Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Betini, Gustavo Sigrist
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20181127-160112/
Resumo: Este estudo pretendeu testar e discutir como a variação da capacidade de detecção de um observador pode influenciar os resultados de uma amostragem de aves por pontos, em diferentes períodos do dia, tempos de permanência no ponto e distâncias de observação diferentes. Para tal, uma grade com 25 pontos eqüidistantes 100 metros entre si foi marcada numa floresta semidecidual de uma região tropical. Tais pontos eram visitados num dia, em tres períodos de observação, manhã, meio do dia e fim de tarde. Cada período era amostrado por 150 minutos, divididos em amostras de 5 minutos. Neste tempo, cada contato era anotado e estimada sua distância em relação ao observador (dentro ou fora de um raio de 50 metros). Usou-se número de contatos como uma medida da detecção do numero de indivíduos e/ou grau de atividade das espécies presentes na área. Os resultados mostraram que a grande maioria da comunidade de aves pode ser amostrada em quaisquer períodos do dia, porém o esforço de coleta na manhã é praticamente a metade dos períodos do meio do dia e fim da tarde. Porém, estes resultados não são os mesmos para as diferentes espécies. O tempo máximo de espera num ponto foi de 10 minutos, em qualquer período do dia. Distâncias menores que 50 metros foram necessárias para um levantamento quantitativo e para um levantamento qualitativo não houve limite de distância. O método de pontos de amostragem proporciona uma estimativa pouco precisa e pouco acurada da densidade e/ou da abundância das espécies que estão sendo estudadas. A questão e a conclusão à que se pode chegar em trabalhos que usem tais métodos, devem estar na mesma precisão e acurácia que o método empregado
id USP_652ffc1cc9bcef8f8c79742936c36ea9
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-20181127-160112
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasilnot availableAMOSTRAGEMAVIFAUNAFLORESTASEste estudo pretendeu testar e discutir como a variação da capacidade de detecção de um observador pode influenciar os resultados de uma amostragem de aves por pontos, em diferentes períodos do dia, tempos de permanência no ponto e distâncias de observação diferentes. Para tal, uma grade com 25 pontos eqüidistantes 100 metros entre si foi marcada numa floresta semidecidual de uma região tropical. Tais pontos eram visitados num dia, em tres períodos de observação, manhã, meio do dia e fim de tarde. Cada período era amostrado por 150 minutos, divididos em amostras de 5 minutos. Neste tempo, cada contato era anotado e estimada sua distância em relação ao observador (dentro ou fora de um raio de 50 metros). Usou-se número de contatos como uma medida da detecção do numero de indivíduos e/ou grau de atividade das espécies presentes na área. Os resultados mostraram que a grande maioria da comunidade de aves pode ser amostrada em quaisquer períodos do dia, porém o esforço de coleta na manhã é praticamente a metade dos períodos do meio do dia e fim da tarde. Porém, estes resultados não são os mesmos para as diferentes espécies. O tempo máximo de espera num ponto foi de 10 minutos, em qualquer período do dia. Distâncias menores que 50 metros foram necessárias para um levantamento quantitativo e para um levantamento qualitativo não houve limite de distância. O método de pontos de amostragem proporciona uma estimativa pouco precisa e pouco acurada da densidade e/ou da abundância das espécies que estão sendo estudadas. A questão e a conclusão à que se pode chegar em trabalhos que usem tais métodos, devem estar na mesma precisão e acurácia que o método empregadonot availableBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCouto, Hilton Thadeu Zarate doBetini, Gustavo Sigrist2002-03-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20181127-160112/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-04-10T00:06:19Zoai:teses.usp.br:tde-20181127-160112Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-04-10T00:06:19Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
not available
title Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
spellingShingle Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
Betini, Gustavo Sigrist
AMOSTRAGEM
AVIFAUNA
FLORESTAS
title_short Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
title_full Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
title_fullStr Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
title_full_unstemmed Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
title_sort Amostragem de aves por pontos em uma floresta estacional semidecidual, São Paulo, Brasil
author Betini, Gustavo Sigrist
author_facet Betini, Gustavo Sigrist
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Couto, Hilton Thadeu Zarate do
dc.contributor.author.fl_str_mv Betini, Gustavo Sigrist
dc.subject.por.fl_str_mv AMOSTRAGEM
AVIFAUNA
FLORESTAS
topic AMOSTRAGEM
AVIFAUNA
FLORESTAS
description Este estudo pretendeu testar e discutir como a variação da capacidade de detecção de um observador pode influenciar os resultados de uma amostragem de aves por pontos, em diferentes períodos do dia, tempos de permanência no ponto e distâncias de observação diferentes. Para tal, uma grade com 25 pontos eqüidistantes 100 metros entre si foi marcada numa floresta semidecidual de uma região tropical. Tais pontos eram visitados num dia, em tres períodos de observação, manhã, meio do dia e fim de tarde. Cada período era amostrado por 150 minutos, divididos em amostras de 5 minutos. Neste tempo, cada contato era anotado e estimada sua distância em relação ao observador (dentro ou fora de um raio de 50 metros). Usou-se número de contatos como uma medida da detecção do numero de indivíduos e/ou grau de atividade das espécies presentes na área. Os resultados mostraram que a grande maioria da comunidade de aves pode ser amostrada em quaisquer períodos do dia, porém o esforço de coleta na manhã é praticamente a metade dos períodos do meio do dia e fim da tarde. Porém, estes resultados não são os mesmos para as diferentes espécies. O tempo máximo de espera num ponto foi de 10 minutos, em qualquer período do dia. Distâncias menores que 50 metros foram necessárias para um levantamento quantitativo e para um levantamento qualitativo não houve limite de distância. O método de pontos de amostragem proporciona uma estimativa pouco precisa e pouco acurada da densidade e/ou da abundância das espécies que estão sendo estudadas. A questão e a conclusão à que se pode chegar em trabalhos que usem tais métodos, devem estar na mesma precisão e acurácia que o método empregado
publishDate 2002
dc.date.none.fl_str_mv 2002-03-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20181127-160112/
url http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11142/tde-20181127-160112/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090907829436416