Avaliação morfológica da região posterior mandibular por meio de Tomografia computadorizada de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Chicrala, Gabriela Moura
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-30112021-113006/
Resumo: Objetivos: Classificar a fossa submandibular quanto a sua morfologia em região de fossa submandibular (FS) em exames de Tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) obtidos para fins de diagnóstico odontológico; correlacionar a profundidade da FS com lado da mandíbula, gênero, idade e presença ou não de dentes posteriores; e mensurar a distância entre a FS com o forame mentual (FM). Métodos: Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (CAAE: 38492314.1.0000.5417), foram avaliados retrospectivamente 100 exames de TCFC (200 hemimandíbulas) realizados no equipamento i-CAT Classic, divididos em dois grupos: Grupo I: 50 exames (100 hemimandíbulas) de pacientes dentados posterior e Grupo II: 50 exames (100 hemimandíbulas) de pacientes desdentados posterior (considera-se a partir do forame mentual). A FS foi classificada de acordo com o valor encontrado em 5 tipos morfológicos: Tipo 0 (menor ou igual a 0 mm), Tipo 1 (entre 0 e 1 mm), Tipo 2 (entre 1 e 2 mm), Tipo 3 (entre 2 e 3 mm) ou Tipo 4 (maior que 3 mm). Resultados: 56% das amostras do Grupo I e 27% do Grupo II apresentaram a profundidade da FS superior a 2 mm. Os pacientes dentados possuem maior valor de profundidade da FS em comparação aos desdentados tanto no lado direito (p<0,001) quanto no esquerdo (p<0,001). A correlação entre a idade e profundidade da FS é desprezível no Grupo I (r=0,176) e no Grupo II (r=-0,043). A distância média do ponto mais profundo da fossa submandibular com o forame mentual foi de 15 mm no Grupo I e 19 mm no Grupo II, não sendo influenciada pelo gênero (p=0,189 no Grupo I e p=0,078 no Grupo II). Houve diferença estatística ao comparar mulheres do Grupo I com mulheres do Grupo II quanto à distância entre o forame mentual e a fossa submandibular no lado direito (p=0,049) e esquerdo (p=0,009). Conclusões: Houve diferenças estatísticas entre pacientes dentados e desdentados quanto à profundidade da fossa submandibular, e quanto mais profunda a fossa, maior a alteração morfológica do contorno da mandíbula em sua face lingual, o que aumenta os riscos de complicações em cirurgias odontológicas.
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Métodos: Após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia de Bauru (CAAE: 38492314.1.0000.5417), foram avaliados retrospectivamente 100 exames de TCFC (200 hemimandíbulas) realizados no equipamento i-CAT Classic, divididos em dois grupos: Grupo I: 50 exames (100 hemimandíbulas) de pacientes dentados posterior e Grupo II: 50 exames (100 hemimandíbulas) de pacientes desdentados posterior (considera-se a partir do forame mentual). A FS foi classificada de acordo com o valor encontrado em 5 tipos morfológicos: Tipo 0 (menor ou igual a 0 mm), Tipo 1 (entre 0 e 1 mm), Tipo 2 (entre 1 e 2 mm), Tipo 3 (entre 2 e 3 mm) ou Tipo 4 (maior que 3 mm). Resultados: 56% das amostras do Grupo I e 27% do Grupo II apresentaram a profundidade da FS superior a 2 mm. Os pacientes dentados possuem maior valor de profundidade da FS em comparação aos desdentados tanto no lado direito (p<0,001) quanto no esquerdo (p<0,001). A correlação entre a idade e profundidade da FS é desprezível no Grupo I (r=0,176) e no Grupo II (r=-0,043). A distância média do ponto mais profundo da fossa submandibular com o forame mentual foi de 15 mm no Grupo I e 19 mm no Grupo II, não sendo influenciada pelo gênero (p=0,189 no Grupo I e p=0,078 no Grupo II). Houve diferença estatística ao comparar mulheres do Grupo I com mulheres do Grupo II quanto à distância entre o forame mentual e a fossa submandibular no lado direito (p=0,049) e esquerdo (p=0,009). Conclusões: Houve diferenças estatísticas entre pacientes dentados e desdentados quanto à profundidade da fossa submandibular, e quanto mais profunda a fossa, maior a alteração morfológica do contorno da mandíbula em sua face lingual, o que aumenta os riscos de complicações em cirurgias odontológicas.Objectives: Classify the submandibular fossa (SF) morphology using cone beam computed tomography (CBCT) obtained for purposes of dental diagnosis, correlate the depth of the SF with the side of the jaw, gender, age and the presence or absence of posterior teeth; and measure the distance between the SF and the mental foramen (MF). Methods: After approval by the Ethics Committee of the Bauru School of Dentistry (CAAE: 38492314.1.0000.5417), 100 CBCT exams were evaluated retrospectively (200 hemimandibles) acquired by i-CAT Classic equipment and divided into two groups: Group I 50 tests (100 hemimandibles) of patients with posterior teeth and Group II - 50 tests (100 hemimandibles) of edentulous patients (considered from the mental foramen). SF was classified in five morphological types according to the value found: Type 0 (less than or equal to 0 mm), Type 1 (between 0 and 1 mm), Type 2 (between 1 and 2 mm), Type 3 (from 2:03 mm) or Type 4 (larger than 3mm). Results: 38.5% of SF depth values were classified as Type 2 and about 39% of the examined regions showed concavities of more than 2 mm. 56% of samples of Group I and 27% of Grupo II showed the depth of FS greater than 2 mm. The dentate patients have a higher FS depth value than edentulous comparing either the right side (p<0.001) and the left (p<0.001). The correlation between age and depth of the FS is negligible in Group I (r = 0.176) and Group II (r = -0.043). The average distance from the deepest point of the submandibular fossa with the mental foramen was 15 mm in Group I and 19 mm in Group II, and is not influenced by gender (p=0.189 in Group I and p=0.078 in Group II). There was statistical difference when comparing women in Group I with women from Group II as the distance between the mental foramen and the submandibular fossa on the right (p=0.049) and left side (p=0.009). Conclusions: There were statistical differences between dentate and edentulous patients about the depth of the submandibular fossa, and the deeper the pit, the greater the morphological alteration of the outline of the jaw in its lingual surface, which increases the risk of complications in dental surgery.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBullen, Izabel Regina Fischer Rubira deChicrala, Gabriela Moura2016-07-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-30112021-113006/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-19T12:39:02Zoai:teses.usp.br:tde-30112021-113006Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-19T12:39:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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