Termorregulação em cavalos submetidos a diferentes métodos de resfriamento pós-exercício

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Etchichury, Mariano
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-17022009-091943/
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo comparar dois métodos alternativos de resfriamento pós-exercício em eqüinos, consistentes no uso de água a temperatura ambiente e de gelo nas extremidades, com o método de hiperresfriamento, usado habitualmente nos cavalos de esporte. A necessidade de métodos de resfriamento mais efetivos se baseia no grande quantidade de cavalos eliminados em provas de resistência no país, relacionada à temperaturas ambiente e umidade relativa elevadas. Para comparações foram usados nove cavalos de lida, três machos castrados e seis fêmeas, mestiços, de 8±2,5 anos e peso médio de 462±33 kg, em dois experimentos, um no mês de maio e outro em julho, de 4 dias de duração cada um, com delineamento em cross-over. Os cavalos foram exercitados com protocolo pré-estabelecido em picadeiro durante 30 minutos, e os tratamentos foram aplicados em Câmara Bioclimática. As variáveis estudadas foram: freqüência cardíaca (FC), freqüência respiratória, temperatura retal (TR), taxa de sudação (SUD), temperatura superficial do pescoço (TSP), temperatura superficial do tórax (TST), temperatura superficial da garupa (TSG), temperatura auricular (TAu) e temperatura da base da cauda (TBC). Foram mensurados valores basais pré-exercício, imediatamente pós-exercício sem tratamento, 5, 10, 15 e 20 minutos após o exercício com tratamento, e 5 e 10 minutos pós-tratamento. Os dados foram analisados por regressão linear, e as médias comparadas tempo a tempo pelo teste T de Student. Houve diferença significativa (p<0,05) entre tratamentos nas variáveis TSP, TST, TSG nos dois experimentos, e na TAu no experimento de maio, mas esta diferença foi somente durante o resfriamento, no final do teste ao minuto 30, 10 minutos após serem interrompidos os tratamentos, não houve diferença em nenhuma variável em nenhum dos dois experimentos. Os dois métodos de resfriamento alternativos aqui propostos não apresentaram diferença alguma com o hiper-resfriamento no minuto 30 do teste.
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