Salto no escuro: práticas artí­sticas de mapeamento cognitivo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Luiz Arthur Leitão
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-16012019-101639/
Resumo: Segundo importantes pensadores contemporâneos, diante da velocidade das transformações do mundo atual, estamos perdendo a capacidade de situarmo-nos corretamente no espaço. Fatores como o domínio das empresas transnacionais, a descentralização e a \"financeirização\" da economia, as novas tecnologias de comunicação, o transporte de mercadorias, a urbanização descontrolada e a virtualidade digital aceleraram exponencialmente a experiência humana de uma forma jamais vista. Nesse sentido, a pergunta existencial mais premente do mundo contemporâneo talvez seja \"onde estamos?\" Trata-se não apenas de um problema de localização espacial, mas também da possibilidade de ação política. Se não somos capazes de \"ler\" ou mapear mentalmente o ambiente onde vivemos, não podemos agir sobre ele; se não podemos agir sobre ele, estamos construindo uma experiência alienada e alienante, contrária a qualquer noção responsável de cidadania. Além de apresentar o problema teórico, a pesquisa busca tratar do assunto tendo como eixos centrais o universo criativo das artes e o ambiente das grandes cidades contemporâneas. A pergunta que norteia a pesquisa pode ser assim resumida: de que forma a arte pode contribuir para aprimorar a legibilidade do novo espaço contemporâneo, sobretudo nas cidades? Para tentar respondê-la, analiso diversas obras que se utilizaram do potencial poético e descritivo do mapeamento como prática artística, apontando caminhos originais que as ciências humanas tradicionais não podem percorrer. Se a imaginação é responsável pelo alargamento dos horizontes e pela exploração de novas possibilidades, é também uma forma de conhecimento, que pode contribuir decisivamente para solucionar os problemas atuais. E um dos suportes da imaginação é a arte.
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