Estudo do efeito cardioprotetor da Empagliflozina no infarto agudo do miocárdio em ratos Wistar com diabetes induzida por estreptozotocina
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-02042024-145031/ |
Resumo: | Sabidamente, as principais causas de morte na população mundial, são as doenças cardiovasculares, sendo o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) a manifestação clínica mais expressiva em nosso meio. O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença de origem endócrina extremamente prevalente na população mundial e capaz de gerar diversas complicações cardiovasculares, elevando o risco de ocorrência do IAM nos pacientes. Durante estudos clínicos com a empagliflozina, inibidor seletivo do co-transportador de sódio e glicose nos rins, em pacientes com DM tipo 2 e portadores de doença cardiovascular, observou-se redução significativa da mortalidade e no número de hospitalizações causados pelas doenças cardiovasculares. Neste protocolo, testamos o efeito de diferentes doses de empagliflozina na proteção miocárdica em diferentes situações: em animais diabéticos, em animais infartados e em animais diabéticos infartados. Para tal, foram utilizados ratos wistar machos divididos em 10 grupos: controle, diabéticos, diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados, infartados e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, infartados e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados e diabéticos, infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg e infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg. Foram realizadas avaliações metabólicas, hemodinâmicas, ecocardiográficas, histológicas, expressão das proteínas relacionadas ao manejo de cálcio intracelular e de matriz extracelular e de estresse oxidativo nos animais dos grupos descritos. O tratamento com empagliflozina em diferentes doses se mostrou eficaz em reverter os prejuízos hemodinâmicos provocados pelo diabetes melittus, pelo infarto do miocárdio e pela associação de infarto e diabetes mellitus . Notou-se também, melhora da função ventricular pela ecocardiografia nos animais tratados (melhora de em média 20% na mudança fracional de área). Foi observada ainda, redução na deposição de colágeno no tecido ventricular (entre 50 e 60%) nas doses utilizadas de empaglifozina e mudanças na expressão das proteínas relacionadas ao manejo do cálcio intracelular e de matriz extracelular, assim como melhora do perfil antioxidante em animais tratados. Em conclusão, o tratamento com empaglifozina melhora a função ventricular nos animais infartados (sistólica e diastólica) e infartados diabéticos (diastólica e sistólica) provavelmente por redução da deposição de colágeno e modulação do estresse oxidativo e das proteínas associadas ao manejo do cálcio |
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Estudo do efeito cardioprotetor da Empagliflozina no infarto agudo do miocárdio em ratos Wistar com diabetes induzida por estreptozotocinaStudy of the cardioprotective effect of Empagliflozin on acute myocardial infarction in Wistar rats with streptozotocin-induced diabetesColágenoCollagenDiabetes mellitusDiabetes mellitusEchocardiographyEcocardiografiaEmpagliflozinEmpagliflozinaEstresse oxidativoInfarto do miocárdioMyocardial infarctionOxidative stressRatos WistarWistar ratsSabidamente, as principais causas de morte na população mundial, são as doenças cardiovasculares, sendo o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) a manifestação clínica mais expressiva em nosso meio. O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença de origem endócrina extremamente prevalente na população mundial e capaz de gerar diversas complicações cardiovasculares, elevando o risco de ocorrência do IAM nos pacientes. Durante estudos clínicos com a empagliflozina, inibidor seletivo do co-transportador de sódio e glicose nos rins, em pacientes com DM tipo 2 e portadores de doença cardiovascular, observou-se redução significativa da mortalidade e no número de hospitalizações causados pelas doenças cardiovasculares. Neste protocolo, testamos o efeito de diferentes doses de empagliflozina na proteção miocárdica em diferentes situações: em animais diabéticos, em animais infartados e em animais diabéticos infartados. Para tal, foram utilizados ratos wistar machos divididos em 10 grupos: controle, diabéticos, diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados, infartados e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, infartados e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados e diabéticos, infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg e infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg. Foram realizadas avaliações metabólicas, hemodinâmicas, ecocardiográficas, histológicas, expressão das proteínas relacionadas ao manejo de cálcio intracelular e de matriz extracelular e de estresse oxidativo nos animais dos grupos descritos. O tratamento com empagliflozina em diferentes doses se mostrou eficaz em reverter os prejuízos hemodinâmicos provocados pelo diabetes melittus, pelo infarto do miocárdio e pela associação de infarto e diabetes mellitus . Notou-se também, melhora da função ventricular pela ecocardiografia nos animais tratados (melhora de em média 20% na mudança fracional de área). Foi observada ainda, redução na deposição de colágeno no tecido ventricular (entre 50 e 60%) nas doses utilizadas de empaglifozina e mudanças na expressão das proteínas relacionadas ao manejo do cálcio intracelular e de matriz extracelular, assim como melhora do perfil antioxidante em animais tratados. Em conclusão, o tratamento com empaglifozina melhora a função ventricular nos animais infartados (sistólica e diastólica) e infartados diabéticos (diastólica e sistólica) provavelmente por redução da deposição de colágeno e modulação do estresse oxidativo e das proteínas associadas ao manejo do cálcioUndoubtedly, the leading causes of death in the global population are cardiovascular diseases, with Acute Myocardial Infarction (AMI) being the most significant clinical manifestation in our midst. Diabetes Mellitus (DM) is an endocrine disease extremely prevalent in the global population, capable of generating various cardiovascular complications, increasing the risk of AMI occurrence in patients. Clinical studies with empagliflozin, a selective inhibitor of sodium-glucose co-transporter in the kidneys, in patients with type 2 DM and cardiovascular disease have shown a significant reduction in mortality and the number of hospitalizations caused by cardiovascular diseases In this protocol, we tested the effect of different doses of empagliflozin on myocardial protection in different situations: in diabetic animals, infarcted animals, and diabetic-infarcted animals. For this purpose, male Wistar rats were divided into 10 groups: control, diabetics, diabetics treated with empagliflozin 3 mg/kg, diabetics treated with empagliflozin 10 mg/kg, infarcted, infarcted treated with empagliflozin 3 mg/kg, infarcted treated with empagliflozin 10 mg/kg, infarcted diabetics, infarcted diabetic treated with empagliflozin 3 mg/kg, and infarcted diabetic treated with empagliflozin 10 mg/kg. Metabolic, hemodynamic, echocardiographic, histological, expression of proteins related to intracellular calcium handling and extracellular matrix, and oxidative stress assessments were performed in animals from the described groups. Treatment with empagliflozin at different doses was effective in reversing the hemodynamic impairments caused by diabetes mellitus, myocardial infarction, and the combination of infarction and diabetes mellitus. There was also an improvement in ventricular function by echocardiography in treated animals (an average of 20% improvement in fractional area change). Furthermore, a reduction in collagen deposition in ventricular tissue (between 50 and 60%) was observed at the doses of empagliflozin used, along with changes in the expression of proteins related to intracellular calcium handling and extracellular matrix, as well as improvement in the antioxidant profile in treated animals. In conclusion, treatment with empagliflozin improves ventricular function in infarcted animals (systolic and diastolic) and infarcted diabetics (diastolic and systolic), likely due to reduced collagen deposition and modulation of oxidative stress and proteins associated with calcium handlingBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPIrigoyen, Maria Claudia CostaSilva, Bruno Durante da2023-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-02042024-145031/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-04-10T18:12:02Zoai:teses.usp.br:tde-02042024-145031Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-04-10T18:12:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Sabidamente, as principais causas de morte na população mundial, são as doenças cardiovasculares, sendo o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) a manifestação clínica mais expressiva em nosso meio. O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença de origem endócrina extremamente prevalente na população mundial e capaz de gerar diversas complicações cardiovasculares, elevando o risco de ocorrência do IAM nos pacientes. Durante estudos clínicos com a empagliflozina, inibidor seletivo do co-transportador de sódio e glicose nos rins, em pacientes com DM tipo 2 e portadores de doença cardiovascular, observou-se redução significativa da mortalidade e no número de hospitalizações causados pelas doenças cardiovasculares. Neste protocolo, testamos o efeito de diferentes doses de empagliflozina na proteção miocárdica em diferentes situações: em animais diabéticos, em animais infartados e em animais diabéticos infartados. Para tal, foram utilizados ratos wistar machos divididos em 10 grupos: controle, diabéticos, diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados, infartados e tratados com empagliflozina 3 mg/kg, infartados e tratados com empagliflozina 10 mg/kg, infartados e diabéticos, infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 3 mg/kg e infartados diabéticos e tratados com empagliflozina 10 mg/kg. Foram realizadas avaliações metabólicas, hemodinâmicas, ecocardiográficas, histológicas, expressão das proteínas relacionadas ao manejo de cálcio intracelular e de matriz extracelular e de estresse oxidativo nos animais dos grupos descritos. O tratamento com empagliflozina em diferentes doses se mostrou eficaz em reverter os prejuízos hemodinâmicos provocados pelo diabetes melittus, pelo infarto do miocárdio e pela associação de infarto e diabetes mellitus . Notou-se também, melhora da função ventricular pela ecocardiografia nos animais tratados (melhora de em média 20% na mudança fracional de área). Foi observada ainda, redução na deposição de colágeno no tecido ventricular (entre 50 e 60%) nas doses utilizadas de empaglifozina e mudanças na expressão das proteínas relacionadas ao manejo do cálcio intracelular e de matriz extracelular, assim como melhora do perfil antioxidante em animais tratados. Em conclusão, o tratamento com empaglifozina melhora a função ventricular nos animais infartados (sistólica e diastólica) e infartados diabéticos (diastólica e sistólica) provavelmente por redução da deposição de colágeno e modulação do estresse oxidativo e das proteínas associadas ao manejo do cálcio |
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