Prevalência de queixas de dores osteomusculares em motoristas de caminhão que trabalham em turnos irregulares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-16102009-163055/ |
Resumo: | Introdução: Os motoristas profissionais estão expostos a agravos em seu meio de trabalho que podem interferir em sua saúde física e mental. Objetivo: Estimar a prevalência de queixas de dores osteomusculares nos últimos 12 meses em motoristas de caminhão que trabalham em uma transportadora de cargas em horários irregulares e em motoristas que trabalham em horários fixo- diurno. Métodos: A população desse estudo constituiu-se de motoristas de caminhão do sexo masculino (n=460) com idade média de 39,8 anos. Os dados coletados, a partir de questionários, corresponderam a informações sobre aspectos sociodemográficos, estilo de vida, condições de saúde e aspectos do sono. A prevalência das queixas de dores osteomusculares foi estimada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e sua associação com as variáveis estudadas foi verificada pela análise de regressão uni e multivariada. O teste Hosmer- Lemeshow foi realizado para medir o ajuste (goodness-of-fit) do modelo de regressão logística da variável dor com um nível de significância de p menor que 0,05. Resultados: A maioria dos motoristas estudados (53,5 por cento) referiu algum tipo de sintoma de dor e 22 por cento relataram dores na semana antecedente à pesquisa. Os motoristas do horário irregular apresentaram prevalência mais elevada de queixas de dor quando comparados aos do horário diurno. Qualidade de sono e hábito de cochilar, assim como desconforto ao dirigir o caminhão foram fatores de risco independentes para dor nos últimos 12 meses na maioria dos modelos de regressão obtidos. Conclusões: O trabalho em horário irregular está relacionado à presença de queixas de dores osteomusculares. A associação das queixas de dores nos últimos 12 meses com a baixa qualidade de sono e o hábito de não cochilar, observada neste estudo, sugere que o sono de má qualidade contribui para a presença de dores nesta população. |
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Prevalência de queixas de dores osteomusculares em motoristas de caminhão que trabalham em turnos irregularesPrevalence of osteomuscular pain complaints among truck drivers who work in irregular shiftsDores OsteomuscularesMotoristas de CaminhãoNordic Musculoskeletal QuestionnaireOrganização do TrabalhoOsteomuscular PainQualidade de SonoQuestionário Nórdico de Sintomas OsteomuscularesSleep QualityTruck DriversWork OrganizationIntrodução: Os motoristas profissionais estão expostos a agravos em seu meio de trabalho que podem interferir em sua saúde física e mental. Objetivo: Estimar a prevalência de queixas de dores osteomusculares nos últimos 12 meses em motoristas de caminhão que trabalham em uma transportadora de cargas em horários irregulares e em motoristas que trabalham em horários fixo- diurno. Métodos: A população desse estudo constituiu-se de motoristas de caminhão do sexo masculino (n=460) com idade média de 39,8 anos. Os dados coletados, a partir de questionários, corresponderam a informações sobre aspectos sociodemográficos, estilo de vida, condições de saúde e aspectos do sono. A prevalência das queixas de dores osteomusculares foi estimada por meio do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares e sua associação com as variáveis estudadas foi verificada pela análise de regressão uni e multivariada. O teste Hosmer- Lemeshow foi realizado para medir o ajuste (goodness-of-fit) do modelo de regressão logística da variável dor com um nível de significância de p menor que 0,05. Resultados: A maioria dos motoristas estudados (53,5 por cento) referiu algum tipo de sintoma de dor e 22 por cento relataram dores na semana antecedente à pesquisa. Os motoristas do horário irregular apresentaram prevalência mais elevada de queixas de dor quando comparados aos do horário diurno. Qualidade de sono e hábito de cochilar, assim como desconforto ao dirigir o caminhão foram fatores de risco independentes para dor nos últimos 12 meses na maioria dos modelos de regressão obtidos. Conclusões: O trabalho em horário irregular está relacionado à presença de queixas de dores osteomusculares. A associação das queixas de dores nos últimos 12 meses com a baixa qualidade de sono e o hábito de não cochilar, observada neste estudo, sugere que o sono de má qualidade contribui para a presença de dores nesta população.Introduction: Truck drivers are exposed to risks of their work environment that can affect their physical and mental health. Objective: To estimate the prevalence of osteomuscular pain complaints, for the last 12 months, among truck drivers who work in irregular shifts compared to those who work in diurnal fixed shifts. Methods: The population studied included male truck drivers (n=460), mean age of 39.8 years old. The workers filled out questionnaires about socio-demographic aspects, life style, health status, and sleep characteristics. The prevalence of osteomuscular pain complaints was estimated using the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and its association to the variables studied was analyzed through univariate and multivariate regression. The Hosmer-Lemeshow was chosen to measure the adjustment (goodness-of-fit) of the logistic regression model of the variable pain with a significance level of p less than 0.05. Results: Most of the drivers studied (53.5 per cent) mentioned some kind of pain symptom, and 22 per cent reported pain during the week before the research. The higher prevalence of pain complaint was reported by drivers who work in irregular hours when compared to those who work in fixed shifts. Sleep quality and taking naps, as well as discomfort when driving a truck were independent risk factors for pain during the previous 12 months for most of the regression models obtained. Conclusions: Irregular working time is related to osteomuscular pain. The association of pain complaints during the previous 12 months with low sleep quality and not taking naps contributed to the manifestation of pain in this population.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMoreno, Claudia Roberta de CastroLemos, Lucia Castro2009-10-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-16102009-163055/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:00Zoai:teses.usp.br:tde-16102009-163055Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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