Comparação do aprendizado de drenagem de tórax entre modelos cadavérico, manequim e suíno com alunos de medicina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pflug, Adriano Ribeiro Meyer
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5152/tde-09032020-093726/
Resumo: Na drenagem de tórax, a falta de confiança relatada pelos alunos pode implicar em aumento de complicações operatórias. Não se sabe qual modelo de treinamento é mais eficiente para o aprendizado. Alunos da graduação médica, sem treinamento prévio de drenagem de tórax, foram randomizados em três grupos: modelo suíno, cadavérico e manequim. Realizou-se teste escrito antes e após treinamento, além de prova prática, baseada em um checklist de tarefas preconizadas. Essa prova foi realizada no mesmo dia do treinamento e repetida após seis meses (retenção). Posteriormente ao treinamento, uma enquete avaliou o índice de satisfação e o aumento de confiança em realizar o procedimento. Registrou-se a checagem de lateralidade antes de iniciar o procedimento. Foram avaliados 144 alunos, sendo 42 no grupo cadáver, 34 no suíno e 68 no grupo manequim. Os grupos foram considerados homogêneos quanto a idade, sexo e intenção em pós-graduação em cirurgia. As notas do teste teórico, após o treinamento, elevaram-se em todos os modelos. As notas da prova prática logo após e seis meses após o treinamento foram, respectivamente: 86 e 78 no grupo cadavérico, 82 e 78 no suíno e 84 e 79 no grupo com manequins. A taxa de checagem de lateralidade do procedimento foi respectivamente: 78% no modelo cadavérico, 45% no suíno e 84% no modelo com manequins. A percepção de confiança em realizar drenagem de tórax após o treinamento aumentou nos três modelos, sem diferença estatisticamente significativa entre eles. A satisfação com o modelo de treinamento foi 4,82 no cadavérico, 4,67 no suíno e 4,22 em manequins. Conclusão: a nota da prova prática de retenção foi semelhante nos três modelos. No modelo suíno observou-se menor taxa de verificação de lateralidade da drenagem, e no modelo manequim, o grau de satisfação foi menor. O grau de confiança e a nota teórica se elevaram nos três modelos
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description Na drenagem de tórax, a falta de confiança relatada pelos alunos pode implicar em aumento de complicações operatórias. Não se sabe qual modelo de treinamento é mais eficiente para o aprendizado. Alunos da graduação médica, sem treinamento prévio de drenagem de tórax, foram randomizados em três grupos: modelo suíno, cadavérico e manequim. Realizou-se teste escrito antes e após treinamento, além de prova prática, baseada em um checklist de tarefas preconizadas. Essa prova foi realizada no mesmo dia do treinamento e repetida após seis meses (retenção). Posteriormente ao treinamento, uma enquete avaliou o índice de satisfação e o aumento de confiança em realizar o procedimento. Registrou-se a checagem de lateralidade antes de iniciar o procedimento. Foram avaliados 144 alunos, sendo 42 no grupo cadáver, 34 no suíno e 68 no grupo manequim. Os grupos foram considerados homogêneos quanto a idade, sexo e intenção em pós-graduação em cirurgia. As notas do teste teórico, após o treinamento, elevaram-se em todos os modelos. As notas da prova prática logo após e seis meses após o treinamento foram, respectivamente: 86 e 78 no grupo cadavérico, 82 e 78 no suíno e 84 e 79 no grupo com manequins. A taxa de checagem de lateralidade do procedimento foi respectivamente: 78% no modelo cadavérico, 45% no suíno e 84% no modelo com manequins. A percepção de confiança em realizar drenagem de tórax após o treinamento aumentou nos três modelos, sem diferença estatisticamente significativa entre eles. A satisfação com o modelo de treinamento foi 4,82 no cadavérico, 4,67 no suíno e 4,22 em manequins. Conclusão: a nota da prova prática de retenção foi semelhante nos três modelos. No modelo suíno observou-se menor taxa de verificação de lateralidade da drenagem, e no modelo manequim, o grau de satisfação foi menor. O grau de confiança e a nota teórica se elevaram nos três modelos
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