Economia e felicidade: um estudo empírico dos determinantes da felicidade no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lima, Sabrina Vieira
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96131/tde-15052007-142028/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo analisar a influência de possíveis determinantes empíricos na felicidade dos brasileiros. Os determinantes considerados foram estado civil, idade, escolaridade, sexo, região, religião, etnia, renda, posição relativa da renda, desemprego, probabilidade de desemprego para indivíduos empregados e probabilidade de emprego para indivíduos desempregados. Estes determinantes foram utilizados no modelo de probit ordenado para a estimação da felicidade. Para isso foram utilizados os dados disponibilizados pelo World Values Survey para os anos de 1991 e 1997. Os resultados obtidos mostram a variável renda como altamente significativa para a determinação da felicidade. Ela esteve presente nos resultados de quase todas as estimações realizadas. A variável posição relativa da renda, apesar de não ter sido significativa para explicar a felicidade apresentou uma relação positiva com a felicidade (quanto maior a renda de um indivíduo perante seus semelhantes, melhor tende a ser sua posição frente a eles, o que contribui positivamente para sua felicidade). O desemprego também se mostrou quase sempre presente. Essa variável se mostrou mais significativa na determinação da felicidade do que as variáveis que relacionam desemprego com probabilidade de emprego e emprego com probabilidade de desemprego. Casamento, em geral, é um importante determinante na felicidade dos brasileiros (o que confirma os dados encontrados em muitos outros países), comparativamente aos demais estados civis. As mulheres são menos felizes que os homens: apresentam uma relação negativa com a felicidade comparativamente aos homens. E por fim, as religiões católica e espírita (denominação deste trabalho para englobar religiões como candomblé, espiritismo e umbanda) possuem coeficiente negativo para a felicidade.
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