Estudo de penetração entre os grãos de milho e controle em paiol de tela do Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 - (Coleoptera - Curculionidae) e Sitotroga cerealella (Olivier, 1789) (Lepidoptera - Gelechiidae)
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Data de Publicação: | 1974 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-153458/ |
Resumo: | Este trabalho de pesquisa consta de dois objetivos, sendo o primeiro, o estudo de penetração da Sitophilus zeamais MotschuZsky, 1855 e da Sitotroga cerealella (Olivier, 1789), entre os grãos de milho, e o segundo, o estudo do controle destas duas pragas usando o fumegante fosfina, em paiol de tela adaptado para expurgo. Para o estudo de penetração das espécies citadas, usou-se 2 sistemas de armazenamento, onde o primeiro constou de 4 caixas de madeira de 30 x 30 x 10 cm, sendo o fundo constituído de tela plástica, que permitia a passagem do gorgulho e da traça. Estas caixas depois de enchidas com milho, foram sobrepostas e ao enche-las deixou-se um vão de 1 cm entre a camada do grão e a tela da caixa contígua. O segundo sistema constou de 3 cilindros concêntricos, com 50 cm de altura, e diâmetros de 10, 20 e 30 cm. O milho empregado no enchimento das caixas e dos cilindros foi o híbrido da Agroceres. As espécies em estudo foram: S. cerealella e S. zeamais, por nós identificadas. A análise dos resultados foi baseada nos insetos nascidos em amostras de milho retiradas ao acaso das caixas e dos cilindros nas seguintes profundidades: 0, 10, 20 e 30 cm e 0 - 10, 10 - 20, 20 - 30, 30 - 40 e 40 - 50 cm, respectivamente. Para o estudo do controle da traça e do gorgulho foram construídos 2 paióis de tela, rústicos, com telhado de lençol plástico e assoalho coberto pelo mesmo material; as laterais eram igualmente cobertas com um grande lençol plástico no momento do expurgo das espigas. Dois canos de plástico de 1/2 polegada, perfurados em toda sua extensão, distribuídos horizontalmente a 1/3 e 2/3 da base, perpendiculares entre si, por ocasião do enchimento do paiol, permitiram a introdução das pastilhas de fosfina, de 0,6 g, entre as espigas, no interior do paiol. Um cilindro de vidro contendo em seu interior ovos de S. cerealella e uma gaiolinha de bronze, de malha finíssima contendo adultos de S. cerealella e de S. zeamais, constituíram um conjunto cada qual colocados a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 cm de altura e a 40 cm da tela do paiol. Cada gaiolinha de bronze continha 20 insetos de cada espécie. A análise dos dados permitiu concluir que: - A S. cerealella prefere a camada mais superficial dos grãos de milho (10 cm), enquanto o S. zeamais, prefere as camadas mais profundas. - A S. cerealella é mais sensível do que S. zeamais em relação a fosfina, pois a primeira espécie é totalmente controlada com 4 pastilhas de fosfina por metro cúbico, enquanto a segunda necessita de 5,33 pastilhas. Com o uso do plástico para confecção do paiol de tela, novas perspectivas se abriram para recomendar novamente o uso deste, pois, seu maior inconveniente era a dificuldade do controle das pragas em seu interior, o que foi resolvido por este processo. |
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Estudo de penetração entre os grãos de milho e controle em paiol de tela do Sitophilus zeamais Motschulsky, 1855 - (Coleoptera - Curculionidae) e Sitotroga cerealella (Olivier, 1789) (Lepidoptera - Gelechiidae)CONTROLEGORGULHOMILHO ARMAZENADOPAIÓIS DE TELATRAÇA-DOS-CEREAISEste trabalho de pesquisa consta de dois objetivos, sendo o primeiro, o estudo de penetração da Sitophilus zeamais MotschuZsky, 1855 e da Sitotroga cerealella (Olivier, 1789), entre os grãos de milho, e o segundo, o estudo do controle destas duas pragas usando o fumegante fosfina, em paiol de tela adaptado para expurgo. Para o estudo de penetração das espécies citadas, usou-se 2 sistemas de armazenamento, onde o primeiro constou de 4 caixas de madeira de 30 x 30 x 10 cm, sendo o fundo constituído de tela plástica, que permitia a passagem do gorgulho e da traça. Estas caixas depois de enchidas com milho, foram sobrepostas e ao enche-las deixou-se um vão de 1 cm entre a camada do grão e a tela da caixa contígua. O segundo sistema constou de 3 cilindros concêntricos, com 50 cm de altura, e diâmetros de 10, 20 e 30 cm. O milho empregado no enchimento das caixas e dos cilindros foi o híbrido da Agroceres. As espécies em estudo foram: S. cerealella e S. zeamais, por nós identificadas. A análise dos resultados foi baseada nos insetos nascidos em amostras de milho retiradas ao acaso das caixas e dos cilindros nas seguintes profundidades: 0, 10, 20 e 30 cm e 0 - 10, 10 - 20, 20 - 30, 30 - 40 e 40 - 50 cm, respectivamente. Para o estudo do controle da traça e do gorgulho foram construídos 2 paióis de tela, rústicos, com telhado de lençol plástico e assoalho coberto pelo mesmo material; as laterais eram igualmente cobertas com um grande lençol plástico no momento do expurgo das espigas. Dois canos de plástico de 1/2 polegada, perfurados em toda sua extensão, distribuídos horizontalmente a 1/3 e 2/3 da base, perpendiculares entre si, por ocasião do enchimento do paiol, permitiram a introdução das pastilhas de fosfina, de 0,6 g, entre as espigas, no interior do paiol. Um cilindro de vidro contendo em seu interior ovos de S. cerealella e uma gaiolinha de bronze, de malha finíssima contendo adultos de S. cerealella e de S. zeamais, constituíram um conjunto cada qual colocados a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 cm de altura e a 40 cm da tela do paiol. Cada gaiolinha de bronze continha 20 insetos de cada espécie. A análise dos dados permitiu concluir que: - A S. cerealella prefere a camada mais superficial dos grãos de milho (10 cm), enquanto o S. zeamais, prefere as camadas mais profundas. - A S. cerealella é mais sensível do que S. zeamais em relação a fosfina, pois a primeira espécie é totalmente controlada com 4 pastilhas de fosfina por metro cúbico, enquanto a segunda necessita de 5,33 pastilhas. Com o uso do plástico para confecção do paiol de tela, novas perspectivas se abriram para recomendar novamente o uso deste, pois, seu maior inconveniente era a dificuldade do controle das pragas em seu interior, o que foi resolvido por este processo.The present research had two objectives: first, to study the penetration of Sitophilus zeamais (Motschylsky, 1855) and of Sitotroga cerealella (Olivier, 1789) among corn kernels, and second, to study the control of these two insect pests using the fumigant phosphine, in screen cribs adapted for expurgation. Two storage systems were used to study the penetration of the above mentioned species. The first consisted of four wooden boxes, measuring 30 x 30 x 10 cm, having plastic screen bottoms, which permitted weevils and moths passing through. After these boxes were filled with corn, they were stacked one on top of the other, leaving a 1 cm space between the kernel layer and the screen of the contiguous box. The second system consisted of three concentric cylinders, 50 cm high and 10, 20 and 30 cm diameter. The corn used to fill the boxes and cylinders was the Agroceres hybrid. The species studied, S. cerealella and S. zeamais, were identified by us. The analysis of the results was based on insects reared in corn samples drawn at random from the boxes and cylinders, at the following depths: 0, 10, and 30 and 0 - 10, 10 - 20, 20 - 30, 30 40 and 40 - 50 cm, respectively. Two corncribs were built for this study of moth and weevil control. These cribs had a plastic sheet covering and bottom and the sides were also covered with a big plastic sheet at the time of the expurgation of the corn ears. When the crib was filled with corn, two plastic tubes of 1/2 inch diameter, perforated at regular intervals, were inserted at 1/3 and 2/3 of the bottom, perpendicular to each other, which permitted the introduction of 0.6 g phosphine tablets among the ears of corn within the crib. Two cylinders - one glass cylinder containing S. cerealella eggs and another brass screen, of very fine mesh, containing S. cerealella and S. zeamais adults - were placed at 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 and 200 cm height and 40 cm distance from the screen of the crib. Each brass cylinder contained 20 insects of each species. The following conclusions were drawn from the analysis of the data: - S. cerealella prefers the upper 10 cm layer of corn kernels whereas S. zeamais prefers the deeper layers. - S. cerealella is more sensitive to phosphine than S. zeamais, since the first is perfectly controlled with 4 phosphine tablets per cubic meter, while the latter requires 5.33 tablets per cubic meter. - The utilization of plastic to manufacture screen cribs solves the problem of insect pest control within the crib, which was the most serious problem found previously in connection with screen cribs.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNakano, OctavioSilva, Antonio de Brito1974-11-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-153458/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-26T20:45:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-153458Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-26T20:45:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este trabalho de pesquisa consta de dois objetivos, sendo o primeiro, o estudo de penetração da Sitophilus zeamais MotschuZsky, 1855 e da Sitotroga cerealella (Olivier, 1789), entre os grãos de milho, e o segundo, o estudo do controle destas duas pragas usando o fumegante fosfina, em paiol de tela adaptado para expurgo. Para o estudo de penetração das espécies citadas, usou-se 2 sistemas de armazenamento, onde o primeiro constou de 4 caixas de madeira de 30 x 30 x 10 cm, sendo o fundo constituído de tela plástica, que permitia a passagem do gorgulho e da traça. Estas caixas depois de enchidas com milho, foram sobrepostas e ao enche-las deixou-se um vão de 1 cm entre a camada do grão e a tela da caixa contígua. O segundo sistema constou de 3 cilindros concêntricos, com 50 cm de altura, e diâmetros de 10, 20 e 30 cm. O milho empregado no enchimento das caixas e dos cilindros foi o híbrido da Agroceres. As espécies em estudo foram: S. cerealella e S. zeamais, por nós identificadas. A análise dos resultados foi baseada nos insetos nascidos em amostras de milho retiradas ao acaso das caixas e dos cilindros nas seguintes profundidades: 0, 10, 20 e 30 cm e 0 - 10, 10 - 20, 20 - 30, 30 - 40 e 40 - 50 cm, respectivamente. Para o estudo do controle da traça e do gorgulho foram construídos 2 paióis de tela, rústicos, com telhado de lençol plástico e assoalho coberto pelo mesmo material; as laterais eram igualmente cobertas com um grande lençol plástico no momento do expurgo das espigas. Dois canos de plástico de 1/2 polegada, perfurados em toda sua extensão, distribuídos horizontalmente a 1/3 e 2/3 da base, perpendiculares entre si, por ocasião do enchimento do paiol, permitiram a introdução das pastilhas de fosfina, de 0,6 g, entre as espigas, no interior do paiol. Um cilindro de vidro contendo em seu interior ovos de S. cerealella e uma gaiolinha de bronze, de malha finíssima contendo adultos de S. cerealella e de S. zeamais, constituíram um conjunto cada qual colocados a 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 cm de altura e a 40 cm da tela do paiol. Cada gaiolinha de bronze continha 20 insetos de cada espécie. A análise dos dados permitiu concluir que: - A S. cerealella prefere a camada mais superficial dos grãos de milho (10 cm), enquanto o S. zeamais, prefere as camadas mais profundas. - A S. cerealella é mais sensível do que S. zeamais em relação a fosfina, pois a primeira espécie é totalmente controlada com 4 pastilhas de fosfina por metro cúbico, enquanto a segunda necessita de 5,33 pastilhas. Com o uso do plástico para confecção do paiol de tela, novas perspectivas se abriram para recomendar novamente o uso deste, pois, seu maior inconveniente era a dificuldade do controle das pragas em seu interior, o que foi resolvido por este processo. |
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