Atividade lipolítica e biodiversidade de fungos filamentosos derivados da Antártica.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nobre, Fernando Suzigan
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-27062013-093541/
Resumo: Lipases ativas em temperaturas frias estão amplamente distribuídas em micro-organismos que sobrevivem em temperaturas baixas, neste contexto, o isolamento de fungos de ambiente antártico pode ser considerado estratégico para obtenção de lipases a baixas temperaturas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produção de lipases e a diversidade de fungos filamentosos isolados de amostras do ambiente Antártico. Um total de 253 isolados foi recuperado a partir de 10 amostras marinhas e quatro terrestres, dos quais 68 apresentaram resultados positivo e foram submetidos aos experimentos de avaliação da produção de lipase e caracterização da biodiversidade. Os fungos lipolíticos foram identificados como pertencentes aos gêneros: Geomyces, Penicillium, Cosmospora, Thelebolus, Chaetomium, Hypocrea, Antarctomyces, Mortierella e Cadophora. Em adição, alguns isolados de um mesmo ribotipo foram afiliados à ordem Mucorales e, outro, revelou ser uma potencial nova espécie pertencente ao filo Basidiomycota. O fungo Geomyces pannorum. AL1-1B foi selecionado como o melhor produtor de lipase e apresentou atividade de 761,68 U/L no 5° dia de cultivo em pH 8,0 a 15 °C, evidenciando o potencial biotecnológico na produção de lipase a baixas temperaturas.
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