Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Suplicy Filho, Nelson
Data de Publicação: 1972
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144524/
Resumo: Neste trabalho procurou-se saber a resistência da môsca doméstica (Musca domestica L.) variedade 49 r2, aos inseticidas dimetoato, dimetoxon e seus análogos. Decidimos trabalhar com essa variedade de môsca que, segundo as informações do Dr.J.Keiding, teria alta resistência ao dimetoato pelo tempo que estavam sob a ação do inseticida na Dinamarca. Dos produtos testados (0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-etilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-n-propilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; til) 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-nbutilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-dietilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dietilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,00-dietil S(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2- etil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforotiolato; 0,0 di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) foroditioato; 0,0-di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosfosforotiolato; 0,0-di-iso-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-n-butil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato) neste ensaio e conforme os resultados achados da resistência variando de 7 a 545 vêzes, concluiu-se que nenhum dos inseticidas controlou os insetos da raça de moscas 49 r2, se comparadas com a raça CSMA, suscetível a qualquer inseticida experimentado. Os produtos fosforoditioatos dentre os produtos enumerados acima, foram mais tóxicos do que os produtos fosforotiolatos da mesma lista acima, quando esperávamos que acontecesse o contrário. Baseado nos dados de toxicidade da relação môsca resistente (49 r2)-(suscetível (CSMA)), de todos os produtos testados observa-se que a amidase nao foi envolvida no mecanismo de resistência, do contrário os valores resistência-suscetibilidade teriam sido pequenos para os produtos fosforotiolatos. Serão necessários estudos de metabolismo para se saber o que está determinando essa resistência no inseto em questão. Realizada a primeira parte dêste trabalho com a môsca doméstica resistente 49 r2, submetemos a môsca caseira resistente ao DDT, raça Biológico-SP à ação de inseticidas fosforados e clorofosforados para sabermos se a referida raça apresentaria resistência a êsse grupo de inseticidas, uma vez que nunca tinha sido tratada por êles. De todos os fosforados ou clorofosforados testados: fenitrothion, malatiom, diazinom, trichlorphon, dimetoato e Paratiom etílico, obtivemos os seguintes dados: a môsca doméstica raça Biológico-SP apresentou resistência, na qual não conseguimos mortalidade acima de 60% com o produto malatiom; do produto trichlorphon obtivemos 7 vêzes de resistência; dos produtos diazinom e fenitrothion 3 vêzes de resistência. Quanto ao inseticida dimetoato 1,02 vêzes de resistência (tolerância). A raça “Schwabeim-D” mostrou-se suscetível a todos produtos fosforados e clorofosforados, com exceção do produto paratiom etílico, para o qual ela é heterogênea, apesar de ter vindo como suscetível a todos os inseticidas. Desta forma a relação de resistência entre as raças Biológico-SP e Schwabeim-D, para o caso do inseticida paratiom etílico, não pôde ser feita. Na segunda parte do nosso trabalho viu-se que a resistência ao DDT, como é o caso da raça Biológico-SP, pôde determinar uma resistência aos produtos fosforados e clorofosforados anteriormente citados.
id USP_603e5ecfbdf06369f453966b4378822e
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-20240301-144524
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforadosMOSCA DOMÉSTICARESISTÊNCIA AO INSETICIDANeste trabalho procurou-se saber a resistência da môsca doméstica (Musca domestica L.) variedade 49 r2, aos inseticidas dimetoato, dimetoxon e seus análogos. Decidimos trabalhar com essa variedade de môsca que, segundo as informações do Dr.J.Keiding, teria alta resistência ao dimetoato pelo tempo que estavam sob a ação do inseticida na Dinamarca. Dos produtos testados (0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-etilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-n-propilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; til) 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-nbutilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-dietilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dietilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,00-dietil S(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2- etil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforotiolato; 0,0 di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) foroditioato; 0,0-di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosfosforotiolato; 0,0-di-iso-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-n-butil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato) neste ensaio e conforme os resultados achados da resistência variando de 7 a 545 vêzes, concluiu-se que nenhum dos inseticidas controlou os insetos da raça de moscas 49 r2, se comparadas com a raça CSMA, suscetível a qualquer inseticida experimentado. Os produtos fosforoditioatos dentre os produtos enumerados acima, foram mais tóxicos do que os produtos fosforotiolatos da mesma lista acima, quando esperávamos que acontecesse o contrário. Baseado nos dados de toxicidade da relação môsca resistente (49 r2)-(suscetível (CSMA)), de todos os produtos testados observa-se que a amidase nao foi envolvida no mecanismo de resistência, do contrário os valores resistência-suscetibilidade teriam sido pequenos para os produtos fosforotiolatos. Serão necessários estudos de metabolismo para se saber o que está determinando essa resistência no inseto em questão. Realizada a primeira parte dêste trabalho com a môsca doméstica resistente 49 r2, submetemos a môsca caseira resistente ao DDT, raça Biológico-SP à ação de inseticidas fosforados e clorofosforados para sabermos se a referida raça apresentaria resistência a êsse grupo de inseticidas, uma vez que nunca tinha sido tratada por êles. De todos os fosforados ou clorofosforados testados: fenitrothion, malatiom, diazinom, trichlorphon, dimetoato e Paratiom etílico, obtivemos os seguintes dados: a môsca doméstica raça Biológico-SP apresentou resistência, na qual não conseguimos mortalidade acima de 60% com o produto malatiom; do produto trichlorphon obtivemos 7 vêzes de resistência; dos produtos diazinom e fenitrothion 3 vêzes de resistência. Quanto ao inseticida dimetoato 1,02 vêzes de resistência (tolerância). A raça “Schwabeim-D” mostrou-se suscetível a todos produtos fosforados e clorofosforados, com exceção do produto paratiom etílico, para o qual ela é heterogênea, apesar de ter vindo como suscetível a todos os inseticidas. Desta forma a relação de resistência entre as raças Biológico-SP e Schwabeim-D, para o caso do inseticida paratiom etílico, não pôde ser feita. Na segunda parte do nosso trabalho viu-se que a resistência ao DDT, como é o caso da raça Biológico-SP, pôde determinar uma resistência aos produtos fosforados e clorofosforados anteriormente citados.The resistance of house flies (Musca domestica L.) to pesticide Dimethoate and analogs was studied. The resistant colony (Strain 49 r2) was obtained from Dr. J .Keiding of the Statens Skadedyrlaboratorium in Denmark and the susceptible colony (CSMA) has been reared at the NCSU laboratories since 1952. The majority of the Compounds were synthetized by Dr. W.C.Dauterman although 4 were gifts of commercial companies. Following topical application to resistant and susceptible strain a toxicity ratio (R/S) was obtained for this series of 34 dimethoate and dimethoxon analogs. The toxicity ratio varied from 7 to 545 fold resistance. The compounds 0,0-diethyl S (N-carbamoilmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-methylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-ethylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-n-propylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-n-isopropylcarbamolmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-n-butylcarbamoylmethyl) phosphorodthioate were more toxic than the phosphorothiolate analogs. The compounds 0,0-diethyl S-(N,N-dimethylcarbamoyJmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N,N-diethylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N,N-di-npropylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N,N-di-iso-propylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0 diethyl S-(N,N-di-n-butylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate were more toxic than phosphorothiolates analogs. The compounds dimethoate, 0,0 diethyl S-(N-methylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-di-n-propyl S-(N-methylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-di-iso-propyl S-(N-methylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, 0,0-di-n-butyl-propyl S-(N-methylcarbamoylmethyl) phosphorodithioate, were more toxic than the phosphorothiolates analogs. The compounds 0,0-diethyl S-(N-methylcarbamoyl-2-ethyl) phosphorodithioate, 0,0-diethyl S-(N-metbylcarbamoyl-1-ethyl) phosphorodithioate, were more toxic than the phosphorothiolate analogs. The toxicity data in this study demonstrated that the R strain of house flies was resistant to both the phosphorodithioate as well the phosphorotiolates analogs. It is possible to speculate that the resistance mecanism is more closely associated with the phosphorothiolate than with the phosphorodithioates analogs. This is based on the evidence that all of the R/S values were much higher with the phosphorotiolates with their corresponding phosphoridithioate. If anidases were primarely responsible for the resistance mechanism, the R/S values would be expected to lower for the phosphorothiolate analogs since they are be potent inhibitors the amidase enzyme. A logical extension of this study would be to obtain experimental data on the resistant mechanism (s). Studies on the in vivo and in vitro metabolism strains appear to be a fruitful avenue of approach. The susceptibility of two house fly strains to six insecticides were compared. One of the strains (BiológicoSP) used for the present experiment consisted of the offsprings of the house fly that have been inbred for more than 15 years at the Biological Institute of São Paulo. It is highly resistant to some chlorinated hydrocarbon insecticides and organophosphorus insecticides. Another one was the Schwabeim-strain D which came from the CELA Agricultural Chemicals Co., Ingelheim an Rhein, Germany. This has been also inbred for more than 15 years at the CELA research laboratory and considered to be susceptible to almost all insecticides. The six chemicals used, dimethoate, fenitrothion, malathion, diazinon, trichlorphon and ethyl parathion were all technical grade samples offered by chemicals companies. The results of application tests showed that the Biológico-SP strain is 1.02, 3.83, 3,27 and 7,34 times as tolerant or resistant as the Schwabeim-strain D to dimethoate, diazinon, fenitrothion and trichlorphon, respectively. It was not possible to get any mortality higher than 60% using malathion on Biológico-SP strain. On the other hand, the Schwabeim-strain D was a heterogeneous population in susceptibility to ethyl parathion. Consequently it was impossible to calculate the R/S ratio for both chemicals for this strain. It has been said that chlorinated hydrocarbon insecticide resistance is not crossed with organophosphorous compounds, but the Biológico-SP strain showed high resistance to both DDT and malathion and trichlorphon. It may be that this observation of cross resistance between those chemicals may be a special case. The Schwabeim-strain D is heterogeneous population in susceptibility to some organophosphorous compounds. Consequently it is impossible to compare the cross resistance pattern of both strains. It can be said however that the Biológico-SP strain is somewhat more tolerant to insecticides in general than Schwabeim-strain D. It could be that the strong resistance of race 49 r2 to dimethoate and its analogues is a consequence of cross resistance to chlorinated hydrocarbon insecticides used previously. The experiments reported in this work suggest that the common housefly can acquire the same resistance as that shown by race 49 r2 to a large number of organophosphorus insecticides, and the results obtained may be used as a basis for studies with this group of insecticides on the resistance of other agricultural pests.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPGallo, DomingosSuplicy Filho, Nelson1972-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144524/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-17T14:20:17Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-144524Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-17T14:20:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
title Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
spellingShingle Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
Suplicy Filho, Nelson
MOSCA DOMÉSTICA
RESISTÊNCIA AO INSETICIDA
title_short Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
title_full Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
title_fullStr Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
title_full_unstemmed Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
title_sort Estudo da resistência da môsca doméstica, Musca domestica Linnaeus, 1758 (Diptera, Muscidae) a alguns inseticidas fosforados e clorofosforados
author Suplicy Filho, Nelson
author_facet Suplicy Filho, Nelson
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Gallo, Domingos
dc.contributor.author.fl_str_mv Suplicy Filho, Nelson
dc.subject.por.fl_str_mv MOSCA DOMÉSTICA
RESISTÊNCIA AO INSETICIDA
topic MOSCA DOMÉSTICA
RESISTÊNCIA AO INSETICIDA
description Neste trabalho procurou-se saber a resistência da môsca doméstica (Musca domestica L.) variedade 49 r2, aos inseticidas dimetoato, dimetoxon e seus análogos. Decidimos trabalhar com essa variedade de môsca que, segundo as informações do Dr.J.Keiding, teria alta resistência ao dimetoato pelo tempo que estavam sob a ação do inseticida na Dinamarca. Dos produtos testados (0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dimetil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-carbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-etilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-n-propilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; til) 0,0-dietil S-(N-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-nbutilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dimetilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-dietilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-dietilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-propilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,00-dietil S(N,N-di-isopropilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N ,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N,N-di-n-butilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-2- etil) fosforotiolato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforoditioato; 0,0-dietil S-(N-metilcarbamoil-1-etil) fosforotiolato; 0,0 di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) foroditioato; 0,0-di-n-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosfosforotiolato; 0,0-di-iso-propil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato; 0,0-di-isopropil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforoditioato; 0,0-di-n-butil S-(N-metilcarbamoilmetil) fosforotiolato) neste ensaio e conforme os resultados achados da resistência variando de 7 a 545 vêzes, concluiu-se que nenhum dos inseticidas controlou os insetos da raça de moscas 49 r2, se comparadas com a raça CSMA, suscetível a qualquer inseticida experimentado. Os produtos fosforoditioatos dentre os produtos enumerados acima, foram mais tóxicos do que os produtos fosforotiolatos da mesma lista acima, quando esperávamos que acontecesse o contrário. Baseado nos dados de toxicidade da relação môsca resistente (49 r2)-(suscetível (CSMA)), de todos os produtos testados observa-se que a amidase nao foi envolvida no mecanismo de resistência, do contrário os valores resistência-suscetibilidade teriam sido pequenos para os produtos fosforotiolatos. Serão necessários estudos de metabolismo para se saber o que está determinando essa resistência no inseto em questão. Realizada a primeira parte dêste trabalho com a môsca doméstica resistente 49 r2, submetemos a môsca caseira resistente ao DDT, raça Biológico-SP à ação de inseticidas fosforados e clorofosforados para sabermos se a referida raça apresentaria resistência a êsse grupo de inseticidas, uma vez que nunca tinha sido tratada por êles. De todos os fosforados ou clorofosforados testados: fenitrothion, malatiom, diazinom, trichlorphon, dimetoato e Paratiom etílico, obtivemos os seguintes dados: a môsca doméstica raça Biológico-SP apresentou resistência, na qual não conseguimos mortalidade acima de 60% com o produto malatiom; do produto trichlorphon obtivemos 7 vêzes de resistência; dos produtos diazinom e fenitrothion 3 vêzes de resistência. Quanto ao inseticida dimetoato 1,02 vêzes de resistência (tolerância). A raça “Schwabeim-D” mostrou-se suscetível a todos produtos fosforados e clorofosforados, com exceção do produto paratiom etílico, para o qual ela é heterogênea, apesar de ter vindo como suscetível a todos os inseticidas. Desta forma a relação de resistência entre as raças Biológico-SP e Schwabeim-D, para o caso do inseticida paratiom etílico, não pôde ser feita. Na segunda parte do nosso trabalho viu-se que a resistência ao DDT, como é o caso da raça Biológico-SP, pôde determinar uma resistência aos produtos fosforados e clorofosforados anteriormente citados.
publishDate 1972
dc.date.none.fl_str_mv 1972-01-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144524/
url https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-144524/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090944537985024