Avaliação do modelo de Penman-Monteith, padrão FAO, para estimar a evapotranspiração de referência nas condições climáticas do estado de São Paulo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20210104-173518/ |
Resumo: | Avaliou-se o modelo de Penman- Monteith, parametrizado pela FAO, na estimativa da evapotranspiração de referência CETo), padrão grama, medida com evapotranspirômetros de drenagem, em três locais do Estado de São Paulo. Com a padronização proposta pela FAO (vegetação com 0,12 m de altura; resistência do dossel igual a 69 s m-1; albedo de 23%), este modelo estimou ETo de forma consistente, tanto na escala decadiária quanto mensal. Nesta última, os valores estimados e medidos apresentaram correlação e concordância superiores àqueles da escala decadiária. O modelo mostrou-se sensível a variações da altura da vegetação (hc) e da resistência do dossel (rc). Assim, procurou-se a melhor combinação desses fatores para as condições dos experimentos. encontrando-se (hc) = 0,06 m e (rc) = 80 s m-1, que são diferentes da recomendação da FAO. No entanto, a concordância mais estreita entre valores estimados e medidos foi obtida quando se permitiu (rc) variar em função do saldo de radiação solar e do índice de área foliar. Tomando-se a resistência do dossel como incógnita do modelo, verificou-se que, para (hc) = 0,06 m seu valor variou entre 300 s m-1, no outono-inverno, e 202 s m-1, na primavera-verão, enquanto que, para (hc) = 0,12 m, estes valores foram, respectivamente, 365 e 241 s m-1. Estes números, que são aplicáveis tanto à escala decadiária quanto mensal, devem ser considerados como coeficientes empíricos, sem nenhum significado fisiológico. |
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Avaliação do modelo de Penman-Monteith, padrão FAO, para estimar a evapotranspiração de referência nas condições climáticas do estado de São PauloEvaluation of the FAO Penman-Monteith model to estimate the reference evapotranspiration at the climatic conditions of São Paulo State, Brazil.AVALIAÇÃOEVAPOTRANSPIRAÇÃOMODELO DE PENMAN-MONTEITHAvaliou-se o modelo de Penman- Monteith, parametrizado pela FAO, na estimativa da evapotranspiração de referência CETo), padrão grama, medida com evapotranspirômetros de drenagem, em três locais do Estado de São Paulo. Com a padronização proposta pela FAO (vegetação com 0,12 m de altura; resistência do dossel igual a 69 s m-1; albedo de 23%), este modelo estimou ETo de forma consistente, tanto na escala decadiária quanto mensal. Nesta última, os valores estimados e medidos apresentaram correlação e concordância superiores àqueles da escala decadiária. O modelo mostrou-se sensível a variações da altura da vegetação (hc) e da resistência do dossel (rc). Assim, procurou-se a melhor combinação desses fatores para as condições dos experimentos. encontrando-se (hc) = 0,06 m e (rc) = 80 s m-1, que são diferentes da recomendação da FAO. No entanto, a concordância mais estreita entre valores estimados e medidos foi obtida quando se permitiu (rc) variar em função do saldo de radiação solar e do índice de área foliar. Tomando-se a resistência do dossel como incógnita do modelo, verificou-se que, para (hc) = 0,06 m seu valor variou entre 300 s m-1, no outono-inverno, e 202 s m-1, na primavera-verão, enquanto que, para (hc) = 0,12 m, estes valores foram, respectivamente, 365 e 241 s m-1. Estes números, que são aplicáveis tanto à escala decadiária quanto mensal, devem ser considerados como coeficientes empíricos, sem nenhum significado fisiológico.An evaluation of the FAO Penman-Monleilh model was performed using lhe grass reference evapotranspiralion CETo) measured wilh drainage evapotranspirometers, in three localions in the São Paulo State, Brazil. The model parameterized with the hypothetical crop conditions (fixed crop heighl (hc) m·canopy resistance (rc) = 69 m s m-1 and 23% of albedo), eslimaled fairly well ETo both at. the 10-day and at the monlhly time scales. The agreement and correlalion with the measured values was much bel ler at the monthly time scale. The model is sensitive of variations of vegetalion heighlt (hc) and canopy resistance (rc) The best combination found here, for such variables, was (hc) = 0,06 m and (rc) = 80 s m-1 which are dif'ferent recommendation. However, the best agreement resulted when canopy resistance was allowed to vary with lhe nel solar radiation and the leaf area índex. Taki ng lhe canopy resi slance as unknown of the model, at the vegelalion heighl of 0.06 m, its value varied between 300 s m-1 during the Iall-winler season and 202 s m-1 during the spring-summer period. For a vegetation height. of 0.12 m these values are, respectively, 365 e 241 s m-1. These numbers are applicable to both 10-day and lhe monthly scales and shoul d be considered as an empirical coeffficient withoul any physiological meaning.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFrizzone, Jose AntonioPeres, Jose Geanini1994-03-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20210104-173518/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-01-07T22:44:28Zoai:teses.usp.br:tde-20210104-173518Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-01-07T22:44:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Avaliou-se o modelo de Penman- Monteith, parametrizado pela FAO, na estimativa da evapotranspiração de referência CETo), padrão grama, medida com evapotranspirômetros de drenagem, em três locais do Estado de São Paulo. Com a padronização proposta pela FAO (vegetação com 0,12 m de altura; resistência do dossel igual a 69 s m-1; albedo de 23%), este modelo estimou ETo de forma consistente, tanto na escala decadiária quanto mensal. Nesta última, os valores estimados e medidos apresentaram correlação e concordância superiores àqueles da escala decadiária. O modelo mostrou-se sensível a variações da altura da vegetação (hc) e da resistência do dossel (rc). Assim, procurou-se a melhor combinação desses fatores para as condições dos experimentos. encontrando-se (hc) = 0,06 m e (rc) = 80 s m-1, que são diferentes da recomendação da FAO. No entanto, a concordância mais estreita entre valores estimados e medidos foi obtida quando se permitiu (rc) variar em função do saldo de radiação solar e do índice de área foliar. Tomando-se a resistência do dossel como incógnita do modelo, verificou-se que, para (hc) = 0,06 m seu valor variou entre 300 s m-1, no outono-inverno, e 202 s m-1, na primavera-verão, enquanto que, para (hc) = 0,12 m, estes valores foram, respectivamente, 365 e 241 s m-1. Estes números, que são aplicáveis tanto à escala decadiária quanto mensal, devem ser considerados como coeficientes empíricos, sem nenhum significado fisiológico. |
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