Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomática
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26082010-134117/ |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. |
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Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomáticaValidation of defining characteristics of the nursing diagnosis ineffective peripheral tissue perfusion in patients with peripheral arterial disease in the lower limbsAnkle brachial indexCaminhadaComplacência (medida de distensibilidade)ComplianceDiagnóstico de enfermagemDoenças vasculares periféricasEndotélioEndotheliumExame físicoÍndice tornozelo-braçoNursing diagnosisPeripheral vascular diseasesPhysical examinationWalkingINTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias.INTRODUCTION: The nursing diagnosis Ineffective Peripheral Tissue Perfusion (PTPI) and its defining characteristics (CD) have not yet been validated in patients with peripheral arterial obstructive disease (DAOP) in the lower limbs, through tests that evaluate functional capacity and arterial vascular function. OBJECTIVE: To validate some CD of PTPI in patients with symptomatic DAOP and verify the relevance of these characteristics in determining this nursing diagnosis. METHOD: 65 patients with DAOP were selected (62.2 + 8.1 years; 56.9% male; ankle brachial index - ABI = 0.59 + 0.14), in which PTPI was diagnosed considering the presence of intermittent claudication and ABI <0.90, and 17 control subjects (63.4 + 8.7 years; 41.2% male; ABI = 1.14 + 0.08). All participants were submitted to physical assessment, ABI measurement, evaluation of functional capacity and arteries functional properties. ABI was calculated for each leg, dividing the higher pressure of the ankle by the higher pressure of the arms, whereas the worst ABI was considered. Patients with ABI related to DAOP were split according to the impairment of peripheral circulation. Functional capacity was determined through the six-minute walk test (TC6). Total and pain free distances were recorded. Arteries funcional properties were evaluated in terms of arterial stiffness (C-F PWV and C-R PWV) using the Complior®, and in terms of vascular reactivity using high-resolution ultrasound in basal condition and after reactive hyperemia and sublingual administration of nitrate. Reactive hyperemia promotes endotlhelium dependent vasodilation which is flow mediate (DMF); nitrate is a nitric oxide donor and causes endothelium independent vasodilation. RESULTS: The prevalence of the CD absent or weak peripheral pulses was higher among patients with PTPI compared with control subjects (> 70.0% versus 5.3%, respectively, p < 0.001). Patients with PTPI traveled shorter distances in the TC6 (265.1 + 77.4 versus 354.7 + 42.1 m, p < 0.001), presented higher C-F PWV (12.2 + 4.0 versus 9.6 + 2.2 m/s, p = 0.016), lower FMD (2.7 + 4.2% versus 6.1 + 5.4%, p = 0.014) and lower post nitrate dilation (14.3 + 8.4% versus 20.6 + 10.0%, p = 0.019) than the control group. The individual analysis of CD showed that their presence were associated with reduction in the total and pain free walking distances in TC6, increased C-F PWV, and diminished FMD and post nitrate dilation. The absent or weak dorsalis pedis and/or posterior tibial arterial pulses in the cluster analysis predicted: (1) poor functional capacity, reduction of 61 meters in the total walking distance and 124 meters in the pain free walking distance; (2) higher arterial stiffness, because the average of C-F PWV increased 18%; and (3) greater impairment of vascular reactivity, evidenced by a reduction of 2.6% in the FMD. In addition, alteration in the amplitude of some peripheral pulse or bruit in the left femoral artery increased 1024 times the risk of PTPI. Total and pain free walking distances in the TC6, C-F PWV and the post nitrate dilation were significantly associated with greater impairment of peripheral circulation evaluated through ABI. An increase of 1m of pain free travelled distance reduced the risk of severe (or moderate and severe) impairment of peripheral circulation in 0.8% (CI 95% = 0.985 - 0.998), whereas an increase of 1m/s in the C-F PWV increased the risk by 23.7% (CI 95% = 1.057 - 1.448). CONCLUSION: The CD absent or weak peripheral pulses was the most relevant characteristic determining the nursing diagnosis PTPI because it presented the highest prevalence, was associated with reduced functional capacity, and presented a strong association with arteries functional alteration.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPColombo, Fernanda Marciano ConsolimSilva, Rita de Cassia Gengo e2010-08-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26082010-134117/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:11Zoai:teses.usp.br:tde-26082010-134117Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. |
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