Estudo morfométrico, ultra-estrutural e imuno-histoquímico do ligamento cruzado cranial com ruptura em cães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-27062008-113219/ |
Resumo: | A ruptura total ou parcial do ligamento cruzado cranial (LCCr), é considerada uma das principais causas de instabilidade no cão e está entre as mais freqüentes afecções ortopédicas no cão. A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) implica em tratamento cirúrgico por artroscopia ou artrotomia e se faz necessária a retirada dos seus resquícios e a sua substituição. Trinta e oito amostras de LCCr rompidos de animais submetidos ao tratamento cirúrgico para RLCCr e 13 amostras de LCCr íntegro de cadáveres de cães que tenham vindo a óbito por diferentes causas e sem histórico de doença articular foram coletadas para a realização de um estudo morfométrico, ultra-estrutural e imuno-histoquímico das células e componentes da matriz extracelular presentes no LCCr desses cães. Os cortes histológicos foram corados pela Hematoxilina-Eosina para análise histopatológica, Picrossirius-Hematoxilina para análise do colágeno, Resorcina- Fucsina para estudo das fibras do sistema elástico e Alcian-Blue-PAS para proteoglicanas. Os resultados sugeriram que houve diferença significativa entre os LCCr rompidos do grupo dos Labradores e as amostras íntegras do grupo controle no que diz respeito às alterações celulares. Em relação ao estudo de fibras colágenas a área ocupada foi significativamente maior no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação às fibras do sistema elástico, entretanto, houve correlação entre a densidade linear destas fibras com a idade dos animais. Também foi possível estabelecer uma correlação entre peso e idade e, entre peso e tempo de evolução da doença articular. No estudo imuno-histoquímico para α-actina de músculo liso e Caspase 3, o grupo cirúrgico apresentou maior número de marcações positivas que o grupo controle. |
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Estudo morfométrico, ultra-estrutural e imuno-histoquímico do ligamento cruzado cranial com ruptura em cãesMorphometric, ultrastructural and immunohistochemical study of ruptured cranial cruciate ligament in dogsCãesCranial cruciate ligamentDogsHistopatologiaHistophatologyLigamento cruzado cranialRuptura do ligamentoRupture of ligamentA ruptura total ou parcial do ligamento cruzado cranial (LCCr), é considerada uma das principais causas de instabilidade no cão e está entre as mais freqüentes afecções ortopédicas no cão. A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) implica em tratamento cirúrgico por artroscopia ou artrotomia e se faz necessária a retirada dos seus resquícios e a sua substituição. Trinta e oito amostras de LCCr rompidos de animais submetidos ao tratamento cirúrgico para RLCCr e 13 amostras de LCCr íntegro de cadáveres de cães que tenham vindo a óbito por diferentes causas e sem histórico de doença articular foram coletadas para a realização de um estudo morfométrico, ultra-estrutural e imuno-histoquímico das células e componentes da matriz extracelular presentes no LCCr desses cães. Os cortes histológicos foram corados pela Hematoxilina-Eosina para análise histopatológica, Picrossirius-Hematoxilina para análise do colágeno, Resorcina- Fucsina para estudo das fibras do sistema elástico e Alcian-Blue-PAS para proteoglicanas. Os resultados sugeriram que houve diferença significativa entre os LCCr rompidos do grupo dos Labradores e as amostras íntegras do grupo controle no que diz respeito às alterações celulares. Em relação ao estudo de fibras colágenas a área ocupada foi significativamente maior no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação às fibras do sistema elástico, entretanto, houve correlação entre a densidade linear destas fibras com a idade dos animais. Também foi possível estabelecer uma correlação entre peso e idade e, entre peso e tempo de evolução da doença articular. No estudo imuno-histoquímico para α-actina de músculo liso e Caspase 3, o grupo cirúrgico apresentou maior número de marcações positivas que o grupo controle.Total or partial rupture of the cranial cruciate ligament (CCL) is one of the main causes of instability on dogs and is one of the most frequent orthopedic conditions of the dog. The rupture of CCL demands surgical procedure by arthroscopy or arthrotomy and the extraction and replacement of its remaining fragments is needed. Thirty-eight samples of ruptured CCL, collected during the surgical time and thirteen samples of intact CCL collected from cadavers of dogs without articular disease history were examined in this study. Morphometric, ultrastructural and immunohystochemical techniques were realized to study cells and extracellular matrix of CCL samples. The tissue sections were stained by Hematoxilyn-Eosin to histopathological study, Picrosirius-Hematoxilyn to collagen study, Resorcin-Fucsin to elastic fibers study and Alcian Blue-PAS to proteoglicans study. The results suggest that there were signifcant differences between the ligaments of the Labrador retrievers and the intact ligaments of the control group regarding the cellular changes. The control group had a significant larger area occupied by collagen fibers than the other groups. There is no statistical difference on elastic fibers among the groups. However the linear density of elastic system fibers could be correlationated with age of dogs. There was a correlation between weight and age, and betwwen weight and time of development of articular disease. Immunohistochemical study showed more positive cells to α-smooth muscle actin and caspase-3 in the ruptured CCL than the control group.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMatera, Julia MariaSilva, Rosane Maria Guimarães da2007-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-27062008-113219/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:56Zoai:teses.usp.br:tde-27062008-113219Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A ruptura total ou parcial do ligamento cruzado cranial (LCCr), é considerada uma das principais causas de instabilidade no cão e está entre as mais freqüentes afecções ortopédicas no cão. A ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr) implica em tratamento cirúrgico por artroscopia ou artrotomia e se faz necessária a retirada dos seus resquícios e a sua substituição. Trinta e oito amostras de LCCr rompidos de animais submetidos ao tratamento cirúrgico para RLCCr e 13 amostras de LCCr íntegro de cadáveres de cães que tenham vindo a óbito por diferentes causas e sem histórico de doença articular foram coletadas para a realização de um estudo morfométrico, ultra-estrutural e imuno-histoquímico das células e componentes da matriz extracelular presentes no LCCr desses cães. Os cortes histológicos foram corados pela Hematoxilina-Eosina para análise histopatológica, Picrossirius-Hematoxilina para análise do colágeno, Resorcina- Fucsina para estudo das fibras do sistema elástico e Alcian-Blue-PAS para proteoglicanas. Os resultados sugeriram que houve diferença significativa entre os LCCr rompidos do grupo dos Labradores e as amostras íntegras do grupo controle no que diz respeito às alterações celulares. Em relação ao estudo de fibras colágenas a área ocupada foi significativamente maior no grupo controle. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação às fibras do sistema elástico, entretanto, houve correlação entre a densidade linear destas fibras com a idade dos animais. Também foi possível estabelecer uma correlação entre peso e idade e, entre peso e tempo de evolução da doença articular. No estudo imuno-histoquímico para α-actina de músculo liso e Caspase 3, o grupo cirúrgico apresentou maior número de marcações positivas que o grupo controle. |
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