Estudo clínico prospectivo utilizando implantes curtos unitários posteriores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira Júnior, Clebio Domingues da
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-12072011-162011/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar clínica e radiograficamente implantes curtos com 5 e 6 mm de comprimento (Titamax WS Neodent/ Curitiba-Brasil) unitários instalados em região posterior de mandíbula e maxila com pouca altura óssea. Foram instalados 10 implantes em 8 pacientes devidamente selecionados a partir de critérios de inclusão pré-determinados. Os mesmos receberam carregamento protético somente após o tempo convencional de espera para a osseointegração. Seis implantes foram instalados em mandíbula e 4 implantes em maxila. Tomadas radiográficas foram realizadas para avaliação das perdas ósseas verticais e horizontais nos tempos T0 (Instalação cirúrgica), T1 (Reabertura), T2 (Instalação protética) e T3 (Acompanhamento de 6 meses). Foram avaliados parâmetros biológicos como, sangramento gengival, índice de mucosa ceratinizada, índice de placa e índice de inflamação gengival. Também foram avaliados parâmetros protéticos como proporção coroa-implante e distância mesiodistal. Apenas um implante (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) foi perdido ainda no período de osseointegração portanto o índice de sucesso foi de 90% no período avaliado. A alteração do nível ósseo foi analisada em três períodos diferentes, da instalação cirúrgica à cirurgia de reabertura (período 1), da reabertura à instalação protética (Período 2) e da instalação protética ao controle de seis meses (Período 3). Avaliando-se a perda óssea vertical nos três períodos separadamente foram encontrados valores muito semelhantes, inclusive iguais estatisticamente (ANOVA, p<0,05). O valor de perda óssea no período 1 foi de 0,32mm; no período 2 foi de 0,22mm e no período 3 foi de 0,29mm. Isso significa que os procedimentos cirúrgicos foram igualmente causadores de perda óssea marginal mesmo tomando-se alguns cuidados na execução destas etapas. A média de perda óssea vertical e horizontal no período total de acompanhamento foi de 0,87 ±0,46 e 0,24± 0,34 respectivamente. Estes valores foram considerados dentro do intervalo de perda óssea esperado. A boa condição de saúde gengival e higiene oral descartaram a possibilidade de associação entre os índices periodontais e a perda óssea periimplantar. O teste estatístico de Regressão Linear (p<0,05) mostrou não haver relação de causa/efeito entre perda óssea e os parâmetros protéticos, apesar de elevada proporção coroa/implantes (média 1,88). Com base nos resultados encontrados neste trabalho, concluiu-se que os implantes curtos, mesmo os de comprimento 5 e 6mm, devem ser considerados como uma importante alternativa de tratamento para casos unitários. Sugere-se porém, um maior tempo clínico de acompanhamento para que seja possível traçar um perfil do comportamento destes implantes a longo prazo.
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spelling Estudo clínico prospectivo utilizando implantes curtos unitários posterioresProspective clinical trial using short implants in posterior single crowsDental implantImplant prosthodonticsImplantes curtosImplantes dentáriosImplantes unitáriosOral RehabilitationPrótese sobre implantesReabilitação oralShort implantUnit implantO objetivo deste estudo foi avaliar clínica e radiograficamente implantes curtos com 5 e 6 mm de comprimento (Titamax WS Neodent/ Curitiba-Brasil) unitários instalados em região posterior de mandíbula e maxila com pouca altura óssea. Foram instalados 10 implantes em 8 pacientes devidamente selecionados a partir de critérios de inclusão pré-determinados. Os mesmos receberam carregamento protético somente após o tempo convencional de espera para a osseointegração. Seis implantes foram instalados em mandíbula e 4 implantes em maxila. Tomadas radiográficas foram realizadas para avaliação das perdas ósseas verticais e horizontais nos tempos T0 (Instalação cirúrgica), T1 (Reabertura), T2 (Instalação protética) e T3 (Acompanhamento de 6 meses). Foram avaliados parâmetros biológicos como, sangramento gengival, índice de mucosa ceratinizada, índice de placa e índice de inflamação gengival. Também foram avaliados parâmetros protéticos como proporção coroa-implante e distância mesiodistal. Apenas um implante (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) foi perdido ainda no período de osseointegração portanto o índice de sucesso foi de 90% no período avaliado. A alteração do nível ósseo foi analisada em três períodos diferentes, da instalação cirúrgica à cirurgia de reabertura (período 1), da reabertura à instalação protética (Período 2) e da instalação protética ao controle de seis meses (Período 3). Avaliando-se a perda óssea vertical nos três períodos separadamente foram encontrados valores muito semelhantes, inclusive iguais estatisticamente (ANOVA, p<0,05). O valor de perda óssea no período 1 foi de 0,32mm; no período 2 foi de 0,22mm e no período 3 foi de 0,29mm. Isso significa que os procedimentos cirúrgicos foram igualmente causadores de perda óssea marginal mesmo tomando-se alguns cuidados na execução destas etapas. A média de perda óssea vertical e horizontal no período total de acompanhamento foi de 0,87 ±0,46 e 0,24± 0,34 respectivamente. Estes valores foram considerados dentro do intervalo de perda óssea esperado. A boa condição de saúde gengival e higiene oral descartaram a possibilidade de associação entre os índices periodontais e a perda óssea periimplantar. O teste estatístico de Regressão Linear (p<0,05) mostrou não haver relação de causa/efeito entre perda óssea e os parâmetros protéticos, apesar de elevada proporção coroa/implantes (média 1,88). Com base nos resultados encontrados neste trabalho, concluiu-se que os implantes curtos, mesmo os de comprimento 5 e 6mm, devem ser considerados como uma importante alternativa de tratamento para casos unitários. Sugere-se porém, um maior tempo clínico de acompanhamento para que seja possível traçar um perfil do comportamento destes implantes a longo prazo.The aim of this study was to evaluate clinically and radiographically short unit implants with 5 and 6 mm in length (Titamax WS - Neodent / Curitiba, Brazil) installed in the posterior mandible and maxilla with little bone height. Ten implants were installed in eight carefully selected patients from inclusion criteria pre-determined. They received prosthetic loading only after the conventional time waiting for the osseointegration. Six implants were placed in the mandible and four implants in the maxilla. Radiographs were performed to evaluate the vertical and horizontal bone loss in T0 (surgery installation), T1 (uncovering), T2 (prosthetic installation) and T3 (follow-up of 6 months). Biological parameters were evaluated such as gingival bleeding index, keratinized mucosa amount, plaque index and gingival inflammation index. Prosthetic parameters were also evaluated as crown-implant ratio and mesiodistal distance. Only one implant (Titamax WS Cortical 5.0x6.0) was lost, it occurred during the healing fase. Therefore the success rate was 90% in the period. Bone level change was analyzed in three different periods, from surgical installation to uncovering surgery (1st period), from uncovering to prosthetic installation (2nd Period) and from prosthetic installation prosthetic to six months control (3rd Period ). Vertical bone loss values were very similar when evaluated in the three periods separately, even the same statistically (ANOVA, p <0.05). The amount of bone loss in 1st period was 0.32 mm in the 2nd period was 0.22 mm and in the 3rd period was 0.29 mm. This means that surgical procedures were also cause marginal bone loss even taking some care in implementing these steps. The average vertical and horizontal bone loss in the total period of observation was 0.87 ± 0.46 and 0.24 ± 0.34 respectively. These values were considered within the range of bone loss expected. The gingival good condition of health and oral hygiene ruled out the possibility of an association between periodontal indices and bone loss. Statistical analysis of linear regression (p <0.05) showed no cause and effect relationship between bone loss and prosthetic parameters, despite the high crown / implant ratio (average 1.88). Based on the findings of this study, it was concluded that short implants, even the 5 and 6 mm in length, should be considered as an important alternative treatment for single crows. It is suggested a longer clinical follow-up to make it possible to trace a pattern of behavior of these implants over the long term.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMattos, Maria da Gloria Chiarello deSilveira Júnior, Clebio Domingues da2011-06-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-12072011-162011/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:31Zoai:teses.usp.br:tde-12072011-162011Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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