Religiosidade e experiências anômalas no protestantismo brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Torres, Camila Mendonça
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-17082016-160937/
Resumo: A pesquisa teve por objetivo verificar se e como evangélicos vivenciam experiências anômalas do tipo extra-sensório-motoras, sob a ótica da Psicologia Social. Para tanto, utilizou-se o Questionário de Prevalência e Relevância de Psi (Q-PRP) e entrevista dirigida, de forma a contemplar aspectos quantitativos e qualitativos do estudo. Como aporte teórico para compreensão dos dados, fizemos uso da teoria de atribuição de causalidade, verificando como a percepção social e os eventos se relacionam. Do total de respondentes (N=126); 84,9% relataram ter vivenciado ao menos alguma das experiências abordadas no questionário. Respondentes tradicionais vivenciam menos experiências que respondentes neopentecostais, ou, na linguagem apresentada, neopentecostais são experienciadores de forma estatisticamente significante em relação aos tradicionais para cinco das doze experiências com as quais trabalhamos. A diferença entre as denominações também surgiu nas atribuições de causalidade, quando tradicionais fizeram atribuições a coincidência e ao poder da mente, enquanto neopentecostais (por diferença estatisticamente significante) fizeram atribuições a Deus. Os respondentes pentecostais se comportaram como um grupo impreciso, ora aproximando-se dos tradicionais, ora dos neopentecostais. A pesquisa tem um caráter exploratório e novos estudos se fazem necessários para aprofundamento das tendências aqui apontadas
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