Comportamento de mutantes de Xanthomonas campestris (Pam.) Dowson resistentes à aureomicina e à estreptomicina em relação ao tratamento de sementes de repôlho (Brassica oleracea var. capitata L.), com êsses antibióticos.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lemos, Margarida Agostinho
Data de Publicação: 1969
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20240301-152101/
Resumo: No presente trabalho foi feito o isolamento de mutantes de Xanthomonas campestris resistentes a 64,0 ug/ml de estreptomicina e a 8,0 ug/ml de aureomicina. Foi estudado o comportamento dêsses mutantes “in vitro” e “in vivo” pelo tratamento de sementes com os referidos antibióticos. Dentre os resultados obtidos podemos tirar as seguintes conclusões: a) a linhagem mutante resistente à estreptomicina foi resistente a tôdas as doses de antibiótico usadas “in vitro” e “in vivo”. O tratamento de sementes com estreptomicina na concentração de 1000,0 ug/ml não previne o aparecimento de mutantes resistentes a êsse antibiótico; b) a linhagem resistente à aureomicina começou a ser inibida “in vitro” com doses superiores a 8,0 ug/ml e “in vivo” com doses superiores a 16,0 ug/ml. O tratamento de samentes com aureomicina na concentração de 1000,0 ug/ml previne o aparecimento de mutantes resistentes a êsse antibiótico; c) os mutantes resistentes à estreptomicina e à aureomicina foram mais patogênicos do que a linhagem da bactéria sensível; d) o mutante resistente à aureomicina foi mais patogênico do que o mutante resistente à estreptomicina; e) os mutantes resistentes inoculados em plântulas não tiveram sua resistência alterada em relação aos dois antibióticos.
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