Aquilo que depende de nós, determinismo e responsabilidade moral em Aristóteles
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09042021-193228/ |
Resumo: | Este trabalho discute se Aristóteles admite ou não que os homens estejam determinados a agirem como agem, sem poderem agir diferentemente. O trabalho é divido em três momentos. Primeiramente, argumentamos a favor da tese de que os critérios que Aristóteles aventa para a responsabilidade moral (isto é, os critérios para que uma ação seja considerada voluntária) estabelecem que o homem é causa eficiente primeira de suas ações, do que se conclui que não se pode falar em predeterminismo causal das ações em Aristóteles; Num segundo momento, argumentamos a favor da tese de que até o momento em que o agente resolve agir, a ação ainda não está logicamente determinada, pois o que determina a ação é ou o desejo do agente ou a escolha deliberada, cujo princípio eficiente não recua para além do agente; Por fim, apresentamos argumentos a favor da tese de que pelo menos em alguns casos, a constituição psicológica do agente, aquilo de que a ação é resultado, não permite que este agente aja diferentemente, mas de modo algum esses agentes representam a maioria dos casos. |
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Aquilo que depende de nós, determinismo e responsabilidade moral em AristótelesWhat is in our power, determinism and moral responsibility in AristotleAçãoActionCapacidade de agir diferentementeCapacity to act differentlyCausalidadeCausalityDeliberate choiceEscolha deliberadaVoluntariedadeVoluntarinessEste trabalho discute se Aristóteles admite ou não que os homens estejam determinados a agirem como agem, sem poderem agir diferentemente. O trabalho é divido em três momentos. Primeiramente, argumentamos a favor da tese de que os critérios que Aristóteles aventa para a responsabilidade moral (isto é, os critérios para que uma ação seja considerada voluntária) estabelecem que o homem é causa eficiente primeira de suas ações, do que se conclui que não se pode falar em predeterminismo causal das ações em Aristóteles; Num segundo momento, argumentamos a favor da tese de que até o momento em que o agente resolve agir, a ação ainda não está logicamente determinada, pois o que determina a ação é ou o desejo do agente ou a escolha deliberada, cujo princípio eficiente não recua para além do agente; Por fim, apresentamos argumentos a favor da tese de que pelo menos em alguns casos, a constituição psicológica do agente, aquilo de que a ação é resultado, não permite que este agente aja diferentemente, mas de modo algum esses agentes representam a maioria dos casos.This work investigates if Aristotle admits that human beings are determined to act in a way, without any possibility to act differently. The work is divided in three parts. First, we argue for the thesis that the Aristotelian criteria for moral responsibility (i.e., the criteria for voluntariness of actions) establish human beings as primary efficient causes of their actions. We conclude from that that Aristotle does not accept a causal predeterminism concerning human action; The second part argues for the theses that the action is not determined until the moment in which the agent decides to act, for that what determines the action is either the desire or the deliberate choice, whose principle is in the agent; Finally, we present arguments for the thesis that, in certain cases, the psychological constitution of the agent, that from which the action results, does not allow that this agent acts differently. Though, these agents are a minority among the moral agents.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPZingano, Marco Antonio de AvilaTissot, Dionatan Acosta2020-04-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-09042021-193228/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-04-10T01:58:02Zoai:teses.usp.br:tde-09042021-193228Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-04-10T01:58:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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