Resposta do algodoeiro adensado ao nitrogênio em sucessão de culturas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gottardo, Luiz César Bonfim
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-24102012-090937/
Resumo: A produção de algodão (Gossypium hirsutum L.) em sistema adensado iniciou no Brasil na safra 2008/09 com objetivo de aumentar a lucratividade da propriedade, por meio da intensificação de uso do solo e redução de custos. Este sistema é, substancialmente, alterado em relação ao convencional, pelo aumento da população de plantas, semeadura tardia (segunda safra) e em relação a dose do nitrogênio. O objetivo desta pesquisa consiste em conhecer o comportamento do algodoeiro adensado ao fornecimento de nitrogênio, em razão da cultura antecessora. O algodoeiro foi semeado em quatro tipos de sucessão: (i) sobre soja (Glycine max L.) sucedida de milheto (Pennisetum glaucum L.); (ii) sobre resíduo da soja; (iii) sobre resíduo do milheto; e (iv) em pousio, na ausência de cultura antecessora e controle de plantas daninhas. Em cada situação o algodoeiro foi conduzido sem nitrogênio e nas doses de 50 kg ha-1; 100 kg ha-1; e 200 kg ha-1 de N. A dose de nitrogênio para a máxima produtividade do algodoeiro adensado variou com a presença do resíduo, 88 kg ha-1 na sucessão milheto com soja, 127 kg ha-1 na sucessão a soja e na sucessão ao milheto ou ao pousio a produtividade foi inferior, com resposta linear até a dose 200 kg ha-1. O crescimento vegetativo foi maior com a aplicação do nitrogênio, mas a produtividade teve resposta quadrática ao fornecimento do nutriente. A produtividade foi maior quando cultivado sobre palha de milheto com soja (maior quantidade e relação C/N de 26), mesmo em menor doses de N do que nas outras palhas. A presença de palha, independentemente da relação C/N, contribui para o ganho em qualidade da fibra.
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