Efeitos periodontais da movimentação dentária de molares inferiores para área de rebordo alveolar atrófico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Patrícia Bittencourt Dutra dos
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-07012015-093141/
Resumo: Objetivos: Avaliar a espessura da tábua óssea e nível de crista vestibular e lingual de segundos pré-molares e molares após o tratamento ortodôntico em pacientes com perda do primeiro molar inferior. Além de investigar presença de fenestrações e o comportamento dos parâmetros clínicos periodontais. Métodos: A amostra foi composta de 36 hemiarcos os quais foram divididos em 3 grupos: Grupo Abertura (GA - 15 molares verticalizados), Grupo Fechamento (GF - 12 molares mesializados para área de rebordo atrófico) e Grupo Controle (GC 9 hemiarcos sem perdas dentárias). Após a movimentação, os pacientes foram submetidos a exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) seguindo protocolos de 0,2 mm de voxel a 6 cm de FOV, no aparelho i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. Todas as medições foram realizadas no Dolphin em cortes parassagitais e avaliadas nas faces vestibular e lingual. Presença de fenestrações, posição do ápice radicular e recobrimento radicular também foram avaliados. Além disso, profundidade de sondagem, índice de sangramento gengival, recessão e índice de placa foram mensurados antes e depois do tratamento. A comparação intergrupos do nível da crista e espessura óssea foi realizado com o ANOVA seguido do teste de Tukey. A comparação intergrupos para a presença de fenestração e a posição do ápice radicular foi avaliada usando o Qui-quadrado enquanto o recobrimento radicular foi comparado pelo teste de Kruskal-wallis e Mann-Whitney. Os parâmetros clínicos periodontais foram comparados por meio do teste t pareado (intragrupos) e ANOVA e Tukey (intergrupos). Resultados: Não houve diferença significante entre os grupos para nenhuma medição realizada no segundo pré-molar. Houve um menor nível da crista óssea vestibular e lingual para o grupo fechamento. Não houve diferença para a espessura da tábua óssea e para a presença de fenestrações entre os grupos. GF apresentou ápices radiculares mais centralizados, enquanto os demais grupos mostraram raízes ligeiramente deslocadas para vestibular. Na avaliação dos parâmetros clínicos periodontais, não houve diferença para a avaliação intragrupos, mas em uma avaliação intergrupos, o índice de sangramento gengival no GA foi o dobro dos demais grupos. Conclusões: Dentes mesializados apresentam crista óssea suavemente deslocada para apical em relação aos molares verticalizados e somente alinhados e nivelados. A pequena diferença não compromete essa indicação terapêutica.
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Após a movimentação, os pacientes foram submetidos a exames de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) seguindo protocolos de 0,2 mm de voxel a 6 cm de FOV, no aparelho i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. Todas as medições foram realizadas no Dolphin em cortes parassagitais e avaliadas nas faces vestibular e lingual. Presença de fenestrações, posição do ápice radicular e recobrimento radicular também foram avaliados. Além disso, profundidade de sondagem, índice de sangramento gengival, recessão e índice de placa foram mensurados antes e depois do tratamento. A comparação intergrupos do nível da crista e espessura óssea foi realizado com o ANOVA seguido do teste de Tukey. A comparação intergrupos para a presença de fenestração e a posição do ápice radicular foi avaliada usando o Qui-quadrado enquanto o recobrimento radicular foi comparado pelo teste de Kruskal-wallis e Mann-Whitney. Os parâmetros clínicos periodontais foram comparados por meio do teste t pareado (intragrupos) e ANOVA e Tukey (intergrupos). Resultados: Não houve diferença significante entre os grupos para nenhuma medição realizada no segundo pré-molar. Houve um menor nível da crista óssea vestibular e lingual para o grupo fechamento. Não houve diferença para a espessura da tábua óssea e para a presença de fenestrações entre os grupos. GF apresentou ápices radiculares mais centralizados, enquanto os demais grupos mostraram raízes ligeiramente deslocadas para vestibular. Na avaliação dos parâmetros clínicos periodontais, não houve diferença para a avaliação intragrupos, mas em uma avaliação intergrupos, o índice de sangramento gengival no GA foi o dobro dos demais grupos. Conclusões: Dentes mesializados apresentam crista óssea suavemente deslocada para apical em relação aos molares verticalizados e somente alinhados e nivelados. A pequena diferença não compromete essa indicação terapêutica.Objective: The aim of this study was to evaluate the buccal and lingual bone plate thickness measurements and dehiscences of mandibular second premolars and molars after orthodontic treatment in patients with loss of first permanent molar and to investigate periodontal parameters behavior. Methods: The sample comprised 36 hemiarchs which were divided into 3 groups: GA (15 uprighted molars), GF (12 molars that were moved to atrophic areas) and GC (control grup 9 molars aligned and leveled). Posttreatment CBCT exams of the mandible were taken with voxel dimensions of 0.2 mm using the i-CAT Cone-Beam 3-D Dental Imaging System. Linear measurements were performed using the Dolphin software on cross section slices. Dehiscences and bone plate thickness measurements at middle of root were taken in buccal and lingual surfaces. Fenestrations, root apex position e root coverage were evaluated. Besides, the probing depth, plaque index, recession level and gingival bleeding index were evaluated before and after molar movement. The comparison between groups regarding dehiscence and bone thickness was performed by ANOVA followed by Tukey test. Presence of fenestration and root apex position were investigated by chi-square test. Root coverage measurements were performed by kruskal-wallis and Mann-Whitney. Periodontal parameters investigation were performed by Student t test (intergroup) and ANOVA and Tukey test (intergroup). Results: There were no significant differences for premolars measurements. Other than that, the distance between the CEJ and the alveolar crest was significant higher for molars that were moved to atrophic areas without differences on bone thickness. There was no difference for presence of fenestration between groups. GF showed centralized root apex, while others groups showed a small buccal root displacement. GF showed lower root coverage than GA and GC. Regarding periodontal parameters, there was no differences for intragroup comparison, but bleeding gingival index was higher on GA at end of treatment. Conclusions: It was concluded that molar movement to atrophic areas increased buccal and lingual dehiscences and this movement should be indicated with caution.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPCarreira, Daniela Gamba GaribSantos, Patrícia Bittencourt Dutra dos2014-09-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25144/tde-07012015-093141/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-12T12:43:02Zoai:teses.usp.br:tde-07012015-093141Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-12T12:43:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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