Vulnerabilidade do carste nas cabeceiras dos Rios das Almas, São José de Guapiara (Bacia do Rio Paranapanema) e do Rio Pilões (Bacia do Rio Ribeira de Iguape) na região do Parque Estadual Invervales (PEI), Estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44142/tde-26092014-094015/ |
Resumo: | Entre o Planalto de Guapiara e a Serra de Paranapiacaba ocorrem sistemas cársticos que estão sob constante pressão do avanço antrópicodas mais variadas naturezas, como mineração de rochas carbonáticas, silviculturas, agriculturas e a própria ocupação humana. Este estudo apresenta primeiramente um levantamento detalhado de aspectos geológicos e geomorfológicos do carste da região, baseado em fotointerpretação, geoprocessamento e trabalhos de campo. Os sistemas cársticos se desenvolvem de forma distinta em ambos os compartimentos geomorfológicos. No Planalto de Guapiara o carste é pouco expressivo com feições cársticas dispersas e raras em todos os corpos carbonáticos abordados. O relevo mais suavizado, com gradientes hidráulicos relativamente baixos e o pouco tempo de exposição das rochas carbonáticas não permitiram o desenvolvimento de umsistema cárstico pleno no planalto. Na Serra de Paranapiacaba, o relevo mais acidentado, associado a altos gradientes hidráulicos, carbonatos mais puros, e maior tempo de exposição das rochas carbonáticas, permite que as feições sejam mais concentradas e apresentem maior desenvolvimento em relação ao planalto. A partir dadeterminação da configuração do carste foi possível se determinar a vulnerabilidadee a delimitação de um zoneamento ambiental do sistema cárstico com a utilização de dois métodos: EPIK e KDI. Na região do Planalto de Guapiara a vulnerabilidade do carsteé baixa e a ocupação humana é mais expressiva, com poucos riscos ao sistema e à população que ali se estabeleceu. Na região da Serra de Paranapiacaba a presença de feições cársticas mais constantes e mais concentradas indica vulnerabilidade muito alta, porém a presença de Unidades de Conservação garante a preservação deste tipo de sistema e a baixa ocupação e interferência humana. Espera-se que este estudo venha a contribuir para políticas públicas de ordenamento territorial futuro, minimizando os eventuais impactos no carste da região. |
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Entre o Planalto de Guapiara e a Serra de Paranapiacaba ocorrem sistemas cársticos que estão sob constante pressão do avanço antrópicodas mais variadas naturezas, como mineração de rochas carbonáticas, silviculturas, agriculturas e a própria ocupação humana. Este estudo apresenta primeiramente um levantamento detalhado de aspectos geológicos e geomorfológicos do carste da região, baseado em fotointerpretação, geoprocessamento e trabalhos de campo. Os sistemas cársticos se desenvolvem de forma distinta em ambos os compartimentos geomorfológicos. No Planalto de Guapiara o carste é pouco expressivo com feições cársticas dispersas e raras em todos os corpos carbonáticos abordados. O relevo mais suavizado, com gradientes hidráulicos relativamente baixos e o pouco tempo de exposição das rochas carbonáticas não permitiram o desenvolvimento de umsistema cárstico pleno no planalto. Na Serra de Paranapiacaba, o relevo mais acidentado, associado a altos gradientes hidráulicos, carbonatos mais puros, e maior tempo de exposição das rochas carbonáticas, permite que as feições sejam mais concentradas e apresentem maior desenvolvimento em relação ao planalto. A partir dadeterminação da configuração do carste foi possível se determinar a vulnerabilidadee a delimitação de um zoneamento ambiental do sistema cárstico com a utilização de dois métodos: EPIK e KDI. Na região do Planalto de Guapiara a vulnerabilidade do carsteé baixa e a ocupação humana é mais expressiva, com poucos riscos ao sistema e à população que ali se estabeleceu. Na região da Serra de Paranapiacaba a presença de feições cársticas mais constantes e mais concentradas indica vulnerabilidade muito alta, porém a presença de Unidades de Conservação garante a preservação deste tipo de sistema e a baixa ocupação e interferência humana. Espera-se que este estudo venha a contribuir para políticas públicas de ordenamento territorial futuro, minimizando os eventuais impactos no carste da região. |
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