Calibração de metalicidades de estrelas subañas M pobres em metais baseada em companheiras binárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Viviane Salvador
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14131/tde-19042013-101952/
Resumo: Este trabalho envolve um estudo espectroscópico voltado para estimativas de metalicidades de uma amostra de estrelas anãs M. As estrelas M de baixa massa constituem os objetos estelares mais numerosos na Galáxia e com tempos de vida de sequência principal que excedem a atual idade do Universo. Sendo assim, podem ser vistos como grandes laboratórios para estudo da estrutura e evolução da Galáxia. Os esforços deste trabalho se concentraram em traçar paralelos entre a força de algumas bandas moleculares presentes nos espectros dessas estrelas e a metalicidade. Seguiu-se para isso metodologias presentes na literatura. A motivação para o trabalho foi dar continuidade a um estudo iniciado por Sebastien Lépine e colaboradores, em 2007, utilizando, pela primeira vez uma amostra de anãs M do hemisfério sul. Além disso, uma reavaliação da calibração de metalicidade para anãs M norteou o estudo. O trabalho utilizou o espectrógrafo Goodman do observatório SOAR para obtenção dos espectros estelares. As estimativas de metalicidade da amostra foram obtidas a partir do n-sspp, uma adaptação do Segue Stellar Parameters Pipeline (sspp), pipeline do SDSS. Os objetos considerados são sistemas binários constituídos por uma estrela de tipo espectral F ou G e outra de tipo espectral M. A estrela primária (F ou G) é utilizada para se determinar a metalicidade da estrela M (secundária), diante da hipótese de que o sistema se formou a partir de uma mesma nuvem mãe. Apesar de todos esforços empregados neste estudo, não foi possível refinar a calibração de metalicidades para as estrelas em questão. O índice calibrador desenvolvido por Lépine et al. (2007) mostrou-se um fraco indicador de metalicidades, resultado já documentado por eles em 2012. Com isso, os estudos para calibrações de metalicidade de estrelas anãs M devem ser incentivados.
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