Nós atravessamos os caminhos para curimbá: transculturação, objetos biográficos e relações de gênero nas experiências religiosas de curimbeiros/as umbandistas em três terreiros paulistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-07082023-111131/ |
Resumo: | Essa dissertação tem como objetivo compreender como as experiências umbandistas ligadas à curimba estão atravessadas pela transculturação, pelos objetos biográficos e pelas relações de gênero. Para isso recorro à historiografia já escrita sobre o tema, ao alicerce da história oral e ao trabalho de campo, por meio do qual foram investigadas as especificidades de três terreiros paulistas: Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca no município de Taubaté/SP, Templo da Estrela Verde em Jacareí/SP e Templo Amor e Caridade Pena Verde na capital de São Paulo. Como nas giras da umbanda, dividi essa análise em linhas de trabalho. Abro os caminhos apresentando os terreiros frequentados e os narradores em sua tradição, acolhimento e irmandade. Na primeira linha, procuro entender a umbanda como uma religião em travessia que interage com diferentes matrizes religiosas através de um processo transcultural, combinando principalmente elementos centro-africanos. Na segunda disserto sobre a curimba, em particular os tambores e agogôs entoados nela, fundamentais no percurso de negociações e sonoridades dentro dos terreiros que foram abordados enquanto objetos biográficos relacionados às experiências de agenciamento. Na terceira, procurei perceber como as relações de gênero, as identidades e os corpos são revividos pelo conceito de experiência do vivido e das teorias sobre corporeidade na umbanda. Finalizo com as entrevistas transcriadas dos narradores. Nessa pesquisa destaco apenas uma de inúmeras possibilidades que aparecem nas entrevistas, entendendo, principalmente, como a curimba nos terreiros instiga a ouvir histórias permeadas de espiritualidade. |
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Nós atravessamos os caminhos para curimbá: transculturação, objetos biográficos e relações de gênero nas experiências religiosas de curimbeiros/as umbandistas em três terreiros paulistasWe crossed the ways to curimbá: transculturation, biograpfical objects and gender relations in the religious experiences of curimbeiros/as umbandistas in three terreiros in São PauloBiographical ObjectsCultura MaterialGender RelationsMaterial CultureObjetos BiográficosRelações de GêneroTransculturaçãoTransculturationUmbandaUmbandaEssa dissertação tem como objetivo compreender como as experiências umbandistas ligadas à curimba estão atravessadas pela transculturação, pelos objetos biográficos e pelas relações de gênero. Para isso recorro à historiografia já escrita sobre o tema, ao alicerce da história oral e ao trabalho de campo, por meio do qual foram investigadas as especificidades de três terreiros paulistas: Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca no município de Taubaté/SP, Templo da Estrela Verde em Jacareí/SP e Templo Amor e Caridade Pena Verde na capital de São Paulo. Como nas giras da umbanda, dividi essa análise em linhas de trabalho. Abro os caminhos apresentando os terreiros frequentados e os narradores em sua tradição, acolhimento e irmandade. Na primeira linha, procuro entender a umbanda como uma religião em travessia que interage com diferentes matrizes religiosas através de um processo transcultural, combinando principalmente elementos centro-africanos. Na segunda disserto sobre a curimba, em particular os tambores e agogôs entoados nela, fundamentais no percurso de negociações e sonoridades dentro dos terreiros que foram abordados enquanto objetos biográficos relacionados às experiências de agenciamento. Na terceira, procurei perceber como as relações de gênero, as identidades e os corpos são revividos pelo conceito de experiência do vivido e das teorias sobre corporeidade na umbanda. Finalizo com as entrevistas transcriadas dos narradores. Nessa pesquisa destaco apenas uma de inúmeras possibilidades que aparecem nas entrevistas, entendendo, principalmente, como a curimba nos terreiros instiga a ouvir histórias permeadas de espiritualidade.This dissertation aims to understand how the umbanda experiences transmitted to Curimba are crossed by transculturation, by biographical objects and by gender relations. For this, I resort to the historiography already written on the subject, to the foundation of oral history and to fieldwork, through which the specificities of three terreiros in São Paulo were investigated: Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca in the municipality of Taubaté/SP, Templo da Estrela Verde in Jacareí/SP and Templo Amor e Caridade Pena Verde in São Paulo. As in the umbanda tour, dividing this analysis into lines of work. I open the way by presenting the frequented terreiros and the narrators in their tradition, welcome and brotherhood. In the first line, I try to understand umbanda as a crossing religion that interacts with different religious matrices through a transcultural process, combining mainly Central African elements. In the second dissertation on curimba, in particular the drums and agogôs sung in it, fundamental in the path and sounds within the terreiros, will be observed as biographical objects related to agency experiences. In the third, I tried to understand how gender relations, identities and bodies are revived by the concept of lived experience and theories about corporeity in umbanda. I conclude with the transcribed interviews of the narrators. In this research, I highlight just one of the countless possibilities that appear in the interviews, understanding, mainly, how the curimba in the terreiros instigates to listen to stories permeated with spirituality.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSouza, Marina de Mello eSantos, Victória Larissa Ribeiro dos2023-03-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-07082023-111131/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-08-07T16:04:58Zoai:teses.usp.br:tde-07082023-111131Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-08-07T16:04:58Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Essa dissertação tem como objetivo compreender como as experiências umbandistas ligadas à curimba estão atravessadas pela transculturação, pelos objetos biográficos e pelas relações de gênero. Para isso recorro à historiografia já escrita sobre o tema, ao alicerce da história oral e ao trabalho de campo, por meio do qual foram investigadas as especificidades de três terreiros paulistas: Templo de Umbanda Caboclo Pena Branca no município de Taubaté/SP, Templo da Estrela Verde em Jacareí/SP e Templo Amor e Caridade Pena Verde na capital de São Paulo. Como nas giras da umbanda, dividi essa análise em linhas de trabalho. Abro os caminhos apresentando os terreiros frequentados e os narradores em sua tradição, acolhimento e irmandade. Na primeira linha, procuro entender a umbanda como uma religião em travessia que interage com diferentes matrizes religiosas através de um processo transcultural, combinando principalmente elementos centro-africanos. Na segunda disserto sobre a curimba, em particular os tambores e agogôs entoados nela, fundamentais no percurso de negociações e sonoridades dentro dos terreiros que foram abordados enquanto objetos biográficos relacionados às experiências de agenciamento. Na terceira, procurei perceber como as relações de gênero, as identidades e os corpos são revividos pelo conceito de experiência do vivido e das teorias sobre corporeidade na umbanda. Finalizo com as entrevistas transcriadas dos narradores. Nessa pesquisa destaco apenas uma de inúmeras possibilidades que aparecem nas entrevistas, entendendo, principalmente, como a curimba nos terreiros instiga a ouvir histórias permeadas de espiritualidade. |
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