A influência dos padrões extremos de crescimento da face sobre o perfil tegumentar, analisada cefalometricamente em jovens leucodermas Brasileiros.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dainesi, Eduardo Alvares
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-09032005-150741/
Resumo: A maioria dos trabalhos encontrados na literatura a respeito das alterações do perfil facial tegumentar com o passar da idade, analisa estas alterações comparando-se jovens com boa estética facial e com oclusão normal, indicando principalmente a presença ou não de um dimorfismo sexual. Entretanto, pouco se tem pesquisado sobre as alterações do perfil facial tegumentar em relação ao tipo de crescimento da face. Este estudo objetivou a determinação do comportamento do perfil facial tegumentar em relação aos padrões extremos de crescimento da face, em jovens leucodermas brasileiros, analisados cefalometricamente. A amostra constou de 38 jovens leucodermas, de ambos os sexos, sem tratamento ortodôntico ou cirúrgico prévio, com integridade dos arcos dentários e descendentes de portugueses, espanhóis ou italianos. De acordo com a proporção entre a altura facial ântero-inferior (AFAI) e a altura facial anterior total (AFAT), dividiu-se a amostra em dois grupos: um com 19 jovens, apresentando um padrão de crescimento facial vertical e outro, também com 19 jovens, apresentando um padrão horizontal. Estes jovens foram radiografados nas faixas etárias de 6, 9, 12, 15 e 18 anos, compondo 5 fases para a avaliação do comportamento do perfil tegumentar de acordo com o crescimento. As mensurações das variáveis analisadas foram obtidas pelo método computadorizado, com auxílio do programa Dentofacial Planner 7.0. Os resultados indicaram que não houve influência do tipo de crescimento facial sobre as alterações em espessura do perfil tegumentar. Houve uma grande influência do padrão vertical de crescimento sobre as alterações em altura do perfil tegumentar. Em ambos os padrões faciais, proporcionalmente, os maiores aumentos em espessura ocorreram nas regiões nasal e subnasal. Para o padrão horizontal, os maiores aumentos em altura ocorreram nas regiões labial superior e nasal e para o padrão vertical nas regiões labial superior e mentoniana. O padrão de crescimento horizontal exibiu uma maior variação, na maioria das medidas analisadas, dos 9 aos 12 anos de idade, enquanto que o vertical exibiu uma maior variação dos 12 aos 15 anos de idade. Ambos os padrões de crescimento da face, principalmente o vertical, demonstraram uma diminuição da convexidade facial. As demais mensurações analisadas, apesar de algumas oscilações ocorridas entre as fases estudadas, não apresentaram diferenças significantes.
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A amostra constou de 38 jovens leucodermas, de ambos os sexos, sem tratamento ortodôntico ou cirúrgico prévio, com integridade dos arcos dentários e descendentes de portugueses, espanhóis ou italianos. De acordo com a proporção entre a altura facial ântero-inferior (AFAI) e a altura facial anterior total (AFAT), dividiu-se a amostra em dois grupos: um com 19 jovens, apresentando um padrão de crescimento facial vertical e outro, também com 19 jovens, apresentando um padrão horizontal. Estes jovens foram radiografados nas faixas etárias de 6, 9, 12, 15 e 18 anos, compondo 5 fases para a avaliação do comportamento do perfil tegumentar de acordo com o crescimento. As mensurações das variáveis analisadas foram obtidas pelo método computadorizado, com auxílio do programa Dentofacial Planner 7.0. Os resultados indicaram que não houve influência do tipo de crescimento facial sobre as alterações em espessura do perfil tegumentar. Houve uma grande influência do padrão vertical de crescimento sobre as alterações em altura do perfil tegumentar. Em ambos os padrões faciais, proporcionalmente, os maiores aumentos em espessura ocorreram nas regiões nasal e subnasal. Para o padrão horizontal, os maiores aumentos em altura ocorreram nas regiões labial superior e nasal e para o padrão vertical nas regiões labial superior e mentoniana. O padrão de crescimento horizontal exibiu uma maior variação, na maioria das medidas analisadas, dos 9 aos 12 anos de idade, enquanto que o vertical exibiu uma maior variação dos 12 aos 15 anos de idade. Ambos os padrões de crescimento da face, principalmente o vertical, demonstraram uma diminuição da convexidade facial. As demais mensurações analisadas, apesar de algumas oscilações ocorridas entre as fases estudadas, não apresentaram diferenças significantes.Although the orthodontic literature is replete with studies of facial soft tissue profile changes, only a small number of studies have described facial soft tissue growth in relation to facial types. Therefore the purpose of this study was to evaluate the relationship between extreme vertical facial patterns of growth and soft tissue changes in young white Brazilian subjects, by means of serial cephalometric radiographs. The sample consisted of 38 white subjects of both gender, without previous orthodontic or surgical treatment, with usual orthodontic problems and descending of Portuguese, Spanish or Italian. This sample was classified into excessive, and short lower anterior face height, using the ratio lower anterior face height / total anterior face height (LAFH/TAFH), that yielded two groups with 19 subjects in each. The lateral cephalometric tracings were taken at ages of 6, 9, 12, 15 and 18 years, and then digitized. These data were analyzed with Dentofacial Planner 7.0 from Dentofacial Planner Software Inc., Toronto, Canada. Results indicated that soft tissue thickness changes were not significantly different between the two extreme vertical facial patterns of growth. Soft tissue height changes were significantly greater in the vertical pattern. Proportionally, both patterns had a greater thickness increase in the subnasal and nasal areas. Vertically, short face subjects had greater proportional growth in the nasal and upper labial areas, and long faced had greater increases in the upper labial and chin areas. The soft tissue facial convexity had a decrease in both extreme facial patterns, primarily in the vertical. The other measures had no significant differences between the two extreme vertical facial patterns.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPHenriques, Jose Fernando CastanhaDainesi, Eduardo Alvares1998-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-09032005-150741/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:49Zoai:teses.usp.br:tde-09032005-150741Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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