O ginecologista obstetra e a internet: uma realidade virtual?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Maria Luiza Toledo Leite Ferreira da
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-12122008-132723/
Resumo: Introdução - O uso da internet entre médicos e pacientes é prática cada vez mais freqüente na Medicina. Sua introdução, entretanto, incorre em implicações éticas, legais e econômicas além de influenciar a relação médico-paciente e o processo de trabalho médico. Objetivos - Identificar o uso da internet por médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo na prática médica, sua influencia na relação médico-paciente e suas possíveis implicações éticas, legais e econômicas. Métodos - Foram enviados 1.120 questionários para médicos ginecologistas e obstetras da cidade de São Paulo, dos quais retornaram 152, o correspondente a 13,6% da amostra ou 6,1% do total dos médicos cadastrados na SOGESP. A análise quantitativa do comportamento do médico quanto ao uso da internet foi realizada por meio de proporções, médias e cálculos de desviospadrão conforme os dados obtidos através do questionário. A comparação entre o grupo de médicos que utiliza a internet na prática médica e o grupo que não a utiliza, sua distribuição segundo local e tipo de atendimento, recursos da internet utilizados, formação ou titulação acadêmica, idade e tempo de formado foi feita através do teste de associação do qui-quadrado. Através da técnica de Cluster Analysis, foram determinados 4 grupos segundo o perfil dos profissionais relacionado ao uso desta ferramenta. Conclusões - Os ginecologistas obstetras pesquisados utilizam a internet na prática médica para própria atualização através do acesso a base de dados, para obter informações sobre saúde e doença, para comunicação com pacientes ou para oferecer serviços às mesmas com diferentes assiduidades. Entretanto, este uso é ainda parcial, talvez relacionado ao receio de interferências negativas na relação com o paciente, além de preocupações quanto à implicações legais, éticas e principalmente econômicas que a introdução desta ferramenta possa causar no desenvolvimento da profissão.
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