Estrutura de prática e a organização hierárquica de habilidades motoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Thiago de Oliveira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39136/tde-30012019-141924/
Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de diferentes estruturas de prática sobre a organização hierárquica de habilidades motoras no processo adaptativo. Dois experimentos foram conduzidos, cada um com a participação de 40 adultos jovens de ambos os sexos. O delineamento de ambos os experimentos contou com duas fases (estabilização e adaptação) e quatro grupos de prática: constante, constante-aleatória, aleatória e aleatória-constante. No experimento 1, os participantes executaram 240 tentativas de rebatida forehand do tênis de campo na fase de estabilização e 60 tentativas na fase de adaptação. As medidas de macro e microestrutura referiram-se, respectivamente, aos timings relativos e o tempo total de movimento. E, o desempenho foi analisado por meio de um índice de desempenho (ID) e coeficiente de variação. No experimento 2, os participantes realizaram 90 tacadas putting do golfe na fase de estabilização e 30 na fase de adaptação. As medidas utilizadas foram os deslocamentos e os timings relativos (macroestrutura) e deslocamento e tempo totais de movimento (microestrutura). Análises de clusters foram conduzidas para inferir a emergência de padrões de movimento ao longo da prática. O desempenho foi analisado por meio de ANOVAs. Os resultados do experimento 1 mostraram que a macro e microestruturas tornaram-se mais consistentes na fase de estabilização, mas isso não foi acompanhado de melhora no desempenho. Verificou-se que em todo experimento a variabilidade da macroestrutura foi superior àquela da microestrutura. No experimento 2, os grupos de prática constante, aleatória e aleatória-constante alteraram macro e microestruturas e melhoraram o desempenho na fase de estabilização. Porém, com a modificação da tarefa, não suportaram a perturbação e pioraram o desempenho. Associado aos resultados de desempenho esteve o fato de a consistência da macroestrutura ter sido menor que a da microestrutura, inferindo-se assim, não ter ocorrido estabilização funcional
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