Avaliação da transferência de imunidade passiva em bezerros colostrados com colostro materno ou diferentes doses de substituto de colostro e seus efeitos na saúde e desempenho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-27082019-150835/ |
Resumo: | O objetivo do presente estudo foi avaliar a transferência de imunidade passiva, saúde e o desempenho de bezerros colostrados com diferentes doses de imunoglobulinas provenientes do substituto de colostro SCCL® ou colostro materno. Os animais foram separados das mães imediatamente após o nascimento. Cinquenta bezerros da raça holandesa (machos e fêmeas) foram alocados em blocos casualizados de acordo com sexo, peso ao nascer e data de nascimento e distribuídos em diferentes protocolos de colostragem: 1) 2L de colostro materno (2CM); 2) 4L de colostro materno (4CM); 3) 2L de colostro materno + uma dose do substituto de colostro (2MC1SC); 4) 2 doses substituto de colostro ao nascer (2SC); e 5) 2 doses substituto de colostro ao nascer + uma dose substituto de colostro entre 6 a 8 horas após nascimento (3SC). Foram colhidas amostras de sangue ao nascimento, antes do fornecimento do colostro (0h) e com 48h após a ingestão do colostro para avaliar a transferência de imunidade passiva. Durante o período de aleitamento os bezerros receberam 6L/d de sucedâneo, tiveram acesso ad libitum à água e concentrado e foram alojados em abrigos individuais, tipo tropical. O consumo de concentrado foi avaliado diariamente, e semanalmente avaliou-se o peso e medidas corporais. A saúde dos animais foi monitorada diariamente e a incidência de diarreia foi avaliada através do escore fecal. Durante o aleitamento as amostras de sangue foram colhidas a cada 14 dias, para determinação de proteína total, albumina, glicose, BHBA, AGNE e insulina. A transferência de imunidade passiva não foi afetada pelos protocolos de colostragem (P>0,05). No entanto, doses mais elevadas de colostro resultaram em maior ingestão de imunoglobulinas, porém reduz a eficiência aparente de absorção (P <0,0001). Da mesma forma, os protocolos de colostragem não afetaram os parâmetros de saúde como escore fecal (P=0,5873), dias com diarreia (P=0,3685), dias com febre (P=0,7072); número de tratamentos para diarreia (P=0,8499) e o número de tratamentos para pneumonia (P>0,005). No entanto, afetou o número de tratamentos contra tristeza parasitária bovina (P=0,0042). O peso médio e o GMD, assim como os parâmetros sanguíneos avaliados durante o aleitamento, não foram afetados pelos protocolos de colostragem (P> 0,05). O substituto de colostro avaliado no presente estudo pode ser uma alternativa ao colostro materno, uma vez que, tanto o colostro materno como o substituto de colostro foram eficientes na transferência de imunidade passiva, resultando em desempenho similar mesmo em condições de alto desafio sanitário. |
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Avaliação da transferência de imunidade passiva em bezerros colostrados com colostro materno ou diferentes doses de substituto de colostro e seus efeitos na saúde e desempenhoEvaluation of passive immunity transfer in calves fed with maternal colostrum or colostrum replacer in different dosage and their effects on health and performanceColostragemColostrum supplyHealthImmunoglobulin GImunoglobulina GNewbornsRecém-nascidoSaúdeO objetivo do presente estudo foi avaliar a transferência de imunidade passiva, saúde e o desempenho de bezerros colostrados com diferentes doses de imunoglobulinas provenientes do substituto de colostro SCCL® ou colostro materno. Os animais foram separados das mães imediatamente após o nascimento. Cinquenta bezerros da raça holandesa (machos e fêmeas) foram alocados em blocos casualizados de acordo com sexo, peso ao nascer e data de nascimento e distribuídos em diferentes protocolos de colostragem: 1) 2L de colostro materno (2CM); 2) 4L de colostro materno (4CM); 3) 2L de colostro materno + uma dose do substituto de colostro (2MC1SC); 4) 2 doses substituto de colostro ao nascer (2SC); e 5) 2 doses substituto de colostro ao nascer + uma dose substituto de colostro entre 6 a 8 horas após nascimento (3SC). Foram colhidas amostras de sangue ao nascimento, antes do fornecimento do colostro (0h) e com 48h após a ingestão do colostro para avaliar a transferência de imunidade passiva. Durante o período de aleitamento os bezerros receberam 6L/d de sucedâneo, tiveram acesso ad libitum à água e concentrado e foram alojados em abrigos individuais, tipo tropical. O consumo de concentrado foi avaliado diariamente, e semanalmente avaliou-se o peso e medidas corporais. A saúde dos animais foi monitorada diariamente e a incidência de diarreia foi avaliada através do escore fecal. Durante o aleitamento as amostras de sangue foram colhidas a cada 14 dias, para determinação de proteína total, albumina, glicose, BHBA, AGNE e insulina. A transferência de imunidade passiva não foi afetada pelos protocolos de colostragem (P>0,05). No entanto, doses mais elevadas de colostro resultaram em maior ingestão de imunoglobulinas, porém reduz a eficiência aparente de absorção (P <0,0001). Da mesma forma, os protocolos de colostragem não afetaram os parâmetros de saúde como escore fecal (P=0,5873), dias com diarreia (P=0,3685), dias com febre (P=0,7072); número de tratamentos para diarreia (P=0,8499) e o número de tratamentos para pneumonia (P>0,005). No entanto, afetou o número de tratamentos contra tristeza parasitária bovina (P=0,0042). O peso médio e o GMD, assim como os parâmetros sanguíneos avaliados durante o aleitamento, não foram afetados pelos protocolos de colostragem (P> 0,05). O substituto de colostro avaliado no presente estudo pode ser uma alternativa ao colostro materno, uma vez que, tanto o colostro materno como o substituto de colostro foram eficientes na transferência de imunidade passiva, resultando em desempenho similar mesmo em condições de alto desafio sanitário.The objective of the present study was to evaluate the passive transfer of immunity (PTI), health and performance of calves fed different doses of immunoglobulins from the SCCL® colostrum replacer or maternal colostrum. The animals were separated from the mothers immediately after birth. Fifty holstein calves (male and female) were allocated in randomized blocks according to sex, birth weight and date of birth and were distributed among different colostrum feeding protocols: 1) 2L of maternal colostrum (2MC); 2) 4L of maternal colostrum (4MC); 3) 2L of maternal colostrum + one dose of colostrum replacer (1MC+1CR); 4) 2 doses of colostrum replacer (2CR) and 5) 2 doses of colostrum replacer given at birth + one dose of colostrum replacer given between 6 and 8 hours after birth (3CR). Blood samples were taken at birth, before colostrum fed (0h) and at 48h after colostrum intake to assess passive immunity transfer. Calves were individually housed and bucket fed 6L/d of milk replacer, and had ad libitum access to water and starter. Starter intake was measured daily, and weekly assessed weight and body measurements. Animal health was monitored daily and the incidence of diarrhea was assessed by fecal score. During the pre-weaning, blood samples were harvested every 14 days to for determination of total protein, albumin, glucose, BHBA, NEFA and insulin. The passive transfer of immunity was not affected by colostrum feeding protocols (P>0.05). However, higher doses of colostrum resulted in higher immunoglobulins intake, but lower apparent efficiency absorption (P<0.0001). Similarly, the colostrum feeding protocols did not affect health parameters (P>0.05), such as fecal score (P=0,5873), days with diarrhea (P=0,3685), days with fever (P=0,7072), number of treatments for diarrhea (P=0,8499) and number of treatments for pneumonia (P>0,005). However, affected the number of treatments for cattle tick fever (P=0.0042). The mean weight and ADG, as well as the blood parameters evaluated during pre-weaning were not affected by the colostrum feeding protocols (P> 0.05).The colostrum replacer evaluated in this study may be an alternative to maternal colostrum, once the, both maternal colostrum and colostrum replacer were efficient in the transfer of passive immunity, resulting in similar performance even under conditions of high sanitary challenge.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBittar, Carla Maris MachadoSilva, Ana Paula da2019-07-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-27082019-150835/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-11-08T23:46:11Zoai:teses.usp.br:tde-27082019-150835Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-11-08T23:46:11Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a transferência de imunidade passiva, saúde e o desempenho de bezerros colostrados com diferentes doses de imunoglobulinas provenientes do substituto de colostro SCCL® ou colostro materno. Os animais foram separados das mães imediatamente após o nascimento. Cinquenta bezerros da raça holandesa (machos e fêmeas) foram alocados em blocos casualizados de acordo com sexo, peso ao nascer e data de nascimento e distribuídos em diferentes protocolos de colostragem: 1) 2L de colostro materno (2CM); 2) 4L de colostro materno (4CM); 3) 2L de colostro materno + uma dose do substituto de colostro (2MC1SC); 4) 2 doses substituto de colostro ao nascer (2SC); e 5) 2 doses substituto de colostro ao nascer + uma dose substituto de colostro entre 6 a 8 horas após nascimento (3SC). Foram colhidas amostras de sangue ao nascimento, antes do fornecimento do colostro (0h) e com 48h após a ingestão do colostro para avaliar a transferência de imunidade passiva. Durante o período de aleitamento os bezerros receberam 6L/d de sucedâneo, tiveram acesso ad libitum à água e concentrado e foram alojados em abrigos individuais, tipo tropical. O consumo de concentrado foi avaliado diariamente, e semanalmente avaliou-se o peso e medidas corporais. A saúde dos animais foi monitorada diariamente e a incidência de diarreia foi avaliada através do escore fecal. Durante o aleitamento as amostras de sangue foram colhidas a cada 14 dias, para determinação de proteína total, albumina, glicose, BHBA, AGNE e insulina. A transferência de imunidade passiva não foi afetada pelos protocolos de colostragem (P>0,05). No entanto, doses mais elevadas de colostro resultaram em maior ingestão de imunoglobulinas, porém reduz a eficiência aparente de absorção (P <0,0001). Da mesma forma, os protocolos de colostragem não afetaram os parâmetros de saúde como escore fecal (P=0,5873), dias com diarreia (P=0,3685), dias com febre (P=0,7072); número de tratamentos para diarreia (P=0,8499) e o número de tratamentos para pneumonia (P>0,005). No entanto, afetou o número de tratamentos contra tristeza parasitária bovina (P=0,0042). O peso médio e o GMD, assim como os parâmetros sanguíneos avaliados durante o aleitamento, não foram afetados pelos protocolos de colostragem (P> 0,05). O substituto de colostro avaliado no presente estudo pode ser uma alternativa ao colostro materno, uma vez que, tanto o colostro materno como o substituto de colostro foram eficientes na transferência de imunidade passiva, resultando em desempenho similar mesmo em condições de alto desafio sanitário. |
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