Tratamento químico do solo visando ao controle do cupim Coptotermes gestroi (Wasmann, 1896), (Isoptera: Rhinotermitidae)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20190821-133013/ |
Resumo: | O Coptotermes gestroi foi introduzido na região sudeste do Brasil, na década de 20, e, atualmente, causa prejuízos consideráveis em edificações, principalmente em centros urbanos, havendo necessidade de intervenção. Devido a isso, a presente pesquisa, conduzida no Laboratório e Campo experimental do Setor de Controle Químico do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo, objetivou avaliar a eficácia do tratamento químico do solo no controle de C. gestroi, observar o comportamento do cupim, ante o inseticida, com relação a repelência, e avaliar o efeito residual dos inseticidas no solo, realizando coletas mensais durante 6 meses. Cinco faixas de solo com textura média argilosa, pH 4,8 e 2,8% de matéria orgânica, com dimensões de 4 m de comprimento e 30 cm de largura, e 2 m entre elas, foram tratadas com 0,1% imidacloprid, 0,037% fipronil, 1,0% clorpirifós, 0,12% bifentrina e testemunha; o solo tratado foi protegido com lona plástica. As amostras de solo foram colocadas em tubos transparentes, de modo a tornar possível a observação do C. gestroi, que ficou 15 dias exposto dentro desse tubo. Nas avaliações com 6, 12, 24 e 48 horas após infestação, foi observada inibição do C. gestroi ao solo tratado com imidacloprid; com fipronil, não apresentou repelência; com clorpirifós, apresentou forte odor, provocando possível desorientação dos cupins; bifentrina formou uma barreira química no solo impedindo a passagem dos mesmos; os que estavam presentes na testemunha realizaram os túneis por onde transitaram naturalmente. Em todas as avaliações, os solos tratados com fipronil e clorpirifós apresentaram 100% de mortalidade dos cupins no decorrer dos 180 dias; no solo tratado com imidacloprid até 60 dias, obteve-se 100%; 86,28%, na avaliação com 180 dias; no entanto esses cupins não causaram dano na madeira. Com bifentrina, a mortalidade variou entre 34,82 a 88,86%, mas os cupins vivos não ultrapassaram o solo tratado, portanto não causaram danos na madeira; apenas na testemunha houve dano. As concentrações de resíduos no solo evidenciaram maior mobilidade do imidacloprid; fipronil, clorpirifós e bifentrina apresentaram grandes variações entre as avaliações, indicando desuniformidade da faixa de solo tratada ou falha na amostragem do solo |
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Tratamento químico do solo visando ao controle do cupim Coptotermes gestroi (Wasmann, 1896), (Isoptera: Rhinotermitidae)Soil chemical treatment aiming to control the termites Coptotermes gestroi (Wasmann, 1896), (Isoptera: Rhinotermitidae)CUPIM SUBTERRÂNEOINSETICIDASTRATAMENTO QUÍMICO DO SOLOO Coptotermes gestroi foi introduzido na região sudeste do Brasil, na década de 20, e, atualmente, causa prejuízos consideráveis em edificações, principalmente em centros urbanos, havendo necessidade de intervenção. Devido a isso, a presente pesquisa, conduzida no Laboratório e Campo experimental do Setor de Controle Químico do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo, objetivou avaliar a eficácia do tratamento químico do solo no controle de C. gestroi, observar o comportamento do cupim, ante o inseticida, com relação a repelência, e avaliar o efeito residual dos inseticidas no solo, realizando coletas mensais durante 6 meses. Cinco faixas de solo com textura média argilosa, pH 4,8 e 2,8% de matéria orgânica, com dimensões de 4 m de comprimento e 30 cm de largura, e 2 m entre elas, foram tratadas com 0,1% imidacloprid, 0,037% fipronil, 1,0% clorpirifós, 0,12% bifentrina e testemunha; o solo tratado foi protegido com lona plástica. As amostras de solo foram colocadas em tubos transparentes, de modo a tornar possível a observação do C. gestroi, que ficou 15 dias exposto dentro desse tubo. Nas avaliações com 6, 12, 24 e 48 horas após infestação, foi observada inibição do C. gestroi ao solo tratado com imidacloprid; com fipronil, não apresentou repelência; com clorpirifós, apresentou forte odor, provocando possível desorientação dos cupins; bifentrina formou uma barreira química no solo impedindo a passagem dos mesmos; os que estavam presentes na testemunha realizaram os túneis por onde transitaram naturalmente. Em todas as avaliações, os solos tratados com fipronil e clorpirifós apresentaram 100% de mortalidade dos cupins no decorrer dos 180 dias; no solo tratado com imidacloprid até 60 dias, obteve-se 100%; 86,28%, na avaliação com 180 dias; no entanto esses cupins não causaram dano na madeira. Com bifentrina, a mortalidade variou entre 34,82 a 88,86%, mas os cupins vivos não ultrapassaram o solo tratado, portanto não causaram danos na madeira; apenas na testemunha houve dano. As concentrações de resíduos no solo evidenciaram maior mobilidade do imidacloprid; fipronil, clorpirifós e bifentrina apresentaram grandes variações entre as avaliações, indicando desuniformidade da faixa de solo tratada ou falha na amostragem do soloCoptotermes gestroi was introduced in the southeast region of Brazil, in the 20s, and nowadays causes considerable damage in buildings, mainly in urban centers, making interventions necessary. Due to this fact, this research, conducted in the laboratory and experimental field of the Chemical Control Sector of the Department of Entomology, Histopathology and Agricultural Zoology, of the Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", of the University of São Paulo, in Piracicaba, Brazil, aimed to evaluate the effectiveness of soil chemical treatment in controlling C. gestroi, to observe the behavior of the termite when facing the insecticide regarding repellence, and evaluate the residual effect of insecticides in the soil, performing monthly collections during 6 months. Five layers of soil with average clay texture, pH 4.8 and 2.8% of organic matter, with dimensions of 4 m (length) and 30 cm (width), and 2 m between them, were treated with 0.1% imidacloprid, 0.037% fipronil, 1.0% chlorpyrifos, 0.12% bifenthrin and control; the treated soil was protected with plastic canvas. The soil samples were placed in transparent tubes, in such a way to enable the observation of C. gestroi, which was exposed for 15 days inside this tube. In the evaluations within 6, 12, 24 and 48 hours after infestation, C. gestroi inhibition was observed in the soil treated with imidacloprid; fipronil did not present any repellence; chlorpyrifos presented a strong odor, possibly causing termite disorientation; bifenthrin formed a chemical barrier in the soil stopping the passage of the termites; the ones present in the control made tunnels where they transited naturally. In all evaluations, the soils treated with fipronil and chlorpyrifos presented 100% termite mortality in the span of 180 days; in the soil treated with imidacloprid, 100% mortality was obtained for 60 days and 86,28% in 180 days, however these termites did not cause wood damage. With bifenthrin, the mortality rate varied between 34,82% and 88,86% but the live termites did not go over the treated soil, and therefore did not cause any damage to the wood, only in the control was the wood damaged. The residue concentration in the soil demonstrated greater mobility of imidacloprid. Fipronil, chlorpyrifos and bifenthrin presented great variations between evaluations, indicating lack of uniformity in the layer of soil treated or failure in soil samplingBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNakano, OctavioBernardini, João Fernando2005-09-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20190821-133013/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-08-22T21:24:13Zoai:teses.usp.br:tde-20190821-133013Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-08-22T21:24:13Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O Coptotermes gestroi foi introduzido na região sudeste do Brasil, na década de 20, e, atualmente, causa prejuízos consideráveis em edificações, principalmente em centros urbanos, havendo necessidade de intervenção. Devido a isso, a presente pesquisa, conduzida no Laboratório e Campo experimental do Setor de Controle Químico do Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, Estado de São Paulo, objetivou avaliar a eficácia do tratamento químico do solo no controle de C. gestroi, observar o comportamento do cupim, ante o inseticida, com relação a repelência, e avaliar o efeito residual dos inseticidas no solo, realizando coletas mensais durante 6 meses. Cinco faixas de solo com textura média argilosa, pH 4,8 e 2,8% de matéria orgânica, com dimensões de 4 m de comprimento e 30 cm de largura, e 2 m entre elas, foram tratadas com 0,1% imidacloprid, 0,037% fipronil, 1,0% clorpirifós, 0,12% bifentrina e testemunha; o solo tratado foi protegido com lona plástica. As amostras de solo foram colocadas em tubos transparentes, de modo a tornar possível a observação do C. gestroi, que ficou 15 dias exposto dentro desse tubo. Nas avaliações com 6, 12, 24 e 48 horas após infestação, foi observada inibição do C. gestroi ao solo tratado com imidacloprid; com fipronil, não apresentou repelência; com clorpirifós, apresentou forte odor, provocando possível desorientação dos cupins; bifentrina formou uma barreira química no solo impedindo a passagem dos mesmos; os que estavam presentes na testemunha realizaram os túneis por onde transitaram naturalmente. Em todas as avaliações, os solos tratados com fipronil e clorpirifós apresentaram 100% de mortalidade dos cupins no decorrer dos 180 dias; no solo tratado com imidacloprid até 60 dias, obteve-se 100%; 86,28%, na avaliação com 180 dias; no entanto esses cupins não causaram dano na madeira. Com bifentrina, a mortalidade variou entre 34,82 a 88,86%, mas os cupins vivos não ultrapassaram o solo tratado, portanto não causaram danos na madeira; apenas na testemunha houve dano. As concentrações de resíduos no solo evidenciaram maior mobilidade do imidacloprid; fipronil, clorpirifós e bifentrina apresentaram grandes variações entre as avaliações, indicando desuniformidade da faixa de solo tratada ou falha na amostragem do solo |
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