Caracterização serológica de isolados brancos de Xanthomonas campestris e reação de mangueiras (Mangifera indica L.) a Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae (PATEL, MONIZ & KULKARNI, 1948) ROBBS, RIBEIRO & KIMURA, 1974
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1989 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-132419/ |
Resumo: | Um estudo comparativo com três patovares brancos de Xanthomonas campestris foi realizado para verificar se pertenciam ao mesmo grupo serológico. Os patovares estudados foram: Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae, Xanthomonas campestris pv. manihotis e Xanthomonas campestris pv. ricini. Foram efetuadas inoculações artificiais de Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae em dezessete variedades de mangueira, usando a técnica das agulhas múltiplas para identificar fonte de resistência genética. Os sintomas foram avaliados aos 15, 30 dias e 45 dias após a inoculadas com uma escala de 1 a 5. A técnica serológica usada mostrou que pode ser usada eficientemente para diferenciar os patovares. O meio MJA-1, (cicloheximida, bacto-agar e água) usado, confirmam sua alta especificidade e eficiência, permitindo a formação de bandas de precipitação bem visíveis e definidas. O estudo comparativo mostrou que os três patovares de Xanthomonas campestris pertencem a serotipos diferentes, pois as reações homólogas entre os antígenos (AT) a anti-soros (AS) foram positivas e as heterólogas foram negativas. As linhas de precipitação de cada AT e AS homólogas mostraram características específicas, com três linhas para X. campestris pv. mangiferaeindicae, duas linhas para X. campestris pv. ricini e uma linha para X. campestris pv. manihotis. A inoculação das dezessetes variedades de magueira com X. campestris pv. mangiferaeindicae mostrou que somente a 'Jasmim' apresentou moderada susceptibilidade, enquanto as outras variedades foram suscetíveis ou altamente suscetíveis. Assim, nenhuma variedade pode ser indicada como fonte de resistência ao patógeno. |
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Caracterização serológica de isolados brancos de Xanthomonas campestris e reação de mangueiras (Mangifera indica L.) a Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae (PATEL, MONIZ & KULKARNI, 1948) ROBBS, RIBEIRO & KIMURA, 1974Serological characterization of white patovars of Xanthomonas campestris and reactions of mango trees (Mangifera indica L.) inoculated with Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae (PATEL, MONIZ & KULKARNI, 1948) ROBBS, RIBEIRO & KIMURA, 1974BACTÉRIAS FITOPATOGÊNICASMANCHA ANGULARMANGASEROLOGIAVARIEDADES VEGETAISUm estudo comparativo com três patovares brancos de Xanthomonas campestris foi realizado para verificar se pertenciam ao mesmo grupo serológico. Os patovares estudados foram: Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae, Xanthomonas campestris pv. manihotis e Xanthomonas campestris pv. ricini. Foram efetuadas inoculações artificiais de Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae em dezessete variedades de mangueira, usando a técnica das agulhas múltiplas para identificar fonte de resistência genética. Os sintomas foram avaliados aos 15, 30 dias e 45 dias após a inoculadas com uma escala de 1 a 5. A técnica serológica usada mostrou que pode ser usada eficientemente para diferenciar os patovares. O meio MJA-1, (cicloheximida, bacto-agar e água) usado, confirmam sua alta especificidade e eficiência, permitindo a formação de bandas de precipitação bem visíveis e definidas. O estudo comparativo mostrou que os três patovares de Xanthomonas campestris pertencem a serotipos diferentes, pois as reações homólogas entre os antígenos (AT) a anti-soros (AS) foram positivas e as heterólogas foram negativas. As linhas de precipitação de cada AT e AS homólogas mostraram características específicas, com três linhas para X. campestris pv. mangiferaeindicae, duas linhas para X. campestris pv. ricini e uma linha para X. campestris pv. manihotis. A inoculação das dezessetes variedades de magueira com X. campestris pv. mangiferaeindicae mostrou que somente a 'Jasmim' apresentou moderada susceptibilidade, enquanto as outras variedades foram suscetíveis ou altamente suscetíveis. Assim, nenhuma variedade pode ser indicada como fonte de resistência ao patógeno.A comparative study with three pathovars white of Xanthomonas campestris was carried out to verify it they belong to the same serological group. The following pathovars were studied: Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae, Xanthomonas campestris pv. manihotis and Xanthomonas campestris pv. ricini. Artificial inoculation X. campestris pv. mangiferaeindicae on seventeen mango varieties, using multiple needle technic was also carried out looking for genetic resistance. The symptons were evaluated 15, 30 and 45 days after inoculation with a 1 to 5 scale. The employed serological technic showed that it can be used efficiently to differentiate the bacterial pathovars. The MJA-1 medium (cycloheximidae, Bacto-Agar and water) used was highly specific and efficient in the formation of clear and well defined bands of precipitation.The serological comparative study showed that three pathovars of X. campestris belong to different serotypes, because the homologous reactions between its antigen (AT) and antisera (AS) were positive and the heterologous were negative. The precipitation lines of each AT and AS homologous showed specific characteristics, with three lines for X. campestris pv. mangiferaeindicae, two lines for X. campestris pv. ricini and one line for X. campestris pv. manihotis. The inoculation of seventeen mango varieties with X. campestris pv. mangiferaeindicae showed that only the 'Jasmim' presented a moderated susceptibility, being the other varities susceptible or highly susceptible. Thus, none of the varieties can be indicated as a source of resistance to the pathogen.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOliveira, Avelino Rodrigues deSugimori, Mauro Hideo1989-08-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20191220-132419/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-21T02:15:02Zoai:teses.usp.br:tde-20191220-132419Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-21T02:15:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Um estudo comparativo com três patovares brancos de Xanthomonas campestris foi realizado para verificar se pertenciam ao mesmo grupo serológico. Os patovares estudados foram: Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae, Xanthomonas campestris pv. manihotis e Xanthomonas campestris pv. ricini. Foram efetuadas inoculações artificiais de Xanthomonas campestris pv. mangiferaeindicae em dezessete variedades de mangueira, usando a técnica das agulhas múltiplas para identificar fonte de resistência genética. Os sintomas foram avaliados aos 15, 30 dias e 45 dias após a inoculadas com uma escala de 1 a 5. A técnica serológica usada mostrou que pode ser usada eficientemente para diferenciar os patovares. O meio MJA-1, (cicloheximida, bacto-agar e água) usado, confirmam sua alta especificidade e eficiência, permitindo a formação de bandas de precipitação bem visíveis e definidas. O estudo comparativo mostrou que os três patovares de Xanthomonas campestris pertencem a serotipos diferentes, pois as reações homólogas entre os antígenos (AT) a anti-soros (AS) foram positivas e as heterólogas foram negativas. As linhas de precipitação de cada AT e AS homólogas mostraram características específicas, com três linhas para X. campestris pv. mangiferaeindicae, duas linhas para X. campestris pv. ricini e uma linha para X. campestris pv. manihotis. A inoculação das dezessetes variedades de magueira com X. campestris pv. mangiferaeindicae mostrou que somente a 'Jasmim' apresentou moderada susceptibilidade, enquanto as outras variedades foram suscetíveis ou altamente suscetíveis. Assim, nenhuma variedade pode ser indicada como fonte de resistência ao patógeno. |
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