Adaptações de empresas parceiras para atuação em ecossistemas de software: estudo de casos múltiplos no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manfrinato, Ana Carolina
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-03082017-080449/
Resumo: O setor de software e seu uso vêm crescendo em todo o mundo, incluindo o Brasil. Observa-se um panorama de mudanças na produção de software, com tendência crescente de desenvolvimento em parcerias em vez do modelo tradicional. Nessa nova abordagem, chamada de Ecossistema de Software (ECOS), uma empresa constrói uma comunidade de desenvolvedores ao redor de seu produto principal para atender melhor às crescentes demandas de seus clientes. O entendimento dessas mudanças e seus impactos nas empresas atuantes nesse setor no Brasil é importante e ainda se encontra em maturação Entre as lacunas estão a criação de modelos para estudo e caracterização de ECOS, além do estudo de seus aspectos de negócio, sociais e técnicos. Este trabalho concentrou-se na análise dos dois primeiros aspectos, com foco em como atores chamados niche players (ou parceiros) têm que se adaptar para atuar de acordo com a nova abordagem, adaptando-se a regras e imposições de atores keystone (empresas centrais). Para possibilitar a compreensão da formação e funcionamento do ECOS, o trabalho propôs e testou um framework, baseado na literatura, que permitiu essa caracterização de forma abrangente. Para abordar tais questões, foi usada a metodologia de estudo de casos múltiplos na análise de empresas parceiras que atuam em grandes ECOS presentes no Brasil. Foram constatadas diversas adaptações nos aspectos de negócio e sociais dos parceiros, como adoção de modelo de negócios específicos e adaptações nas equipes. A profundidade dessas adaptações depende do modelo e da forma de trabalho da keystone - havendo muita variação de um ECOS para outro. O framework teórico proposto para caracterização foi adequado e permitiu o entendimento de diversos aspectos dos ECOS estudados pela unificação de outros frameworks e aspectos abordados por outros autores - e esse modelo é uma das principais contribuições deste trabalho. O confronto de algumas afirmações extraídas da bibliografia com casos reais foi outro ponto importante, contribuindo com a construção da teoria sobre o tema.
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Este trabalho concentrou-se na análise dos dois primeiros aspectos, com foco em como atores chamados niche players (ou parceiros) têm que se adaptar para atuar de acordo com a nova abordagem, adaptando-se a regras e imposições de atores keystone (empresas centrais). Para possibilitar a compreensão da formação e funcionamento do ECOS, o trabalho propôs e testou um framework, baseado na literatura, que permitiu essa caracterização de forma abrangente. Para abordar tais questões, foi usada a metodologia de estudo de casos múltiplos na análise de empresas parceiras que atuam em grandes ECOS presentes no Brasil. Foram constatadas diversas adaptações nos aspectos de negócio e sociais dos parceiros, como adoção de modelo de negócios específicos e adaptações nas equipes. A profundidade dessas adaptações depende do modelo e da forma de trabalho da keystone - havendo muita variação de um ECOS para outro. O framework teórico proposto para caracterização foi adequado e permitiu o entendimento de diversos aspectos dos ECOS estudados pela unificação de outros frameworks e aspectos abordados por outros autores - e esse modelo é uma das principais contribuições deste trabalho. O confronto de algumas afirmações extraídas da bibliografia com casos reais foi outro ponto importante, contribuindo com a construção da teoria sobre o tema.The software industry have been growing all over the world, including Brazil. A panorama of changes in software production is observed, with a growing trend of development in partnerships rather than the traditional model. In this new approach, called the Software Ecosystem (SECO), a company builds a community of developers around its core product to better meet the growing demands of its customers. The understanding of these changes and their impacts on companies operating in this sector in Brazil is important and is still maturing. Among the gaps are the creation of models to study and characterize SECO, as well as the study of their business, social and technical aspects. This work concentrates on the analysis of the first two aspects, focusing on how actors called niche players have to adapt to act according to the new approach, adapting to rules and impositions of keystones. To allow the understanding of SECOs formation and functioning, the work proposed and tested a framework, based on the literature, that allowed this characterization comprehensively. To address such issues, the multiple case study methodology was used in the analysis of niche players that operate in large ECOS present in Brazil. There were several adaptations in the business and social aspects of the partners, such as adoption of a specific business model and adaptations in the teams. The depth of these adaptations depends on the model and how the keystone works - there is a lot of variation from one SECO to another. The proposed theoretical framework for characterization was adequate and allowed the understanding of several aspects of studied cases by the unification of other frameworks and aspects addressed by other authors - and this framework is one of the main contributions of this work. The confrontation of some statements extracted from the bibliography with real cases was another important point, in the sense of having contributed with the construction of the theory on the subject.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSpinola, Mauro de MesquitaManfrinato, Ana Carolina2017-05-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-03082017-080449/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2018-07-17T16:38:18Zoai:teses.usp.br:tde-03082017-080449Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212018-07-17T16:38:18Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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