reduziu o estresse oxidativo, observado pela diminuição dos níveis de MDA e da expressão de 4-HNE, com consequente diminuição da resposta inflamatória, observada pela diminuição da expressão de NFκB, TNF-R e p-38 MAPK. Conclusão: A suplementação com riboflavina por via oral, mais do que sua aplicação tópica, foi capaz de atuar como agente antioxidante e reparador sobre lesões causadas por radiação UV-A. |
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