Dimensionamento de pessoal de enfermagem do centro cirúrgico de um hospital do norte do Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22012014-113329/ |
Resumo: | Assegurar um quadro de trabalhadores adequado aos objetivos e finalidades da instituição constitui um desafio permanente, na medida em que se tomam, por referência, processos assistenciais qualificados. A presente pesquisa teve o objetivo de analisar o quantitativo de trabalhadores de enfermagem do Centro Cirúrgico de um hospital de ensino de um município do norte do Paraná. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo tipo estudo de caso. A população foi constituída por sete enfermeiros, 16 técnicos e 24 auxiliares de enfermagem que atenderam aos critérios de inclusão. O período de coleta compreende o período de agosto de 2011 a julho de 2012 e as fontes de coleta de dados foram a Diretoria de Recursos Humanos, Serviço de Estatística e arquivo documental da unidade. Para caracterização sociodemográfica e profissional dos participantes e da instituição, foram realizadas entrevistas e utilizado questionário estruturado. Para o cálculo de pessoal de enfermagem do Centro Cirúrgico, utilizou-se o modelo de dimensionamento desenvolvido por Possari (2001), baseado na metodologia de Gaidzinski (1998). A coleta de dados foi realizada, identificando-se inicialmente o tempo cirúrgico intraoperatório, seguido pelas etapas propostas no método: classificação das cirurgias segundo o porte cirúrgico; identificação do tempo de espera na recepção do Centro Cirúrgico, do tempo de limpeza da sala de operação e do tempo médio de assistência de enfermagem; determinação do percentual de cada categoria profissional; identificação da jornada de trabalho e identificação das ausências previstas e não previstas da equipe de enfermagem. Foram realizadas 5797 cirurgias, sendo 2666 eletivas e 3131 de urgência/emergência, sendo que, em relação ao porte cirúrgico, o maior percentual de cirurgias foi de porte I, com 43,4% (2518), seguida pelas de porte II, com 38,3% (2219), de porte III, com 12,2% (705), e de porte IV, com 7,2% (415). A quantificação do tempo médio de intraoperatório para as cirurgias eletivas apontou um tempo de 75,5 minutos para as cirurgias de porte I; 175,2 minutos, para as cirurgias de porte II; 293,2 minutos, para as cirurgias de porte III, e de 459,3 minutos, para as cirurgias de porte IV. A média geral de intraoperatório das cirurgias eletivas foi de 176,4 minutos. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de intraoperatório para o porte I foi de 83 minutos, para o porte II, de 170,2 minutos; para o porte III, de 290,7 minutos, e para as de porte IV, 469,6 minutos. A média geral de intraoperatório obtida para as cirurgias de urgência/emergência foi de 154,6 minutos. No período de estudo, a clínica que mais realizou cirurgias eletivas foi a Ortopedia, com 453 (17,0%) cirurgias, e, em relação às cirurgias de urgência/emergência, o Pronto Socorro Cirúrgico foi a clínica com maior volume cirúrgico, 810 (25,9%). O tempo médio total de assistência para as cirurgias eletivas foi de 5,9 horas, sendo 2,5 horas para o porte I; 5,8 horas para as de porte II, 9,8 horas para as de porte III e 16,7 horas para as de porte IV. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de assistência de enfermagem, segundo o porte cirúrgico, foi de 5,2 horas, sendo 2,8 horas para o porte I; 5,7 horas para o porte II; 9,7 horas para o porte III, e 15,7 horas para o porte IV. Utilizando as equações propostas por Possari (2001), projetou-se o quadro total de funcionários da equipe de enfermagem para o período intraoperatório, que foi composto por 42 profissionais, assim distribuídos: 6 enfermeiros e 36 auxiliares/técnicos de enfermagem. Esse resultado indicou um equilíbrio entre o quadro de pessoal existente e o projetado pelo modelo utilizado. Recomenda-se, entretanto, que cada instituição e cada unidade de Centro Cirúrgico realize sua investigação de modo a obter um quantitativo de profissionais compatível com as demandas e na perspectiva da realidade institucional |
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Dimensionamento de pessoal de enfermagem do centro cirúrgico de um hospital do norte do ParanáDimension of nursing staff in the operating room in a hospital in the north of ParanáAdministração de recursos humanos em hospitaisCentro cirúrgico hospitalarDownsizing organizacionalEnfermagemHospital Surgical CenterHuman resource management in hospitalsNursingNursing staffOrganizational downsizingRecursos humanos de enfermagemAssegurar um quadro de trabalhadores adequado aos objetivos e finalidades da instituição constitui um desafio permanente, na medida em que se tomam, por referência, processos assistenciais qualificados. A presente pesquisa teve o objetivo de analisar o quantitativo de trabalhadores de enfermagem do Centro Cirúrgico de um hospital de ensino de um município do norte do Paraná. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo tipo estudo de caso. A população foi constituída por sete enfermeiros, 16 técnicos e 24 auxiliares de enfermagem que atenderam aos critérios de inclusão. O período de coleta compreende o período de agosto de 2011 a julho de 2012 e as fontes de coleta de dados foram a Diretoria de Recursos Humanos, Serviço de Estatística e arquivo documental da unidade. Para caracterização sociodemográfica e profissional dos participantes e da instituição, foram realizadas entrevistas e utilizado questionário estruturado. Para o cálculo de pessoal de enfermagem do Centro Cirúrgico, utilizou-se o modelo de dimensionamento desenvolvido por Possari (2001), baseado na metodologia de Gaidzinski (1998). A coleta de dados foi realizada, identificando-se inicialmente o tempo cirúrgico intraoperatório, seguido pelas etapas propostas no método: classificação das cirurgias segundo o porte cirúrgico; identificação do tempo de espera na recepção do Centro Cirúrgico, do tempo de limpeza da sala de operação e do tempo médio de assistência de enfermagem; determinação do percentual de cada categoria profissional; identificação da jornada de trabalho e identificação das ausências previstas e não previstas da equipe de enfermagem. Foram realizadas 5797 cirurgias, sendo 2666 eletivas e 3131 de urgência/emergência, sendo que, em relação ao porte cirúrgico, o maior percentual de cirurgias foi de porte I, com 43,4% (2518), seguida pelas de porte II, com 38,3% (2219), de porte III, com 12,2% (705), e de porte IV, com 7,2% (415). A quantificação do tempo médio de intraoperatório para as cirurgias eletivas apontou um tempo de 75,5 minutos para as cirurgias de porte I; 175,2 minutos, para as cirurgias de porte II; 293,2 minutos, para as cirurgias de porte III, e de 459,3 minutos, para as cirurgias de porte IV. A média geral de intraoperatório das cirurgias eletivas foi de 176,4 minutos. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de intraoperatório para o porte I foi de 83 minutos, para o porte II, de 170,2 minutos; para o porte III, de 290,7 minutos, e para as de porte IV, 469,6 minutos. A média geral de intraoperatório obtida para as cirurgias de urgência/emergência foi de 154,6 minutos. No período de estudo, a clínica que mais realizou cirurgias eletivas foi a Ortopedia, com 453 (17,0%) cirurgias, e, em relação às cirurgias de urgência/emergência, o Pronto Socorro Cirúrgico foi a clínica com maior volume cirúrgico, 810 (25,9%). O tempo médio total de assistência para as cirurgias eletivas foi de 5,9 horas, sendo 2,5 horas para o porte I; 5,8 horas para as de porte II, 9,8 horas para as de porte III e 16,7 horas para as de porte IV. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de assistência de enfermagem, segundo o porte cirúrgico, foi de 5,2 horas, sendo 2,8 horas para o porte I; 5,7 horas para o porte II; 9,7 horas para o porte III, e 15,7 horas para o porte IV. Utilizando as equações propostas por Possari (2001), projetou-se o quadro total de funcionários da equipe de enfermagem para o período intraoperatório, que foi composto por 42 profissionais, assim distribuídos: 6 enfermeiros e 36 auxiliares/técnicos de enfermagem. Esse resultado indicou um equilíbrio entre o quadro de pessoal existente e o projetado pelo modelo utilizado. Recomenda-se, entretanto, que cada instituição e cada unidade de Centro Cirúrgico realize sua investigação de modo a obter um quantitativo de profissionais compatível com as demandas e na perspectiva da realidade institucionalEnsuring an adequate cadre of professionals for the objectives and purposes of the institution is a permanent challenge because qualified care processes are taken by reference. This study aimed to analyze the quantitative nursing staff of the Surgical Center of a teaching hospital in a city in the north of Paraná. This study uses a quantitative approach, of a cross- sectional, descriptive type like a study case. The population consisted of seven nurses, 16 technicians and 24 nursing assistants who met the inclusion criteria. The collecting period covers the period from August, 2011 to July, 2012 and the sources of data were the Human Resources Department, Bureau of Statistics and archive documentary unit. Interviews by using structured questionnaires were conducted for social demographic and professional characterization of the participants and the institution. For the calculation of the nursing staff of the Surgical Center, it was used the dimensional modeling developed by Possari (2001) based on the methodology of Gaidzinski (1998). The data collection was performed at first identifying intraoperative surgical time followed by the steps in the proposed method: classification of the kind of surgery, identification of the waiting time in the Surgical Center reception, the cleaning time of the operating room and the nursing care average time, establishing the percentage of each professional category, identification of the workday and identification of planned and unplanned absences of the nursing team. According to the number of surgeries performed, they were 5797. It means that 2666 were elective and 3131 were urgent or of emergency. In relation to the size of the surgery, the highest percentage of surgeries was size I with 43.4 % (2518), followed by size II with 38.3 % (2219), size III with 12.2 % (705) and size IV with 7.2 % (N415). The intraoperative for the elective surgery showed a time of 75.5 minutes for surgeries sized I, 175.2 minutes for surgeries of size II , 293.2 minutes for surgeries of size III and 459.3 minutes for the surgeries size IV . The intraoperative average time in elective surgery was 176.4 minutes. For urgent surgeries / emergencies, the intraoperative time for size I was 83.0 minutes, for size II, 170.2 minutes, 290.7 minutes for size III and 469.6 minutes for size IV. The intraoperative average time obtained for urgent surgeries / emergencies was 154.6 minutes. During the study, the clinic that more performed elective surgeries was the Orthopaedics with 453 (17.0%) and the Emergency Surgical Clinic also had a greate surgical volume, 810 (25.9%). The total assistance for elective surgery was 5.9 hours, 2.5 hours for size I, 5.8 hours for size II, 9.8 hours for the size III and 16.7 hours for size IV. For urgent surgeries / emergencies, the average nursing care according to the surgical duration was 5.2 hours, 2.8 hours for size I, 5.7 hours for size II, 9.7 hours for size III and 15.7 hours for size IV. By using the equations proposed by Possari (2001), it was designed the total nursing staff for the intraoperative period, which was composed of 42 professionals, distributed as follows: 6 nurses and 36 nursing technicians. This result indicated a balance between existing staff and the one designed by the model. However, it is recommended that each institution and each Surgical Center unit conduct their own research in order to get a quantitative of professional compatible with the demands and the prospect of their institutional realityBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLaus, Ana MariaTillvitz, Luciana Regina2013-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-22012014-113329/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:02Zoai:teses.usp.br:tde-22012014-113329Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Assegurar um quadro de trabalhadores adequado aos objetivos e finalidades da instituição constitui um desafio permanente, na medida em que se tomam, por referência, processos assistenciais qualificados. A presente pesquisa teve o objetivo de analisar o quantitativo de trabalhadores de enfermagem do Centro Cirúrgico de um hospital de ensino de um município do norte do Paraná. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de corte transversal, descritivo tipo estudo de caso. A população foi constituída por sete enfermeiros, 16 técnicos e 24 auxiliares de enfermagem que atenderam aos critérios de inclusão. O período de coleta compreende o período de agosto de 2011 a julho de 2012 e as fontes de coleta de dados foram a Diretoria de Recursos Humanos, Serviço de Estatística e arquivo documental da unidade. Para caracterização sociodemográfica e profissional dos participantes e da instituição, foram realizadas entrevistas e utilizado questionário estruturado. Para o cálculo de pessoal de enfermagem do Centro Cirúrgico, utilizou-se o modelo de dimensionamento desenvolvido por Possari (2001), baseado na metodologia de Gaidzinski (1998). A coleta de dados foi realizada, identificando-se inicialmente o tempo cirúrgico intraoperatório, seguido pelas etapas propostas no método: classificação das cirurgias segundo o porte cirúrgico; identificação do tempo de espera na recepção do Centro Cirúrgico, do tempo de limpeza da sala de operação e do tempo médio de assistência de enfermagem; determinação do percentual de cada categoria profissional; identificação da jornada de trabalho e identificação das ausências previstas e não previstas da equipe de enfermagem. Foram realizadas 5797 cirurgias, sendo 2666 eletivas e 3131 de urgência/emergência, sendo que, em relação ao porte cirúrgico, o maior percentual de cirurgias foi de porte I, com 43,4% (2518), seguida pelas de porte II, com 38,3% (2219), de porte III, com 12,2% (705), e de porte IV, com 7,2% (415). A quantificação do tempo médio de intraoperatório para as cirurgias eletivas apontou um tempo de 75,5 minutos para as cirurgias de porte I; 175,2 minutos, para as cirurgias de porte II; 293,2 minutos, para as cirurgias de porte III, e de 459,3 minutos, para as cirurgias de porte IV. A média geral de intraoperatório das cirurgias eletivas foi de 176,4 minutos. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de intraoperatório para o porte I foi de 83 minutos, para o porte II, de 170,2 minutos; para o porte III, de 290,7 minutos, e para as de porte IV, 469,6 minutos. A média geral de intraoperatório obtida para as cirurgias de urgência/emergência foi de 154,6 minutos. No período de estudo, a clínica que mais realizou cirurgias eletivas foi a Ortopedia, com 453 (17,0%) cirurgias, e, em relação às cirurgias de urgência/emergência, o Pronto Socorro Cirúrgico foi a clínica com maior volume cirúrgico, 810 (25,9%). O tempo médio total de assistência para as cirurgias eletivas foi de 5,9 horas, sendo 2,5 horas para o porte I; 5,8 horas para as de porte II, 9,8 horas para as de porte III e 16,7 horas para as de porte IV. Para as cirurgias de urgência/emergência, o tempo médio de assistência de enfermagem, segundo o porte cirúrgico, foi de 5,2 horas, sendo 2,8 horas para o porte I; 5,7 horas para o porte II; 9,7 horas para o porte III, e 15,7 horas para o porte IV. Utilizando as equações propostas por Possari (2001), projetou-se o quadro total de funcionários da equipe de enfermagem para o período intraoperatório, que foi composto por 42 profissionais, assim distribuídos: 6 enfermeiros e 36 auxiliares/técnicos de enfermagem. Esse resultado indicou um equilíbrio entre o quadro de pessoal existente e o projetado pelo modelo utilizado. Recomenda-se, entretanto, que cada instituição e cada unidade de Centro Cirúrgico realize sua investigação de modo a obter um quantitativo de profissionais compatível com as demandas e na perspectiva da realidade institucional |
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