A política de hedge e o tratamento do risco nas empresas não-financeiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23082007-120904/ |
Resumo: | O gerenciamento dos riscos e seus impactos na lucratividade das empresas não-financeiras têm sido objeto constante de estudos nos últimos anos. As crises globais ocorridas nos últimos dez anos, conjugadas com a liberalização dos fluxos de capitais, ampliação da base tecnológica e acirramento das disputas comerciais têm obrigado as empresas a conhecerem detalhadamente os fatores de risco associados aos processos de produção, comercialização e divulgação de seus produtos, bem como a influência desses fatores de risco no retorno do investimento e na lucratividade das operações. Elaborar um modelo que permita captar os possíveis efeitos do risco sobre a lucratividade das empresas e, dessa forma, quantificar monetariamente a implementação de estratégias de mitigação e o custo das políticas de hedge, passa a ser um fator de diferenciação, competitividade e sobrevivência. Desde 1994, ocorre grande desenvolvimento de metodologias e modelos que permitem a medição do risco como o modelo value at risk desenvolvido pelo Banco J.P.Morgan, cuja eficiência está relacionada à gestão de riscos em instituições financeiras. Para instituições não-financeiras, outras abordagens são discutidas, testadas e aprimoradas. Para as empresas não-financeiras este trabalho propõe uma modelagem via árvore binomial aditiva que permite a projeção do lucro operacional, a quantificação dos efeitos do risco sobre esse lucro e o custo financeiro das operações de hedge. O modelo desenvolvido será aplicado a um conjunto de empresas escolhidas por representarem setores importantes para a economia brasileira. |
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