Análise in situ da irradiação com laser de Er:YAG no controle da progressão de lesões de erosão e abrasão do esmalte dental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-20032015-090832/ |
Resumo: | Este estudo, composto por 2 experimentos in situ, teve como objetivo avaliar o efeito do laser de Er:YAG no controle da progressão de lesões de erosão e abrasão no esmalte dental. Incisivos bovinos foram seccionados (5x3x2,5mm), planificados e polidos. Os fragmentos de esmalte (KHN=330±10%) tiveram parte da superfície coberta com resina composta (área de referência), e posteriormente foram submetidos à formação de lesões erosivas com ácido cítrico 1% (pH = 2,3), 5 minutos, 2x/dia, durante 2 dias. No primeiro experimento, 56 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e não erosivos (água deionizada). A realização dos desafios foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico ou água deionizada, 3x/dia, de maneira alternada e independente. O desgaste do esmalte foi determinado por um perfilômetro óptico 3D após: formação inicial da lesão erosiva, tratamento da superfície e fase intraoral. A avaliação de desgaste foi verificada por meio de três leituras de cada área em relação a área de referência. Os dados foram analizados através da análise de variância (ANOVA) e do teste Tukey. No primeiro experimento quando utilizou-se água deionizada (desafios não erosivos) na fase intraoral, os espécimes apresentaram menores valores de desgaste comparados aos grupos que foram erodidos, independentemente de terem sido irradiados ou não com laser de Er:YAG. No entanto, quando erodidos na fase intraoral, o grupo irradiado com laser de Er:YAG não diferiu do grupo não irradiado. O desgaste do esmalte foi avaliado qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura em 3 espécimes de cada grupo. No segundo experimento, 48 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2 J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e erosivos associado a abrasão (ácido cítrico e escovação). A realização dos desafios, foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico e imersão em ácido cítrico+escovação, de cada um dos lados do dispositivo, 3x/dia. A análises de perfilometria e microscopia eletrônica de varredura foram realizadas como descritas nos procedimentos do primeiro experimento. Os dados obtidos no segundo experimento foram submetidos à análise estatística de forma separada e independente do primeiro experimento, utilizando o teste Kruskal- Wallis e o teste Mann-Whitney. Os resultados deste segundo experimento mostraram que após os desafios erosivos e abrasivos, o grupo que foi irradiado com laser de Er:YAG apresentou menores valores de desgaste quando comparados com o grupo que não foi irradiado. O grupo que sofreu apenas erosão e foi irradiado com laser de Er:YAG não diferiu significativamente quanto aos valores de desgaste do grupo não irradiado. Assim, pode-se concluir que o laser de Er:YAG não controlou o desgaste do esmalte quando submetidos apenas a desafios erosivos, porém, foi capaz de controlar o desgaste do esmalte quando submetidos a processos abrasivos subsequentes. |
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Análise in situ da irradiação com laser de Er:YAG no controle da progressão de lesões de erosão e abrasão do esmalte dentalIn situ analysis of Er:YAG laser irradiation to control the progression of erosive and abrasive lesions on tooth enamelAbrasãoAbrasionEnamelEr:YAG laserErosãoErosionEsmalteLaser de Er:YAGPerfilometriaProfilometryEste estudo, composto por 2 experimentos in situ, teve como objetivo avaliar o efeito do laser de Er:YAG no controle da progressão de lesões de erosão e abrasão no esmalte dental. Incisivos bovinos foram seccionados (5x3x2,5mm), planificados e polidos. Os fragmentos de esmalte (KHN=330±10%) tiveram parte da superfície coberta com resina composta (área de referência), e posteriormente foram submetidos à formação de lesões erosivas com ácido cítrico 1% (pH = 2,3), 5 minutos, 2x/dia, durante 2 dias. No primeiro experimento, 56 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e não erosivos (água deionizada). A realização dos desafios foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico ou água deionizada, 3x/dia, de maneira alternada e independente. O desgaste do esmalte foi determinado por um perfilômetro óptico 3D após: formação inicial da lesão erosiva, tratamento da superfície e fase intraoral. A avaliação de desgaste foi verificada por meio de três leituras de cada área em relação a área de referência. Os dados foram analizados através da análise de variância (ANOVA) e do teste Tukey. No primeiro experimento quando utilizou-se água deionizada (desafios não erosivos) na fase intraoral, os espécimes apresentaram menores valores de desgaste comparados aos grupos que foram erodidos, independentemente de terem sido irradiados ou não com laser de Er:YAG. No entanto, quando erodidos na fase intraoral, o grupo irradiado com laser de Er:YAG não diferiu do grupo não irradiado. O desgaste do esmalte foi avaliado qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura em 3 espécimes de cada grupo. No segundo experimento, 48 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2 J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e erosivos associado a abrasão (ácido cítrico e escovação). A realização dos desafios, foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico e imersão em ácido cítrico+escovação, de cada um dos lados do dispositivo, 3x/dia. A análises de perfilometria e microscopia eletrônica de varredura foram realizadas como descritas nos procedimentos do primeiro experimento. Os dados obtidos no segundo experimento foram submetidos à análise estatística de forma separada e independente do primeiro experimento, utilizando o teste Kruskal- Wallis e o teste Mann-Whitney. Os resultados deste segundo experimento mostraram que após os desafios erosivos e abrasivos, o grupo que foi irradiado com laser de Er:YAG apresentou menores valores de desgaste quando comparados com o grupo que não foi irradiado. O grupo que sofreu apenas erosão e foi irradiado com laser de Er:YAG não diferiu significativamente quanto aos valores de desgaste do grupo não irradiado. Assim, pode-se concluir que o laser de Er:YAG não controlou o desgaste do esmalte quando submetidos apenas a desafios erosivos, porém, foi capaz de controlar o desgaste do esmalte quando submetidos a processos abrasivos subsequentes.This study, composed of two in situ experiment, evaluated the effect of Er:YAG laser irradiation to control the progression of erosive and abrasive lesions on enamel. Bovine incisors were sectioned (5x3x2.5mm), flattened and polished. The enamel slabs (KHN = 330 ± 10%) with one fourth of the surface covered with resin composite (reference area) were submitted to initial erosion-like lesion formation with 1% citric acid (pH 2,3), 5 min, 2x/day for 2 days. In the first experiment, 56 slabs were divided into two groups according to the surface treatment: irradiated with Er:YAG laser (5,2 J / cm2, 2 Hz, 85 mJ, 10 s) and non-irradiated, and subdivided according to the type of wear: erosive (citric acid) and non-erosive (deionized water). The challenges were performed by immersing the devices in 100 mL citric acid or deionized water, 3x/day, randomly and independently. Enamel loss was determined by an optical 3D profilometer after: initial erosion, surface treatment and intraoral phase. The average of structure loss was verified by three readings of each experimental area comparing with reference area. Data was analyzed using the analysis of variance (ANOVA) and Tukeys test. In the first experiment, when used deionized water (non-erosive challenges) in intraoral phase, the specimens showed lower values of wear compared with the groups that were eroded with citric acid, whether irradiated or non-irradiated with Er:YAG laser. When erosion with citric acid was performed, Er:YAG laser didnt differ from non-irradiated group. The enamel wear was assessed qualitatively by scanning electron microscopy in 3 specimens of each group. In the second experiment, 48 slabs were divided into two groups according to the surface treatment: irradiated with Er:YAG laser (5,2 J/cm2, 2 Hz, 85 mJ, 10 s) and nonirradiated and subdivided according to the type of wear: erosive (citric acid) and erosive associated with abrasive (citric acid + brushing). The challenges were performed by immersing the devices in 100 mL citric acid and citric acid+brushing on each side of the device. The profilometry and scanning electronic microscopy analysis were performed as described in the procedures of the first experiment. The data from the second study were statistically analyzed separately and independently of the first experiment, using the Kruskal-Wallis test and the Mann-Whitney test.The results of the second experiment showed that after erosive and abrasive challenges, the group irradiated with Er:YAG laser showed lower structure loss than nonirradiated group. The group that suffered erosion and was irradiated, did not differ significantly from the non-irradiated group. Thus, it can be concluded the Er:YAG laser irradiation didnt control the enamel loss when submitted to erosive challenges, however, was able to control the enamel loss when submitted to abrasive challenges.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCorona, Silmara Aparecida MiloriScatolin, Renata Siqueira2015-02-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-20032015-090832/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-20032015-090832Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este estudo, composto por 2 experimentos in situ, teve como objetivo avaliar o efeito do laser de Er:YAG no controle da progressão de lesões de erosão e abrasão no esmalte dental. Incisivos bovinos foram seccionados (5x3x2,5mm), planificados e polidos. Os fragmentos de esmalte (KHN=330±10%) tiveram parte da superfície coberta com resina composta (área de referência), e posteriormente foram submetidos à formação de lesões erosivas com ácido cítrico 1% (pH = 2,3), 5 minutos, 2x/dia, durante 2 dias. No primeiro experimento, 56 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e não erosivos (água deionizada). A realização dos desafios foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico ou água deionizada, 3x/dia, de maneira alternada e independente. O desgaste do esmalte foi determinado por um perfilômetro óptico 3D após: formação inicial da lesão erosiva, tratamento da superfície e fase intraoral. A avaliação de desgaste foi verificada por meio de três leituras de cada área em relação a área de referência. Os dados foram analizados através da análise de variância (ANOVA) e do teste Tukey. No primeiro experimento quando utilizou-se água deionizada (desafios não erosivos) na fase intraoral, os espécimes apresentaram menores valores de desgaste comparados aos grupos que foram erodidos, independentemente de terem sido irradiados ou não com laser de Er:YAG. No entanto, quando erodidos na fase intraoral, o grupo irradiado com laser de Er:YAG não diferiu do grupo não irradiado. O desgaste do esmalte foi avaliado qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura em 3 espécimes de cada grupo. No segundo experimento, 48 espécimes foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento de superfície: irradiados com laser de Er:YAG (5,2 J/cm2, 2Hz, 85mJ, 10s) e não irradiados, e subdivididos de acordo com o tipo de desgaste: erosivos (ácido cítrico) e erosivos associado a abrasão (ácido cítrico e escovação). A realização dos desafios, foi realizada através da imersão dos dispositivos em 100mL de ácido cítrico e imersão em ácido cítrico+escovação, de cada um dos lados do dispositivo, 3x/dia. A análises de perfilometria e microscopia eletrônica de varredura foram realizadas como descritas nos procedimentos do primeiro experimento. Os dados obtidos no segundo experimento foram submetidos à análise estatística de forma separada e independente do primeiro experimento, utilizando o teste Kruskal- Wallis e o teste Mann-Whitney. Os resultados deste segundo experimento mostraram que após os desafios erosivos e abrasivos, o grupo que foi irradiado com laser de Er:YAG apresentou menores valores de desgaste quando comparados com o grupo que não foi irradiado. O grupo que sofreu apenas erosão e foi irradiado com laser de Er:YAG não diferiu significativamente quanto aos valores de desgaste do grupo não irradiado. Assim, pode-se concluir que o laser de Er:YAG não controlou o desgaste do esmalte quando submetidos apenas a desafios erosivos, porém, foi capaz de controlar o desgaste do esmalte quando submetidos a processos abrasivos subsequentes. |
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