Comparação entre isolados de Helminthosporium oryzae Breda de Haan quanto a exigências nutricionais e padrão isoenzimático de esterases

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Díaz, Cecilia Gladys
Data de Publicação: 1996
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20181127-155256/
Resumo: Seis isolados esporulantes (H-22, H0, H-1, H0 82/1, HOCB, HOC) e quatro não esporulantes (H0 889/3, IAC HO, HOP1, H-23) de Helminthosporium oryzae (Cochliobulus miyabeanus), agente causal da mancha parda em arroz foram comparados a nível nutricional fontes de carbono: L-sorbose, D-frutose, L-arabinose, sacarose, D-maltose e amido, fontes de nitrogênio: neopeptona, caseína, L-asparagina, cloreto de amônio, sulfato de amônio e ureia; e uma mistura de aminoácidos) e a nível isoenzimático (esterases). De maneira geral, observou-se que os isolados não esporulantes exibiram maior velocidade de crescimento que os esporulantes na maioria dos meios de cultivo. Os carboidratos, com exceção da L(-) sorbose, permitiram excelente crescimento micelial, enquanto que todos os isolados de H.oryzae foram capazes de metabolizar as diferentes fontes de nitrogênio orgânico e inorgânico testadas, mas sulfato de amônio e cloreto de amônio mostraram-se como fontes inadequadas de nitrogênio, proporcionando menor crescimento. As fontes de carbono e nitrogênio influenciaram de maneira variada a esporulação dos isolados, sendo que não foi possível apontar a melhor delas para a produção de conídios. No caso dos isolados não esporulantes, estes mantiveram tal condição frente às diferentes fontes nutricionais. As comparações dos perfis isoenzimáticos de esterases permitiram visualizar diferenças entre os isolados, onde os não esporulantes exibiram uma maior variabilidade no número de bandas e posição no gel de poliacrilamida, enquanto que os esporulantes apresentaram um padrão mais homogêneo. Assim, os isolados de Helminthosporium oryzae não foram diferenciados através das comparações auxanográficas estudadas, o que foi possível através do padrão isoenzimático de esterases.
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