Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-25082020-091017/ |
Resumo: | A lógica de organização do Sistema Único de Saúde (SUS) pressupõe a constituição de uma rede de serviços organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de cada área. Os pacientes que não obtiverem resolução de seus casos na APS deverão ser referenciados para os serviços especializados ambulatoriais ou hospitalares, ou seja, a média e/ou alta complexidade. O objetivo deste estudo é analisar os perfis de gestão/atendimento de dois ambulatórios de atenção secundária no município de Catanduva. Trata-se de um estudo do tipo transversal, em que foram avaliados os elementos e perfis de gestão/atendimento dos serviços do Ambulatório do HospitalEscola Emílio Carlos (HEEC) e do AME Catanduva-SP durante o biênio 2017-2018. O AME apresenta uma taxa de alta ambulatorial de 36,17%, bem maior que do Hospital-Escola, que é de 3,22%. O Hospital-Escola Emílio Carlos (HEEC) tem maior número de profissionais no corpo clínico estudado, 29 médicos, contra 15 no AME. A carga horária total dos profissionais no AME é de 582 horas mensais, e no HEEC são 346 horas. Apesar de ter menor carga horária, o HEEC apresenta número de atendimentos superior ao AME. Foram 55.557 atendimentos no Hospital-Escola contra 33.851 no AME. Os dados mostram-se influenciados pelos modelos de gestão, no caso, pelos aspectos presentes em contrato. Os obstáculos em comum que os serviços enfrentam é a articulação regional. Atuar dentro de um colegiado de gestão regional é um desafio, além das barreiras políticas existentes. |
id |
USP_55e30e297585f112810f91b4728343ee |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-25082020-091017 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensinoAnalysis of the management process in a Specialty Outpatient Clinics (AME) and teaching hospital modelAdministração de serviços de saúdeAmbulatory careAssistência ambulatorialContractsContratosGestão em saúdeHealth managementHealth services administrationHospitais universitáriosHospitals universityA lógica de organização do Sistema Único de Saúde (SUS) pressupõe a constituição de uma rede de serviços organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de cada área. Os pacientes que não obtiverem resolução de seus casos na APS deverão ser referenciados para os serviços especializados ambulatoriais ou hospitalares, ou seja, a média e/ou alta complexidade. O objetivo deste estudo é analisar os perfis de gestão/atendimento de dois ambulatórios de atenção secundária no município de Catanduva. Trata-se de um estudo do tipo transversal, em que foram avaliados os elementos e perfis de gestão/atendimento dos serviços do Ambulatório do HospitalEscola Emílio Carlos (HEEC) e do AME Catanduva-SP durante o biênio 2017-2018. O AME apresenta uma taxa de alta ambulatorial de 36,17%, bem maior que do Hospital-Escola, que é de 3,22%. O Hospital-Escola Emílio Carlos (HEEC) tem maior número de profissionais no corpo clínico estudado, 29 médicos, contra 15 no AME. A carga horária total dos profissionais no AME é de 582 horas mensais, e no HEEC são 346 horas. Apesar de ter menor carga horária, o HEEC apresenta número de atendimentos superior ao AME. Foram 55.557 atendimentos no Hospital-Escola contra 33.851 no AME. Os dados mostram-se influenciados pelos modelos de gestão, no caso, pelos aspectos presentes em contrato. Os obstáculos em comum que os serviços enfrentam é a articulação regional. Atuar dentro de um colegiado de gestão regional é um desafio, além das barreiras políticas existentes.The logic of organization of the Unified Health System (SUS) presupposes the constitution of a service network organized in a regionalized and hierarchical manner, allowing a greater knowledge of the health problems of the population of each area. Patients who do not obtain resolution of their cases in Primary Care should be referred to specialized outpatient or hospital services, the medium complexity.The aim of this study is to analyze the management/care profiles of two secondary care outpatient clinics in the municipality of Catanduva. This is a cross-sectional study, in which the elements and profiles of management / attendance of the services of the Ambulatory of Hospital-Escola Emílio Carlos (HEEC) and AME Catanduva-SP were evaluated during the 2017-2018 biennium. The AME has an outpatient discharge rate of 36.17%, much higher than of the College Hospital, which is 3.22%. The HospitalEscola Emilio Carlos (HEEC) has more professionals in the clinical staff studied, 29 doctors, compared to 15 in AME. The total workload of professionals in AME is 582 hours per month, and in HEEC is 346 hours. Despite having less workload, HEEC has more attendances than AME. There were 55,557 medical consultation at the College Hospital against 33,851 at the AME. The data are influenced by the management models, in this case, by the aspects present in the contract. The common obstacles that services face is regional articulation. Working within a regional management collegiate is a challenge, beyond existing political barriers.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNunes, Altacilio AparecidoPorcionato, João Marcelo Caetano José Floridi2020-06-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-25082020-091017/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-05T16:35:03Zoai:teses.usp.br:tde-25082020-091017Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-05T16:35:03Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino Analysis of the management process in a Specialty Outpatient Clinics (AME) and teaching hospital model |
title |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
spellingShingle |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino Porcionato, João Marcelo Caetano José Floridi Administração de serviços de saúde Ambulatory care Assistência ambulatorial Contracts Contratos Gestão em saúde Health management Health services administration Hospitais universitários Hospitals university |
title_short |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
title_full |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
title_fullStr |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
title_full_unstemmed |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
title_sort |
Análise de componentes do processo de gestão ambulatorial em um modelo de Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e de hospital de ensino |
author |
Porcionato, João Marcelo Caetano José Floridi |
author_facet |
Porcionato, João Marcelo Caetano José Floridi |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Nunes, Altacilio Aparecido |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Porcionato, João Marcelo Caetano José Floridi |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Administração de serviços de saúde Ambulatory care Assistência ambulatorial Contracts Contratos Gestão em saúde Health management Health services administration Hospitais universitários Hospitals university |
topic |
Administração de serviços de saúde Ambulatory care Assistência ambulatorial Contracts Contratos Gestão em saúde Health management Health services administration Hospitais universitários Hospitals university |
description |
A lógica de organização do Sistema Único de Saúde (SUS) pressupõe a constituição de uma rede de serviços organizada de forma regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior dos problemas de saúde da população de cada área. Os pacientes que não obtiverem resolução de seus casos na APS deverão ser referenciados para os serviços especializados ambulatoriais ou hospitalares, ou seja, a média e/ou alta complexidade. O objetivo deste estudo é analisar os perfis de gestão/atendimento de dois ambulatórios de atenção secundária no município de Catanduva. Trata-se de um estudo do tipo transversal, em que foram avaliados os elementos e perfis de gestão/atendimento dos serviços do Ambulatório do HospitalEscola Emílio Carlos (HEEC) e do AME Catanduva-SP durante o biênio 2017-2018. O AME apresenta uma taxa de alta ambulatorial de 36,17%, bem maior que do Hospital-Escola, que é de 3,22%. O Hospital-Escola Emílio Carlos (HEEC) tem maior número de profissionais no corpo clínico estudado, 29 médicos, contra 15 no AME. A carga horária total dos profissionais no AME é de 582 horas mensais, e no HEEC são 346 horas. Apesar de ter menor carga horária, o HEEC apresenta número de atendimentos superior ao AME. Foram 55.557 atendimentos no Hospital-Escola contra 33.851 no AME. Os dados mostram-se influenciados pelos modelos de gestão, no caso, pelos aspectos presentes em contrato. Os obstáculos em comum que os serviços enfrentam é a articulação regional. Atuar dentro de um colegiado de gestão regional é um desafio, além das barreiras políticas existentes. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-06-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-25082020-091017/ |
url |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-25082020-091017/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1809091074650537984 |