Recidiva do apinhamento ântero-superior nas más oclusões de classe I e classe II tratadas ortodonticamente sem extrações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guirro, Willian Juarez Granucci
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-22042009-113350/
Resumo: O presente estudo objetivou comparar retrospectivamente a estabilidade póscontenção do alinhamento dos incisivos ântero-superiores em pacientes Classe I e Classe II de Angle. A amostra consistiu-se de 38 pacientes de ambos os gêneros, tratados sem extrações e mecânica Edgewise. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 1 (Classe I) constituído por 19 pacientes (12 do gênero feminino e 7 do gênero masculino), com idade inicial média de 13,06 anos (d.p. = ± 1,27), portadores da má oclusão de Classe I com apinhamento ântero-superior inicial maior que 3mm. Grupo 2 (Classe II) apresentando 19 pacientes (14 do gênero feminino e 5 gênero masculino), com idade inicial de 12,54 (d.p. = ± 1,37), portadores da má oclusão de Classe II, e também com apinhamento ântero-superior inicial maior que 3mm. Foram medidos nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3), o índice de irregularidade de Little, as distâncias intercaninos e entre os primeiros e segundos pré-molares, a distância intermolares e o comprimento do arco superior. Após a obtenção dos dados, realizou-se a análise estatística. Para a comparação intragrupo nos 3 tempos de avaliação, utilizou-se a análise de variância a um critério de seleção, e em caso de resultado significante, o teste de Tukey. A comparação intergrupos foi realizada por meio de testes t independentes. Para verificação da presença de correlação entre a recidiva do apinhamento ântero-superior e a recidiva das variáveis: distâncias intercaninos, interpré-molares, intermolares e comprimento do arco, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Os resultados evidenciaram maior estabilidade do tratamento no grupo 2 (Classe II), pois durante o período pós-contenção, foi observada uma menor recidiva do apinhamento dos dentes ântero-superiores no grupo 2 (0,80mm) do que no grupo 1 (1,67mm). Concluiu-se que o tratamento do apinhamento dos dentes ântero-superiores é mais estável na má oclusão de Classe II do que na má oclusão de Classe I.
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spelling Recidiva do apinhamento ântero-superior nas más oclusões de classe I e classe II tratadas ortodonticamente sem extraçõesRelapse of maxillary anterior crowding in Class I and Class II malocclusion treated orthodontically without extractionsapinhamento ântero-superiormaxillary anterior crowdingrecidivarelapseO presente estudo objetivou comparar retrospectivamente a estabilidade póscontenção do alinhamento dos incisivos ântero-superiores em pacientes Classe I e Classe II de Angle. A amostra consistiu-se de 38 pacientes de ambos os gêneros, tratados sem extrações e mecânica Edgewise. A amostra foi dividida em dois grupos: Grupo 1 (Classe I) constituído por 19 pacientes (12 do gênero feminino e 7 do gênero masculino), com idade inicial média de 13,06 anos (d.p. = ± 1,27), portadores da má oclusão de Classe I com apinhamento ântero-superior inicial maior que 3mm. Grupo 2 (Classe II) apresentando 19 pacientes (14 do gênero feminino e 5 gênero masculino), com idade inicial de 12,54 (d.p. = ± 1,37), portadores da má oclusão de Classe II, e também com apinhamento ântero-superior inicial maior que 3mm. Foram medidos nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3), o índice de irregularidade de Little, as distâncias intercaninos e entre os primeiros e segundos pré-molares, a distância intermolares e o comprimento do arco superior. Após a obtenção dos dados, realizou-se a análise estatística. Para a comparação intragrupo nos 3 tempos de avaliação, utilizou-se a análise de variância a um critério de seleção, e em caso de resultado significante, o teste de Tukey. A comparação intergrupos foi realizada por meio de testes t independentes. Para verificação da presença de correlação entre a recidiva do apinhamento ântero-superior e a recidiva das variáveis: distâncias intercaninos, interpré-molares, intermolares e comprimento do arco, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. Os resultados evidenciaram maior estabilidade do tratamento no grupo 2 (Classe II), pois durante o período pós-contenção, foi observada uma menor recidiva do apinhamento dos dentes ântero-superiores no grupo 2 (0,80mm) do que no grupo 1 (1,67mm). Concluiu-se que o tratamento do apinhamento dos dentes ântero-superiores é mais estável na má oclusão de Classe II do que na má oclusão de Classe I.The present study aimed to retrospectively compare the postretention stability of maxillary anterior incisors alignment in Angle Class I and Class II patients. Sample comprised 38 patients of both genders, treated nonextraction and edgewise mechanics. Sample was divided into two groups: Group 1 (Class I) comprised 19 patients (12 females and 7 males), at a mean age of 13,06 years (d.p. = ± 1,27), with Class I malocclusion and initial maxillary anterior crowding greater than 3mm. Group 2 (Class II) comprised 19 patients (14 females and 5 males), at a mean age of 12,54 (d.p. = ± 1,37), with Class II malocclusion, and also with a initial maxillary anterior crowding greater than 3mm. It was measured the dental casts of pre (T1), posttreatment (T2) and postretention (T3), the Little irregularity index, intercanine distance and between first and second premolars, intermolar distance and maxillary arch length. After obtainment of data, the statistical analysis was performed. For intragroup comparison among the three times of evaluation, it was used the one-way ANOVA followed by Tukey test in case of a significant result. Intergroup comparison was performed by independent t tests. To verify the presence of correlation among the relapse of maxillary anterior crowding and the relapse of the variables: intercanine, interpremolar and intermolar distances and arch length, the Pearson correlation test was used. Results evidenced greater stability of treatment in group 2 (Class II), because during the postretention period, it was observed a lesser relapse of maxillary anterior crowding in group 2 (0,80mm) than in group 1 (1,67mm). It was concluded that treatment of maxillary anterior crowding is more stable in Class II malocclusion than in Class I malocclusion.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFreitas, Marcos Roberto deGuirro, Willian Juarez Granucci2009-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-22042009-113350/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:59Zoai:teses.usp.br:tde-22042009-113350Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:59Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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