Comprometimento da mobilidade mandibular em pacientes oncológicos submetidos à radioterapia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caleffi, Carla de Sousa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23152/tde-06112018-084637/
Resumo: A preservação da mobilidade mandibular é um aspecto fundamental para a manutenção da qualidade de vida de pacientes oncológicos submetidos à radioterapia. Este estudo avalia o tempo mínimo de 1 ano decorrido após a realização do tratamento radioterápico, dose e aparelho radioterápico empregados para terapêutica, utilização de sonda nasogástrica e tipo de alimentação, acompanhamento e fisioterapia miofuncional. Integraram este estudo pacientes da Fundação Oncocentro do Estado de São Paulo. Os dados clínicos foram coletados nos respectivos prontuários e as mensurações da amplitude dos movimentos mandibulares de máxima abertura, protrusão e lateralidade direita e esquerda foram registradas em sessão clínica com auxílio de um paquímetro digital. Observou-se que: os gêneros masculino e feminino respondem de modo semelhante na avaliação do comprometimento da mobilidade mandibular; a radioterapia associada à oncocirurgia é a opção terapêutica mais utilizada para o tratamento oncológico de tumores da cavidade oral; o tempo decorrido para a detecção da alteração da mobilidade mandibular é bastante longo, impondo-se medidas preventivas e mesmo interceptadoras mais precoces como o acompanhamento e tratamento com terapia miofuncional; a dose de irradiação e o tipo de aparelho radioterápico empregados no tratamento de pacientes oncológicos são determinantes da alteração da mobilidade mandibular; a utilização de sonda nasogástrica e a dieta pastosa potencializam o efeito da radioterapia no que diz respeito à mobilidade mandibular.
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