A capacidade de troca de cátions das frações orgânica e mineral em solos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raij, Bernardo van
Data de Publicação: 1967
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144328/
Resumo: A capacidade de troca de cátions foi estudada em 22 perfis de solo do Estado de São Paulo. Determinou-se a capacidade de troca de cátions das frações orgânica e mineral. Empregou-se o método do acetato de cálcio para a determinação da C.T.C. e o processo do peróxido de hidrogênio para destruir a matéria orgânica e avaliar a C.T.C. da mesma por diferença. A matéria orgânica revelou valores de C.T.C., variando entre 135 e 488 e.mg por 100 g. As médias foram de 279 para amostras superficiais e de 273, 310, 279 e 282, respectivamente para os subhorizontes A2, A3, B1 e B2. Verificou-se a existência de boa correlação entre a C.T.C. da matéria orgânica e o pH das amostras de solo superficiais (r++ = 0,783) e subsuperficiais (r++ = 0,762). Excetuando-se um solo contendo montmorilonita, nos demais não foi possível relacionar os valores da C.T.C. inorgânica, com a composição mineralógica, determinada por difração de raios-X. Contudo, excelente correlação foi obtida entre a C.T.C. inorgânica e a superfície específica, determinada pelo método da o-fenantrolina (r++ = 0,970). O limo apresentou alta C.T.C. em um solo contendo montmorilonita. Apresentou considerável C.T.C., também, em alguns outros solos, nos quais não foi possível obter relação com a composição mineralógica. A remoção dos óxidos de ferro livre, por redução com o ditionito de sódio, proporcionou aumentos de C.T.C. , variando de 0 a 74%, com uma média de 31% para amostras do subhorizonte B2. A contribuição da matéria orgânica à C.T.C. total dos solos estudados foi, em média, de 71% para as amostras superficiais, e de 68%, 55%, 55%, 45%, 34%, e 36%), respectivamente para os subhorizontes A12, A2, A3, B1, B2 e B3.
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