Petrologia e litoquímica de rochas de paleossistemas hidrotermais oceânicos mesoproterozóicos da seqüência metavulcanossedimentar do Grupo Serra do Itaberaba, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Perez-Aguilar, Annabel
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-09102014-152849/
Resumo: Os trabalhos aqui desenvolvidos tiveram como principal objetivo o estudo da petrologia e litoquímica de rochas de paleossistemas hidrotermais oceânicos mesoproterozóicos da seqüência vulcanossedimentar do Grupo Serra do Itaberaba. Dentre as rochas básicas ígneas puderam ser separados diferentes litotipos de rochas alteradas hidrotermalmente geradas a partir de rochas blastoporfiríticas de granulação grossa, rochas de granulação grossa com prismas longos de anfibólio, rochas de granulação fina a média e rochas de granulação muito fina. Dentre as rochas básicas vulcanoclásticas puderam ser separados diferentes litotipos de rochas alteradas hidrotermalmente geradas a partir de rochas de metatufos bandados, prováveis lapillistones e lapilli-tuffs, metatufos com porfiroblastos de diopsídio e rochas vulcanoclásticas com aglomerados de anfibólio. Dentre as rochas intermediáris/ácidas puderam ser separadas o grupo das rochas ígneas e vulcanoclásticas. Nestas rochas, associado ao aumento da intensidade da alteração os diferentes litotipos gerados são: incipientemente alterados, da zona de transição, menos intensamente alterados e mais intensamente alterados. Outros litotipos produzidos pelas alterações são os granada-hornblenda anfibolitos, cummingtonita-granada-clorita xistos, clorititos, rochas potassificadas e rochas carbonatizadas. Quanto aos balanços de massa, os metabasitos ígneos não alterados dentro da ZAH já mostram grandes mudanças no seu quimismo, se comparadas com as média metabasitos de fora da ZAH, destacando-se uma lixiviação da maioria dos metais traços, que vão enriquecer as demais rochas alteradas e/ou vão compor a parte metalífera dos metapelitos superpostos e as formações ferríferas. O único exemplar de uma rocha metabásica intensamente cloritizada (489a) mostra grandes enriquecimentos em Mg e também em Fe, Al e Ti e grandes empobrecimentos em Si, Na, K e Ca. A maioria das demais rochas metabásicas ígneas alteradas foram enriquecidas em Mg e Fe e foram empobrecidas em Na, K e Ca. Quanto aos demais elementos maiores observa-se comportamentos diferenciados, tendo sido enriquecidos em algumas das amostra e lixiviados em outras (Fe, Al, Ti, Mn, Si e P), sendo que não mostram grandes variações quanto ao Si. As rochas intermediárias ígneas foram, de forma geral, enriquecidas em Fe, Mg e P, foram empobrecidas em Al, Ti, K e Na e foram lixiviadas em todos os elementos traços, assim como nas REE. As concentrações de Ca, Mn, Mg e Sr diminuem com o aumento da intensidade da alteração. Os diferentes litotipos de rochas vulcanoclásticas intermediárias não mostram um comportamento tão homogêneo mas foram, de forma geral, enriquecidos em Fe, Ti, Al e P e empobrecidos em Ca, Mn e nas REE. Em todas estas rochas as concentrações de Na, Ca e Mn mostram uma tendência de diminuir com o aumento da intensidade da alteração. As rochas vulcanoclásticas carbonatizadas foram enriquecidas em Ca, Mg, K Ba, Rb, Li e U. Nos protolitos de metabásitos ígneos e nos metabasitos ígneos alterados a maioria dos valores de \'DELTA POT. 18\'O%o\', em rocha total, variam entre 5,9%o e 11,8%o, mostrando só uma amostra intensamente alterada um valor de 16,9%o. Nas rochas metaintermediárias ígneas alteradas estes valores variam entre 14,1 e 17,6%o e na maioria das rochas metaintermediárias vulcanoclásticas alteradas entre 15,3 e 17,8%o. A gênese destas rochas está vinculada com atividades hidrotermais em estruturas vulcânicas submarinas, produzidas por intrusões de rochas intermediárias, representando zonas de alteração propilítica. Ocorre também uma carbonatização muito intensa e extensa, especialmente na base das ZAH. Houve, localmente a sobreposição de processos de potassificação, carbonatização e albitização. Os produtos finais das alterações não dependem muito do protolito e sim da permeabilidade, temperatura e composição química do fluido, sendo que as alterações muito intensas geram rochas finais com mineralogias semelhantes, seja o protolito um basalto ou uma rocha intermediária. As zonas de argilização intermediária e avançada, dentro do contexto destes sistemas hidrotermais, foram responsáveis pela geração dos marunditos, rochas ricas em córindon + margarita \'+ OU -\' rutilo \'+ OU -\' muscovita \'+ OU -\' plagioclásio \'+ OU -\' turmalina.
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Dentre as rochas básicas vulcanoclásticas puderam ser separados diferentes litotipos de rochas alteradas hidrotermalmente geradas a partir de rochas de metatufos bandados, prováveis lapillistones e lapilli-tuffs, metatufos com porfiroblastos de diopsídio e rochas vulcanoclásticas com aglomerados de anfibólio. Dentre as rochas intermediáris/ácidas puderam ser separadas o grupo das rochas ígneas e vulcanoclásticas. Nestas rochas, associado ao aumento da intensidade da alteração os diferentes litotipos gerados são: incipientemente alterados, da zona de transição, menos intensamente alterados e mais intensamente alterados. Outros litotipos produzidos pelas alterações são os granada-hornblenda anfibolitos, cummingtonita-granada-clorita xistos, clorititos, rochas potassificadas e rochas carbonatizadas. Quanto aos balanços de massa, os metabasitos ígneos não alterados dentro da ZAH já mostram grandes mudanças no seu quimismo, se comparadas com as média metabasitos de fora da ZAH, destacando-se uma lixiviação da maioria dos metais traços, que vão enriquecer as demais rochas alteradas e/ou vão compor a parte metalífera dos metapelitos superpostos e as formações ferríferas. O único exemplar de uma rocha metabásica intensamente cloritizada (489a) mostra grandes enriquecimentos em Mg e também em Fe, Al e Ti e grandes empobrecimentos em Si, Na, K e Ca. A maioria das demais rochas metabásicas ígneas alteradas foram enriquecidas em Mg e Fe e foram empobrecidas em Na, K e Ca. Quanto aos demais elementos maiores observa-se comportamentos diferenciados, tendo sido enriquecidos em algumas das amostra e lixiviados em outras (Fe, Al, Ti, Mn, Si e P), sendo que não mostram grandes variações quanto ao Si. As rochas intermediárias ígneas foram, de forma geral, enriquecidas em Fe, Mg e P, foram empobrecidas em Al, Ti, K e Na e foram lixiviadas em todos os elementos traços, assim como nas REE. As concentrações de Ca, Mn, Mg e Sr diminuem com o aumento da intensidade da alteração. Os diferentes litotipos de rochas vulcanoclásticas intermediárias não mostram um comportamento tão homogêneo mas foram, de forma geral, enriquecidos em Fe, Ti, Al e P e empobrecidos em Ca, Mn e nas REE. Em todas estas rochas as concentrações de Na, Ca e Mn mostram uma tendência de diminuir com o aumento da intensidade da alteração. As rochas vulcanoclásticas carbonatizadas foram enriquecidas em Ca, Mg, K Ba, Rb, Li e U. Nos protolitos de metabásitos ígneos e nos metabasitos ígneos alterados a maioria dos valores de \'DELTA POT. 18\'O%o\', em rocha total, variam entre 5,9%o e 11,8%o, mostrando só uma amostra intensamente alterada um valor de 16,9%o. Nas rochas metaintermediárias ígneas alteradas estes valores variam entre 14,1 e 17,6%o e na maioria das rochas metaintermediárias vulcanoclásticas alteradas entre 15,3 e 17,8%o. A gênese destas rochas está vinculada com atividades hidrotermais em estruturas vulcânicas submarinas, produzidas por intrusões de rochas intermediárias, representando zonas de alteração propilítica. Ocorre também uma carbonatização muito intensa e extensa, especialmente na base das ZAH. Houve, localmente a sobreposição de processos de potassificação, carbonatização e albitização. Os produtos finais das alterações não dependem muito do protolito e sim da permeabilidade, temperatura e composição química do fluido, sendo que as alterações muito intensas geram rochas finais com mineralogias semelhantes, seja o protolito um basalto ou uma rocha intermediária. As zonas de argilização intermediária e avançada, dentro do contexto destes sistemas hidrotermais, foram responsáveis pela geração dos marunditos, rochas ricas em córindon + margarita \'+ OU -\' rutilo \'+ OU -\' muscovita \'+ OU -\' plagioclásio \'+ OU -\' turmalina.The principal aim of this work was the petrological and lithochemical characterization of the rocks of an oceanic by hidrothermal paleosystem from the mesoproterozoic volcanosedimentary sequence of the Serra do Itaberaba Group. Within the igneous metabasites different lithotypes of hidrothermally altered rocks; could be separated including coarse-grained blastoporphyiritic rocks, coarse-grained rocks with long amphibole prisms, fine- to medium- grained rocks and very fine-grained rocks. The hydrothernally altered metavolcanoclastic basic rocks could be separated into banded metatuffs, probable lapillistones and lapilli-tuffs metatuffs with porphyroblast of diopside and volcanoclastic rocks with hornblende aggregates. The hydrothermally altered intermediate to felsic rocks can be also be separated into Diferente igneous and voIcanocastic rocks. In all these rocks, with increasing alteration the lithotypes produced are weakly altered rocks, rocks from the transitional zone, moderately altered rocks and strongly altered rocks. Other lithotypes produced by alteration are garnet-hornblende amphibolites, cummingtonite-garnet-chlorite schists, chloritites, potassified rocks and carbonated rocks. Mass balances shouwed that unaltered igneous metabasites within the hydrothermal alteration zone already show large chemical changes if compared with unaltered igneous metabasites outside this zone. This rocks were depleted in most trace metals, which are enriched in other altered rocks or form part of the overlying metalliferous metapelites and iron formations. Most of altered metabasites were enriched in Mg and Fe and were depeleted in Na, K and Ca. The other maior elements show different behaviours, being enriched in some samples and depleted in others. (Fe, Al, Ti, Mn, si e P). Si does not show, grate variations in these rocks. The only sample of an intensely cloritized metabasite e (489a) is very enriched in Mg but also in Fe, AI and Ti, and is very depleted in Si, Na, K and Ca. The intermediate igneous rocks are generally enriched in Fe, Mg and P, and depleted in AI, Ti, K, Na, tace metals and the REE. The concentrations of Ca, Mn, Mg and Sr decrease with increasing hidrothmal alteration. The different metaintermediate volcanoclastic rocks do not show such an homogeneous behaviour but, in an general way, were enriched in Fe, Ti, Al and P and depleted in Ca, Mn, and the REE. ln all these rocks the concentrations of Na, Ca and Mn tend to decrease with increasing hydrothmal alteration. Carbonated volcanoclastic intermediate rocks were enriched in Ca, Mg, K Ba, Rh, Li and U. In metabasic igneous protoliths and alterad rocks most of the \'delta POT. 18 O%o\' values, in whole rock, vary from 5,9%o to 11,8%o, shouwing only sample of a strongly altered rock a value of 16,9%o. In meta-intermtediate igneous rocks these values vary from 14,1%o to 17,6%o and in most meta-intermediate volcanoclastic rocks from 15,3%o to 17,8%o. The genesis of these rocks is vinclulated to hydrothermal (activities in submarine volcanic structures induced by the emplacement of intermediate rocks and represent zones of propilitic alteration. Extensively carbonated zones occur specially below, the principal alteration zone. Locally some of these altered rocks were later affected by potassfication carbonation and albitization processes. Final alteration products do not depend so much on the nature of protolith but more on the permeability of the rocks, the temperature, and the chemical composition of the fluid. Strong alteration generates rocks with the same mineralogy, independent of the protolith being a basic or intermediate rock. Argililitc alteration zones, within the context of these hidrothermal paleosystems, were responsible for the formation of marundites (rocks rich in corindon + margarite \'+ OU -\' rutile \'+ OU -\' muscovite \'+ OU -\' plagioclase \'+ OU -\' turmaline).Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPJuliani, CaetanoPerez-Aguilar, Annabel2001-10-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-09102014-152849/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:55Zoai:teses.usp.br:tde-09102014-152849Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:55Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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